Clesio Salvaro, Daniel Freitas, Jorge Boeira, Geovania de Sá.

São os nomes de Criciúma para "jogar" a eleição majoritária de 2022.
São os nomes especulados, as apostas de momento.

Salvaro é o “pole position”.
Prefeito de Criciúma no terceiro mandato, campeão de votos, liderança reconhecida por aliados e adversários em todo o sul.
Além disso, é o principal ativo eleitoral do seu partido, o PSDB, em Santa Catarina.
É forte candidato a Governador ou a Vice.
Mas, ele resiste em assumir uma candidatura. Pelo menos para consumo externo.
Ou, pelo menos por enquanto.

Daniel Freitas se apresentou para ser candidato ao Senado pelo “time de Bolsonaro”.
É deputado federal “vice-campeão de votos” da eleição de 2018, quando fez quase 150 mil votos (só ficou atrás do deputado Helio Costa). Foi votado em todo o estado.
Pode também ser candidato a Vice-governador.

Jorge Boeira e Geovania de Sá são citados apenas nos bastidores.
Boeira foi três vezes deputado federal, é empresário, e quase foi candidato a vice-governador em 2018.
Geovânia é deputada federal de segundo mandato, foi votada em todos os municípios do estado em 2018, dobrou sua votação de uma eleição para a outra, é presidente estadual do PSDB, evangélica, liderança respeitada da igreja Assembléia de Deus.

Os dois são citados como alternativas para vice.
 
É o que temos para o momento.

Criciúma precisa aproveitar o processo eleitoral de 2022 para voltar ao núcleo de poder do estado.

Criciúma teve governador pela primeira vez na década de 50. Heriberto Hülse.
Ele foi eleito vice, mas virou governador porque Jorge Lacerda faleceu em acidente aéreo.
Assumiu em junho de 1958, ficou no cargo até janeiro de 1961.

Heriberto é pai de Rui Hülse, que foi prefeito de Criciúma e deputado estadual.
Na época que o pai assumiu o governo, Rui era deputado e foi presidente da Assembléia Legislativa.

Mas, Heriberto assumiu por uma circunstância. Literalmente por acidente.
Em foi lá em 1958.

Criciúma só voltou a ter governador em abril de 2006.
Eduardo Moreira era vice e assumiu porque o governador Luiz Henrique da Silveira renunciou para disputar reeleição. Ficou até dezembro.

Em abril de 2018, Eduardo assumiu de novo como governador por nove meses.
Era vice de Raimundo Colombo, que renunciou para disputar a reeleição.  

Na década de 90, teve José Augusto Hülse como vice-governador.
Zé, sobrinho de Heriberto, primo de Rui Hülse.
Mas, ele ficou vice até o fim do mandato.
Paulo Afonso Vieira, o governador, mesmo tendo disputado a reeleição, não renunciou.

E foi só.

Na eleição passada, 2018, Criciuma só elegeu deputados.
Deputados podem trabalhar, se empenhar, se desdobrar, mas são deputados. Poder limitado.
Terão a influência que for permitida no núcleo de decisões do governo.

Deputados podem até participar do núcleo de decisões, mas até enquanto quem manda permitir.
E quem manda é o chefe do executivo. O governador.
As vezes também o vice tem poder, mas depende da relação com o comandante.

Criciúma precisa aproveitar a eleição de 2022 para se colocar de novo no núcleo de poder.
 
Investimentos fora do “previsível” só virão se tiver olhar diferenciado do comando do governo para a cidade.

Entenda-se fora do previsível o que vai além da pavimentação de estrada, construção de ponte, e coisas do gênero.

Direcionar uma montadora de veículos ou alguma outras grande industria para o sul para Criciúma ou região, por exemplo, só se tiver governador ou um vice com influência.

Um caso concreto, da hora:
Alguém tem duvida que se a Usina Jorge Lacerda estivesse em Joinville, e Luiz Henrique fosse o governador, o assunto já estaria resolvido ?

Os sinais estão indicando um início no processo de retomada da normalidade a partir de outubro ou final de setembro talvez. O número de vacinados está aumentando no estado e aqui na região de Criciúma.

O número de contaminados está começando a cair, de internados também. Tenho lido muito sobre isso e ouvido técnicos estudiosos a respeito. Todo mundo quer saber: onde está essa luz no fim do túnel?

O governo catarinense projeta a vacinação do percentual necessário para começar a considerar a imunização a partir do final de setembro. É uma previsão boa e otimista. 

Já estão definidos os modelos para a volta de grandes eventos e shows que podem ser liberados no final do ano. Lá fora, a vida já está voltando para o eixo. Estamos vendo jogos da Eurocopa com público no estádio, por exemplo. 
Por lá tem shows, público nas ruas, bares, restaurantes, praças e nos parques. Nós vamos chegar nisso também. Apesar dos pesares, estamos indo. Em meio aos trancos e barrancos, mas estamos indo. 

É preciso, no entanto, continuar tomando cuidado. Estamos perto da porta de saída, mas ainda suscetíveis ao vírus. Tem que vacinar e fazer as duas doses, não tem porque não.

E, mesmo vacinado, tem que continuar se cuidando.  
 

Eduardo Moreira foi na prefeitura para incentivar o prefeito Clesio Salvaro a disputar a eleição de 2022 para governador ou vice.

Disse que o prefeito está no seu melhor momento, é reconhecido no estado como maior liderança política do sul, e que não deve perder a oportunidade.

O próprio Eduardo confirmou a conversa na Som Maior hoje cedo.

A iniciativa do ex-governador chama a atenção e se configura como fato politico relevante por dois motivos.

Primeiro, porque são de partidos diferentes. Eduardo é do MDB, Clesio do PSDB.

Mas, principalmente pelo passado entre eles, marcado por tiroteios verbais.

Uma década atrás, seria absolutamente inimaginável uma conversa do tipo entre eles.

Mas, Eduardo dá demonstração de elevado espírito público ao tomar a iniciativa de procurar o prefeito para esse tipo de conversa, e os dois passam para o público (e os eleitores) que enterraram o passado de brigas.

Para a região, é importante.

A sinalização para um entendimento entre adversários por uma candidatura majoritária da região faz mais viável a possibilidade de voltar ao núcleo de poder do estado.

Na Som Maior, hoje, Eduardo falou sobre isso (a importância de volta ao núcleo de poder), e lembrou de obras e ácões que a cidade teve nos seus tempos de vice-governador, e de representantes da região que levou para o governo.

"Todos reconhecem que o Clesio é hoje a principal força política do sul. É o momento dele, e ele não deve deixar passar em branco", disse. 

Eduardo está encaminhando sua candidatura a deputado estadual, garantiu que o MDB terá candidato a governador, que será definido em prévias entre Dario Berger e Antidio Luneli. "Eu defendo o Dário, mas sou amigo do Antidio, e se o partido se definir por ele, será o meu candidato", acrescentou.

Bem recebido

Eduardo disse na entrevista que o governador Carlos Moisés será bem recebido no MDB, se decidir se filiar.

Mas, garantiu que não existem conversações em andamento para isso.

"Ele está tratando bem o MDB, mantêm boas relações com deputados e prefeitos, e me liga de vez em quando para trocar idéias. Se ele decidir entrar no MDB tenho convicção que será bem recebido, sim". afirmou.

Abaixo, a entrevista na íntegra que Upiara Boschi e eu fizemos hoje na Som Maior com Eduardo Moreira. 

Criciúma nasceu lá atrás com a localidade de Araranguá. Depois disso virou distrito até se emancipar, crescer e se tornar forte na indústria. 

E, com a energia do seu povo, virou a maior cidade do grande Sul do Estado Catarinense. Ainda com o dobro da população e movimentação econômica que é a segunda colocada.

Mas hoje: o que quer e do que precisa para continuar com o pé no acelerador, crescendo, avançando e oferecendo cada vez melhor condição de vida?

Já foi capital do carvão e por isso pegou elevador para cima. Pelo carvão e pelo estilo empreendedor do seu povo nasceram outras tantas atividades industriais, empresariais e negócios. 

Hoje não tem mais carvão, mas é marcada por uma força produtiva diversificada. Mas claro, tem carências e necessidades.

O pulso do empreendedor criciumense, pulsa. Ele quer crescer e avançar. 
 

Os dirigentes do PSDB da AMREC (municipios da região carbonífera) decidiram agora à noite iniciar um movimento pelo fortalecimento da candidatura do prefeito Clesio Salvaro a Governador.

O prefeito não estava na reunião.

De acordo com Wagner Espíndola, presidente do PSDB de Criciúma, o assunto não estava na pauta, mas foi levantado pelos participantes da reunião, que definiram pelo lançamento do movimento.

O próximo passo será a ampliação do movimento com municipios da AMREC (vale do Araranguá) e AMUREL (região de Tubarão).

Os diririgentes tucanos já batizaram o movimeto de "a força do sul".

Antes disso, os dirigentes tucanos se reuniram com os cinco pré-candidatos a deputados estadual.

Doia Gugluelmi justificou ausêncua. Estavam presentes Cleiton Salvaro, Acelio Casagrande, Aroldinho Frigo e Arleu da Silveira.

Ficou deliberado que um prazo de 45 dias para que os candidatos visitem as bases na região e conversem entre si para tentar um consenso de escolha de candidatura a deputado estaudal.

Também ficou acertado será definido na reunião que será em Siderópolis, no dia 16, se a AMREC terá 1 ou 2 candidatos a deputado estadual.

O ex-prefeito de Içara, Murialdo Canto Gastaldon, MDB, será nomeado para uma assessoria da direção estadual da Casan.

Nomeação está definida, mas o ato será publicado nos próximos dias.

Murialdo acompanhou hoje o ex-governador Eduardo Moreira no roteiro de visitas e reuniões que fez em Criciúma.

Na reunião que tiveram com o prefeito Clesio Salvaro, a nomeação de Murialdo para a Casan foi citada.

Eduardo está cumprido agenda para tratar de sua candidatura a deputado estadual.

Outra nomeação definida na estrutura do governo do estado é de Marcos Favro como novo coordenador regional de Meio Ambiente, que corresponde à chefia regional do IMAS (Instituto de Meo Ambiente), antiga Fatma.

Marcos é técnico efetivo do Instituto.

A sua nomeação já está publicada no Diário Oficial (ato 145/2021).

O projeto de duplicação da BR -101 do Sul do Estado prevê um túnel para passagem de veículos no Morro dos Cavalos. Mas a obra não foi liberada porque tem índios no local. Antes, durante e depois da obra de duplicação: muita conversa e muita reunião, mas nada resolvido!

O Ronaldo Benedet era deputado federal pelo sul e teve a ideia de sugerir uma terceira pista naquele local, para desafogar o trânsito. Com a BR-101 duplicada em todo o restante do Sul do Estado, o Morro dos Cavalos seria transformado em um gargalo. 

Isso foi feito e deu resultado. Deu tão certo que depois ele sugeriu mais duas pistas na passagem pelo Morro dos Cavalos. Mas o túnel até hoje não foi liberado.

Ontem durante a manhã, no tráfego intenso de caminhões, ônibus, carros pequenos e ambulâncias, os índios trancaram tudo na BR-101. Invadiram para fazer um protesto.

A motivação é que eles querem a demarcação diária para a comunidade indígena. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local apenas para acompanhar e dar segurança. Tudo ficou fechado até meio dia, além de fecharem no fim da tarde.

Pessoas que não tinham nada a ver com o assunto tiveram que ficar esperando sem saber o que fazer. Isso não pode continuar assim. 

Por que não fazer um protesto na Assembleia Legislativa, na sede do Governo Catarinense, Justiça Federal ou do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT)?

O Estado Catarinense já perdeu muito com essa situação. Sem entrar no mérito dos pleitos dos índios, o “x” da questão é que tem que resolver. 

Candidatos e possíveis candidatos estão a se movimentar para as eleições do ano que vem. Mas de novo: Criciúma e região vão eleger apenas deputados? 

Precisam aproveitar o processo eleitoral de 2022 para voltar ao núcleo de Poder do Estado. Voltar ao andar de cima. 

Eleger governador ou vice, porque isso garante presença efetiva na mesa de decisões do Estado.  

O único governador que Criciúma teve, foi Heriberto Hülse. Foi eleito a vice, mas assumiu em substituição ao governador Jorge Lacerda, que faleceu em um acidente aéreo.

Heriberto Hülse assumiu em 1958 e ficou no cargo até janeiro de 1961.

Depois Criciúma elegeu vices. Mas na eleição passada, só foram deputados. 

Deputados podem trabalhar, se empenhar e se desdobrar, mas são deputados. Tem influência limitada, aquela que é permitida pelo núcleo de decisões do governo. 

Investimentos fora do previsível só virão pra cá se tiver um olhar diferenciado do comando do governo. 

É além da pavimentação de estrada e construção de ponte, que o Estado vai fazer mais cedo ou mais tarde. É trazer uma montadora de veículos para a região, por exemplo, ou grande indústria para o Sul de Santa Catarina. 

Mas para isso, precisa da decisão do governo. 

Os vereadores de Criciúma acabaram de aprovar as contas do ex-prefeito Márcio Búrigo, PP, relativas ao exercício de 2016, último ano do mandato.

Para aprovar as contas, os vereadores rejeitaram parecer do Tribunal de Contas que foi dado pela rejeição das contas.

O parecer do Tribunal foi baseado no descumprimento da lei de responsabilidade fiscal pelas contas a pagar (em torno de r$ 100 milhões) que ficaram pendentes para o mandato seguinte.  

As contas foram aprovadas por 14 votos a 3.

Para aprovar as contas e rejeitar o parecer do Tribunal eram necessários 12 votos (2/3 do total de vereadores).

Vários vereadores se manifestaram contra e a  favor das contas.

O prefeito de Chapecó, João Rodrigues, derrubou duvidas e especulações que ainda existiam sobre sua intenção de disputar o Governo em 2022.

Na reunião da direção estadual do PSD com prefeitos, vices e deputados, em Florianópolis, anunciou em discurso de forte conteúdo político que é candidato e que não vai recuar.

"Agora que entrei no jogo, não saio mais", disse.

Nos bastidores, circulava que ele teria sido incentivado pelo presidente Jair Bolsonaro, com quem esteve no fim de semana em Chapecó.

Antes dele, o ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, que já está correndo o estado como candidato, reafirmou sua intenção.

O ex-governador Raimundo Colombo, também.

Mas, Colombo foi além.

Ele defendeu que o partido time posição politica em relação ao governo de Carlos Moisés e se posicione na oposição.

Colombo disse que compreende que os prefeitos busquem estabelecer relação com o Governo Moisés, em busca de recursos, convênios e ações partilhadas. Mas repetiu que isso não pode imepdir o partido de assumir posição política.  

“Quando fui prefeito, era prefeito de todos. Quando fui governador, era governador de todos. Sempre busquei a melhor convivência possível para ajudar o meu estado, buscando parcerias e convênios. Do ponto de vista administrativo, é procedimento legítimo, correto e democrático. Agora, do ponto de vista político, ou o partido se posiciona e faz um projeto independente ou não existe projeto”, afirmou.

Está eleita a nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), a maior representação do setor produtivo catarinense. Está eleita, definida e anunciada. 

O presidente Mário Cezar foi reeleito. Merecido, pois fez um bom mandato e representa bem a indústria do setor. De Criciúma e do Sul, a principal posição na diretoria, é vice-presidente regional sul, cargo para onde foi escalado José Carlos Sprícigo - CEO da Librelato. O Sul está muito bem representado lá. 

Sprícigo tem estatura, postura, conhecimento e capacidade para ser presidente da FIESC até. Os outros cargos e empresários da região que estão escalados em outras funções, também são muito qualificados e lá estão por méritos. 

São cargos do Conselho Fiscal, Titular Suplente e em diretorias de assuntos estratégicos da Federação. Mas repito: a principal posição do Sul, na diretoria, é a vice-regional sul. 

Não se trata de quem está lá pelo sul, mas onde está. O sul está de novo na antessala do poder da Federação das Indústrias.  

O deputado federal Helio Costa, campeão de votos em 2018, está participando agora de reunião do PSD na Capital e acaba de anunciar decisão de se filiar no partido.

Helio foi eleito pelo PRB em 2018 com 179.307 votos. Depois o partido passou a se chamar Republicanos.

O PSD está fazendo reunião agora no auditório do Faial Hotel, Florianópolis. com deputados, prefeitos, vices e a executiva estadual para discutir a preparação para a eleição de 2022.

Estamos de novo nos comunicando por esse equipamento forte que é o rádio, por uma estação dele. 

O rádio que vence desafios e enfrenta dificuldades com tudo que aconteceu - havia dúvidas se teria queda de audiência nos últimos tempos. 

Teve a onda das redes sociais, depois ainda veio a pandemia e então o questionamento: como o rádio vai sair de tudo isso?

Os dados apurados por pesquisas apontam que a audiência do rádio aumentou nos últimos anos. Apesar de todas as dúvidas, a audiência aumentou mais que a média do país, em 30%. 

Este veículo acompanha as pessoas no dia a dia, dentro e fora de casa. Trata o que as pessoas precisam e querem conhecer. Atualmente, em média 70% das pessoas escutam rádio, ouvem música ou informação, mas ouvem.

O rádio não é gerador ou passador de Fake News, está vencendo e, sobreviveu a mais um momento: a guerra das Fake News.
 

Minha relação com a Unesc começou como acadêmico.
Ela era Fucri (Fundação Educacional de Criciúma), tinha apenas 1 mil alunos e meia dúzia e cursos.
Uma estrutura física relativamente simples.

Foi a Fucri quem me trouxe para Criciúma, vindo de Ararangua, onde nasci.

Conheci grandes gestores da universidade.
Professor Alfredo Veiga Neto, por exemplo. Um intelectual, visionário, que prendia a atenção de todos cada vez que começava a falar.
Nunca falava na onda daquele dia. Estava sempre anos e anos à frente.

Conheci o professor Rodeval Aves, que foi do primeiro time, um apaixonado pela Fucri.

Convivi com pessoas inesquecíveis, como o Valmiré Veiga e a Enedir Meller, que faziam da Fucri a sua vida.
E tantos e tantos outros.

Tive professores que marcaram para a vida. Como Leonora Petri, Edson Rodrigues, Norberto Zaniboni, Antônio Milioli, Nivaldo Goulart.

Na Fucri, participei ativamente do movimento estudantil, na defesa da redução das mensalidades, melhores condições de ensino e autonomia da universidade.
Na época, a Fucri era vinculada à prefeitura e diretamente ao gabinete do prefeito.
O prefeito nomeava o diretor.
Era inevitável a relação política e dependente.
A universidade precisava romper as amarras para crescer.
 
A defesa da autonomia se espalhou, ganhou corpo e seguiu depois que me desliguei da Fucri.
De fora, acompanhei os movimentos que se seguiram.
E aplaudi, comemorei efusivamente, o processo de transformação em universidade.
Porque era evidente que estava sendo aberta a porta para o crescimento.

Hoje a Unesc reúne em torno de 12 mil pessoas, entre acadêmicos, professores e servidores.
Está consolidada.
 
Outras fundações educacional que seguiram o modelo antigo, vinculadas às prefeituras, com interferência política, acabaram pagando caro. Foram à lona, inclusive.

Hoje a Unesc é a única universidade comunitária do sul do estado.
Não é um negócio. Não é uma empresa que vende conteúdo e dá diploma.

A Unesc não tem dono, não tem vínculo nenhum.
Os seus dirigentes são eleitos, pelo voto direto e universal.
Cada cabeça vale um voto. Processo inédito no país.

100% da receita gerada pela Unesc é aplicada na Unesc.
É feito investimento pesado em pesquisa.

Diariamente, a Unesc garante uma infinidade de serviços gratuitos às pessoas.
Desde as clinicas, até a assessoria no direito. Mais ou menos duas dezenas de programas e projetos.

Mais a graduação, e cursos de pós, mestrado, doutorado, especializações muitas.

Na pandemia, a Unesc deixou evidente mais uma vez a sua importância, e porque é diferente, sob o comando da professora reitora Luciane Ceretta, uma guerreira, obstinada, determinada, focada.
A propósito, Ceretta fez a universidade ainda maior, e mais sólida.

A “nossa universidade” chegou aos 53 anos.
Eu a conheci quando tinha apenas 9 anos. E estabeleceu-se uma relação que se mantêm viva e forte.
Fui testemunha das suas empreitadas. As dificuldades superadas. As pedras que colocaram no seu caminho que tiveram que ser retiradas.
Muitas vezes, por motivações políticas, ou interesses menores, tentaram atacar a Unesc. Mas, os que fizeram, ficaram falando sozinho. E morderam a língua.

A Unesc é hoje uma das principais marcas da cidade e região.
Tem prestado serviço importantíssimo.
Conseguiu se fazer respeitar. Foi reconhecida.

Volta o debate em Criciúma sobre o 4 de dezembro, feriado de Santa Bárbara, um dia que não faz mais sentido atualmente. Isso foi instituído na cidade quando era capital nacional do carvão, porque existiam várias minas e milhares de trabalhadores. A categoria dos mineiros era uma das mais avançadas no município

Tínhamos grandes romarias, grandes festas, mas faz tempo que Criciúma não tem sequer uma mina de carvão. Esse feriado poderia ser trocado pelo 4 de novembro, dia da emancipação da cidade, por exemplo. 

A cidade tem um número de feriados que pode ter durante o ano, então daria para ser estabelecido um outro feriado ou deixar a data para uma carta na manga. Primeiro precisam rever para depois ser tratado com tempo. Ninguém quer tomar a iniciativa por medo. 

A Câmara de Vereadores tráz de novo o assunto para pauta, mas tem que decidir . Precisa ser um assunto conclusivo e ser tratado sem medo. 
 

Neste período de pandemia recebemos um turbilhão de mensagens todos os dias, com vários objetivos e sentidos. São dúvidas, perguntas e informações. 

Temos recebido também pedidos de apoio. Pessoas que não sabem mais a quem recorrer. Possuem vizinhos e colegas de trabalho que não aceitam as regras nesse momento tão delicado. 

Peguei uma dessas mensagens que dizia “estamos tendo dificuldade em nosso condomínio perante ao uso coletivo de máscaras em área comum e o síndico do prédio disse que não pode multar porque não faz parte da regra do condominio”. 

Que situação! O que fazer nesse caso? O uso de máscara e outras medidas é de lei estadual. 
Não precisa se alimentar de dados, números e estatísticas de televisão. Converse com os médicos que trabalham no hospital da cidade. Não venham com ideologia política de direita ou esquerda.  

Tem uma lista com grandes casos importantes em nosso meio, de pessoas que resistiram a isso e se deram mal. Quem não faz o uso, está oferecendo risco a si mesmo e levando para quem faz parte do seu convívio.

O vereador Arleu da Silveira, presidente da Câmara de Vereadores de Criciúma, anunciou hoje que não vai disputar a indicação no PSDB para ser candidato a deputado estadual.

Ele disse que se apresentou como alternativa para o entendimento. Mas, descarta disputar no voto com os outros postulantes.

"Já comuniquei o prefeito Clesio (Salvaro) e o presidente do partido, Vagner Espindola, que se não vou participar de disputa. Ou é para ser candidato por entendimento, para unir, ou fico de fora", disse.

A afirmação foi feita hoje na rádio Som Maior FM, onde o vereador foi entregar a Moção de Aplauso pelo 34 anos da emissora, acompanhado de outros vereadores.

O PSDB anunciou processo para escolha de um candidato a deputado estadual pela AMREC. Cinco pretendentes se apresentaram. Além de Arleu, o ex-deputado Cleiton Salvaro, ex-deputado Dóia Guglielmi, o secretário de saúde de Criciuma, Acelio Casagrande, e o vereador Aroldinho Frigo, de Nova Veneza.

Dóia e Acélio também já teriam sinalizado que também não vão disputar a candidatura no voto. Se não forem indicados por consenso, se afastam do processo.

Nesta semana, a deputada federal Geovania de Sá, presidente estadual do PSDB, disse que podem ser definidos dois candidatos a deputado pela AMREC.

Foi uma proposta do ex-deputado Gelson Merisio, que será analisada na reunião de amanhã, quinta-feira, da comissão regional do partido montada para coordenar o processo, que é presidida por Vagner Espíndola.

Se a comissão aprovar a possibilidade de duas candidaturas a deputado estadual pela AMREC, a tendência é que sejam Cleiton Salvaro e Aroldinho Frigo. 

A deputada federal Ângela Amin, PP, coordenadora do Fórum Parlamentar Catarinenense, acaba de ser comunicada que o ministro de Infraestrutura, Tarcisio de Freitas, deslocou R$ 15 milhões do montante que estava previsto para manutenção de rodovias para garantir a continuidade das obras na BR 285, na Serra da Rocinha.

Foi informada também que hoje à tarde o ministro Tarcisio vai se  reunir com o ministro Paulo Guedes, da Economia, e com o Presidente Jair Bolsonaro para definir a reinclusão no Orçamento da União dos recursos necessários para conclusão da obra.

Em princípio, a obra, que está no final, precisará de R$ 30 milhões para sua conclusão.

A deputada está tratando do assunto quase que diariamente com o Governo Federal.

A obra na Serra da Rocinha está praticamente parada desde maio porque foram cortados no Orçamento da União os recursos que estavam previstos para a obra.

O ministro já havia assegurado no início de maio à bancada federal que seriam criadas as condições para não parar a obra, mas só agora as providências estão sendo tomadas.

Os problemas que envolvem as obras da Serra da Rocinha e o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda precisam ser resolvidos. Já faz tempo que os assuntos estão sendo discutidos, debatidos, pautados a nível nacional - mas até agora, nenhuma resolução sequer.

As obras na BR-282 estão paradas. Não tem dinheiro para continuar, porque o Governo Federal barrou os recursos que tinham no Orçamento da União para os trabalhos na Serra. Ministro da Infraestrutura ficou de resolver, ligar para a empresa responsável, convencer a não parar e dar um jeito de retomar o orçamento, mas isso não aconteceu.

Na Usina Jorge Lacerda, um problema ainda mais sério para o sul de Santa Catarina. O Complexo está ameaçado de fechar e, se de fato isso acontecer, acaba com praticamente toda a indústria do carvão do sul do estado. 

A Engie quer vender a usina, mas pra isso há uma série de exigências. Uma delas, a prorrogação do CDE, não foi aprovada pelo Congresso e nem firmada pelo Governo Federal. 

São problemas que precisam ser resolvidos.

Criciúma é uma cidade de tem tradição política forte.
O jornalista Upiara Boschi, que corre o estado, costuma dizer que Criciúma é a cidade onde mais se fala de política, e de articulações, composições, amarrações.

Deve estar aí a explicação para Criciúma ter sempre uma boa representação parlamentar, tanto na Assembléia Legislativa, quanto na Câmara Federal.

Hoje, tem cinco deputados estaduais. Nenhuma outra cidade do estado tem tantos. No sul, são oito estaduais.
Na Câmara Federal, Criciúma tem cinco deputados. De novo, nenhuma outra cidade tem tantos.

Para manter a tradição, os partidos começam a definir seus candidatos para eleição de 2022.

Falta quase um ano para definição oficial dos nomes, mas os processos para escolha começam a ser encaminhados.
Até lá, muita água vai passar por debaixo da ponte, nomes novos podem surgir, mas a tendência é que os futuros candidatos, ou quase todos, já estejam por aí, citados.

O PSDB decidiu que só terá um candidato a deputado estadual pela AMREC, e que vai ter o nome definido até o dia 30 de julho. Por consenso, ou no voto.
Cinco pré-candidatos se colocaram no páreo. Ex-deputado Cleiton Salvaro, secretário de saúde Acelio Casagrande, vereador Arleu a Silveira, ex-deputado Dóia Guglielmi e vereador Aroldinho Frigo.

O PP tinha o prefeito Gustavo Cancelier, de Urussanga, se movimentando para ser. Mas, o afastamento do cargo por decisão judicial e a denúncia da Polícia Federal por suposta corrupção, derrubam seus planos.
Com isso, volta ao processo, com força e campo aberto, o ex-deputado Valmir Comin.

No MDB, o ex-governador Eduardo Moreira tem dito a aliados que será candidato a estadual.
Mas, o médico Anibal Dário, que foi candidato a prefeito em 2020, pode atravessar o caminho.
Ele começa a sinalizar disposição de ser candidato.

E a professora Tati Teixeira também está no páreo, lançada pela deputada Ada de Luca.

A definir no MDB a situação da deputada Ada de Luca, que anuncia disposição de ser candidata a federal, mas pode tentar nova reeleição a estadual ou ser alternativa para uma suplência do Senado. O deputado Vampiro bateu o martelo, só será candidato a federal em 2022.

No PT, o candidato a vice-prefeito em 2020, Julio Bittencourt, deve ser o candidato a estadual.
No PSB, Fábio Brezola, "lançado" com pompa e circunstância pela direção do partido nesta quinta-feira.
No PSD, o deputado Julio Garcia está avaliando se disputará mais uma reeleição. Deve decidir até final do ano.
No PSL, tem o vereador Julio Kaminski praticamente já em campanha.
No PDT, deputado Rodrigo Minotto é candidato a reeleição.
No PL, o ex-prefeito Márcio Búrigo está candidatíssimo. Foi o primeiro candidato a deputado estadual a colocar o bloco na rua.
No partido de Bolsonaro, seja qual for, tem o deputado Jessé Lopes, também candidato a reeleição.

Para deputado federal, os três com mandato já anunciaram candidaturas a reeleição. Daniel Freitas, Geovana de Sá e Ricardo Guidi.
Outra candidatura definida para federal é Julia Zanatta, que foi candidata a prefeita em 2020.

É o mapa de hoje. Se a eleição fosse daqui a pouco.
Pelo que está posto, é possível repetir a maior bancada regional para o sul e confirmar Criciúma como a cidade com mais deputados.

Mas, o que preocupa é a eleição majoritária.
Clésio Salvaro é indiscutivelmente o nome mais forte. Respeitado em todo o estado. Tem na sua “ficha” três mandatos de deputado e três de prefeito. Político campeão de votos. O maior ativo eleitoral do seu partido no estado.
Criciúma não tem outro nome citado, ou mapeado, para a chapa majoritária.

Deputado influencia, palpita, pressiona, articula, consegue aprovar e encaminhar obras e projetos, mas não é dono da caneta. Não tem o volante na mão. Não bate o martelo. Fica no entorno.

As grandes decisões de governo são tiradas das mesas do núcleo de poder do executivo.
Criciúma precisa estar lá para ter projetos revolucionários, e transformadores.
Seja uma grande obra de infraestrutura, ou o encaminhamento de uma grande empresa, como uma montadora de veículos.

Lages é o exemplo mais recente. Estava na rabeira no PIB do estado e no movimento econômico.
Depois de dois mandatos do lajeado Raimundo Colombo, saltou para o meio da “tabela" e teve importante aquecimento na economia.

Criciúma precisa ter Governador.