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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Arthur Lessa 01/12/2025 - 09:20 Atualizado em 01/12/2025 - 10:57

Investir é um jogo de plantar e colher. Entregar agora para receber lá na frente. E o meio do caminho, muitas vezes, é psicologicamente desafiador.

E, hoje, eu nem estou falando de disciplina, do dinheiro que você deixa de usar hoje para investir para o futuro. Estou falando do que vem depois, da escolha dos investimentos que receberão esse dinheiro.

Hoje, por exemplo, estamos num cenário de taxa Selic em 15% ao ano, que faz com que seja muito difícil encontrar alguma opção com a relação de risco/retorno melhor que um CDB pós-fixado de 100% do CDI. É colocar na renda fixa de esperar o 1,15% ao mês.

Acontece que esse nível de Selic não vai ficar. Nunca fica nesse nível. É insustentável. Então vai cair em algum momento. E quando cair, trará bons retornos para quem estiver com a carteira preparada.

Uma boa estratégia para aproveitar um movimento de queda da taxa de juros é investir em renda fixa prefixada, aquela com taxa fixa do começo ao fim. 

Hoje o Tesouro está oferecendo 13,29% para o titulo que vence em 13,29%. Se você investir nele hoje e mantiver ele na sua carteira quando a taxa Selic estiver em 12% ao ano, por exemplo, ele estará te entregando uma rentabilidade maior que a Selic, além de valorizar na marcação a mercado.

E é aqui que vem o desafio mental…

O problema é que, enquanto a Selic não estiver mais baixa que a rentabilidade do seu título, você verá no aplicativo da XP, BTG ou outra corretora que use, que seu investimento está "perdendo" para o CDI. 

Mas será que isso é uma derrota mesmo? Será que você está perdendo dinheiro ou apenas tomando impulso para buscar o prêmio lá na frente?

E é claro que esse é um exemplo simbólico! 

Não existe receita pronta que sirva para todos os investidores.

A lição que fica é: investir é um jogo de paciência, onde o prêmio não vai para o mais apressado, mas sim para o mais estratégico. E, como você viu, essa estratégia tem nuances psicológicas e técnicas que vão muito além do que o aplicativo da sua corretora mostra.

É justamente para dar clareza a esse cenário, manter o foco no longo prazo e garantir que você não desista na primeira oscilação que o apoio de um profissional se torna indispensável.

Invista melhor com a API Capital

Se você busca uma estratégia personalizada que entenda a complexidade do mercado, sem te deixar refém das emoções e das flutuações diárias, não perca tempo. Traga seus objetivos e investimentos para a API Capital e vamos, juntos, transformar o seu impulso de hoje em um grande prêmio amanhã.

Por Arthur Lessa 19/11/2025 - 12:08 Atualizado em 19/11/2025 - 12:23

No Invista-se de hoje, Arthur Lessa e Guilherme Barbosa mergulham numa das crises mais sensíveis do sistema financeiro brasileiro: a liquidação extrajudicial do Banco Master.

Vamos destrinchar os motivos — uma crise de liquidez “grave”, segundo o Banco Central —, as possíveis “violações” regulatórias e o impacto direto no mercado: desde a pressão sobre outras ações bancárias até o estresse sobre o FGC (Fundo Garantidor de Créditos) .

Também falaremos sobre como a situação pode afetar investidores que tinham CDBs ou outros papéis ligados ao Master, e o risco sistêmico que esse tipo de crise gera para quem investe — seja por risco de crédito ou por contágio macro. Se você investe em renda fixa ou está preocupado com a solidez do sistema bancário para proteger seu patrimônio, essa live é para você.

 

Por Arthur Lessa 19/11/2025 - 12:08 Atualizado em 19/11/2025 - 12:22

No Invista-se de hoje, Arthur Lessa e Guilherme Barbosa mergulham numa das crises mais sensíveis do sistema financeiro brasileiro: a liquidação extrajudicial do Banco Master.

Vamos destrinchar os motivos — uma crise de liquidez “grave”, segundo o Banco Central —, as possíveis “violações” regulatórias e o impacto direto no mercado: desde a pressão sobre outras ações bancárias até o estresse sobre o FGC (Fundo Garantidor de Créditos) .

Também falaremos sobre como a situação pode afetar investidores que tinham CDBs ou outros papéis ligados ao Master, e o risco sistêmico que esse tipo de crise gera para quem investe — seja por risco de crédito ou por contágio macro. Se você investe em renda fixa ou está preocupado com a solidez do sistema bancário para proteger seu patrimônio, essa live é para você.

 

Por Arthur Lessa 19/11/2025 - 07:41 Atualizado em 19/11/2025 - 08:08

O risco que os profissionais responsáveis do mercado financeiro tanto alertavam, se concretizou. O Banco Central está liquidando o Banco Master. 

Ou seja, o Banco Master será fechado, tudo que não for dinheiro será vendido, esse valor será somado ao que o banco ja tem de dinheiro e os credores serão pagos. 

E, quando falamos de credores, estamos falando também de investidores de CDBs, LCIs, LCAs e afins. Até porque, caso nunca tenham te explicado dessa maneira, cada vez que você investe num CDB você está emprestando dinheiro para o banco e, por consequência, o banco tem uma dívida com você.

Mas, levando em conta que a situação chegou a esse ponto de insolvência, é possível que o patrimônio do Master não seja suficiente para pagar a dívida toda. O que acontece nesse caso?

Socorro FGC!

Boa parte dos investimentos em títulos bancários são protegidos por uma espécie de “reserva de emergência" do sistema bancário chamada de Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que é abastecido pelos bancos de acordo com a quantidade de dinheiro que pegam emprestado de investidores.

Mas, como até esse dinheiro é finito, o FGC limita o montante protegido por CPF a R$ 250 mil por instituição e total de R$ 1 milhão. Ou seja, se você tem R$ 300 mil investidos no mesmo banco, vai receber só R$ 250 mil. Perdeu R$ 50 mil.

Como recupero esse dinheiro?

  • O Evento Ocorre: A garantia do FGC é acionada automaticamente quando o Banco Central (BC) decreta a intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição financeira associada.
  • FGC é Informado: O liquidante (nomeado pelo BC) fornece ao FGC a lista completa de credores (pessoas com dinheiro a receber) e os valores devidos.
  • FGC Inicia o Pagamento: O FGC elabora o plano e o calendário de pagamentos.
  • Comunicação ao Credor: O FGC divulga em seu site e na mídia (normalmente em até 15 dias após a decretação) os procedimentos, local e data para o pagamento da garantia.
  • Requerimento e Recebimento: O credor (você) deve apresentar a documentação necessária (geralmente documento de identidade, comprovante de residência e, às vezes, a documentação original da aplicação) no local indicado (geralmente uma agência bancária definida pelo FGC) para receber o valor garantido.

Para solicitar esse ressarcimento, você precisa instalar o aplicativo do FGC no seu celular. Os links para baixá-lo nas lojas de aplicativos são os seguintes:

Por Arthur Lessa 22/10/2025 - 11:31 Atualizado em 22/10/2025 - 11:34

No Invista-se de hoje, Guilherme Barbosa e eu vamos explicar de forma simples e prática o que é a Taxa Selic, como ela se relaciona com o IPCA e por que influencia diretamente os seus investimentos.

Você vai entender por que mudanças na Selic afetam desde a rentabilidade da renda fixa até o desempenho da bolsa, e como ajustar sua estratégia de investimentos em cada cenário de juros.

Acompanhe ao vivo e clique aqui para participar com perguntas sobre "mãe" dos juros do Brasil

 

Por Arthur Lessa 22/09/2025 - 11:22 Atualizado em 22/09/2025 - 11:26

O gestor Christian Keleti costuma repetir: “vai faltar papel na Bolsa”. A tese faz sentido — cada vez mais empresas saem do mercado e poucas entram. Mas a BEE4, braço de acesso à renda variável, quer virar esse jogo.

Conversei com Rodrigo Fiszman, chairman da BEE4, sobre o Rota Fácil, um programa que promete derrubar as barreiras de custo e burocracia para pequenas e médias empresas que sonham em captar recursos sem, necessariamente, abrir o capital.

O Rota Fácil é gratuito e aceita inscrições até 15 de outubro para empresas com faturamento anual entre R$ 10 milhões e R$ 500 milhões. As participantes recebem um diagnóstico de maturidade para o mercado de capitais. As 15 melhores apresentam um pitch para uma banca de empresários. As 10 vencedoras ganham assessoria jurídica de escritórios de ponta, auditoria completa e isenção das taxas da BEE4 e da CVM — um pacote que poderia custar centenas de milhares de reais.

Mais importante: a listagem não obriga a fazer IPO. Estar registrado na CVM abre portas para captar dívida mais barata e negociar com bancos e investidores em outro patamar. Como lembrou Fiszman, “existe um bolso de trilhões de reais que só pode comprar crédito de companhias listadas. E hoje apenas cerca de 600 empresas têm esse registro”.

Com a Selic em queda e liquidez voltando à Bolsa, quem se preparar agora pode aproveitar a próxima janela de oportunidades. Para se inscrever e saber mais, acesse bee4.com.br.

Por Arthur Lessa 18/09/2025 - 11:34 Atualizado em 18/09/2025 - 11:52

Se um carro bate, aciona-se o seguro. Mas e quando o “acidente” é um processo judicial por erro — ou suposto erro — no trabalho? Para profissionais que lidam diretamente com clientes e podem causar prejuízo a terceiros, existe uma proteção específica: o Seguro de Responsabilidade Civil Profissional (RC Profissional).

Em entrevista ao programa 60 Minutos, a especialista Nicole Pasquali, da Stoa Seguros, explicou como funciona essa cobertura, que garante apoio financeiro e jurídico mesmo quando não há culpa comprovada.

Quem deve considerar esse seguro

  • Médicos, dentistas e outros profissionais da saúde – especialmente em áreas de maior risco, como anestesia, cirurgia plástica e estética.

  • Advogados e contadores, que lidam com decisões que podem gerar prejuízos a clientes.

  • Arquitetos, engenheiros e corretores de imóveis ou de seguros.

  • Empresas de serviços que prestam atendimento direto ao consumidor e podem ser processadas por erro ou omissão.

Principais coberturas

  • Honorários advocatícios e custos judiciais – mesmo em simples reclamações, sem processo formal.

  • Indenizações por danos morais e materiais, quando houver erro ou omissão comprovados.

  • Proteção de imagem, incluindo apoio de comunicação em casos de exposição na mídia.

Como é a contratação

  • Questionário rápido de avaliação de risco.

  • Cotação e emissão normalmente em menos de 24 horas.

  • Possibilidade de ajustar retroatividade (cobertura de períodos passados) e limite máximo de indenização.

Por que está em alta

  • Aumento expressivo de processos, especialmente na saúde e na estética: só entre 2020 e 2024, a sinistralidade do setor cresceu cerca de 158%, segundo Nicole.

  • Casos simples podem gerar ações – até um comentário mal interpretado em consultório já resultou em processo.

Nicole resume: “Não basta um erro para que o seguro seja acionado. Basta a reclamação de um cliente.”

A Stoa Seguros é parceira da API Investimentos, onde atuo como consultor.

Para avaliar se o seguro se encaixa no seu perfil, entre em contato comigo pelo whatsapp 48 99119-4386 ou Instagram @oarthurlessa.

Por Arthur Lessa 17/09/2025 - 09:16 Atualizado em 17/09/2025 - 09:55

O noticiário econômico do Brasil tem acompanhando de perto a novela da compra do Banco Master pelo Banco Regional de Brasil, negada pelo Banco Central alguns dias atrás.

O ponto principal do tema é a possibilidade de, não fechando o negócio com o BRB, o Master chegar ao ponto de não ter dinheiro em caixa para pagar os CDBs dos investidores e precisar do socorro do FGC.

E eu quero aproveitar o destaque do assunto para reforçar um alerta e quebrar uma imagem muito comum do cidadão sobre investimentos: ações são investimentos sempre arriscados, renda fixa é investimento sempre conservador.

Nem sempre… 

As ações realmente variam de preço constantemente e você acompanha esse movimento pela cotação na bolsa de valores. Então se você comprou a R$ 100 e olha a mesma ação cotada a R$ 90, teoricamente perdeu 10%. Se vender pelos R$ 90, perdeu 10% na prática.

Isso é verdade. Isso acontece. Mas você pode pular do barco no momento que quiser se sentir que está afundando.

Agora, falando da Renda Fixa, o sentimento é diferente. Você investe um valor e acompanha o gráfico de rentabilidade subindo em linha reta, inabalável, seguindo exatamente o que foi contratado.

Mas investir em renda fixa não tem meio termo. É cara ou coroa. Tudo ou nada.

Se um título de renda fixa, como uma debênture, der problema, o emissor não tiver dinheiro para pagar e der um calote, você não vai perder 10% ou 20%, vai perder 100%.  O seu investimento vai a zero.

Cara você ganha, coroa você perde.

E não, eu não estou dizendo para não investir em Renda Fixa ou que toda Renda Fixa é arriscada. 

A ideia aqui é reforçar a importância de uma boa análise de riscos na montagem de uma carteira de investimentos.

Sou Arthur Lessa, consultor de investimentos, e posso te ajudar a investir de forma inteligente e segura.

Me siga no instagram: @oarthurlessa

Por Arthur Lessa 05/09/2025 - 08:11 Atualizado em 05/09/2025 - 12:13

O Banco Central barrou a compra do Banco Master pelo BRB e agora o mercado inteiro quer saber — sem o BRB, o Master vai sobreviver?

A dúvida dos investidores é direta e assustadora:
???? O Banco Master pode quebrar?
???? Se isso acontecer, o FGC (Fundo Garantidor de Créditos) consegue segurar a bronca ou também entra em colapso?
???? O que vai acontecer com os CDBs do Banco Master nas carteiras do investidores?

Essas perguntas vão ser respondidas ao vivo no 60 Minutos, nesta quinta-feira (5), com análise clara e sem rodeios sobre o risco real para quem tem dinheiro aplicado nos CDBs do Master e sobre os limites de proteção do FGC.

???? Live no YouTube no 60 Minutos, a partir das 12h15.

 

Por Arthur Lessa 03/09/2025 - 16:12 Atualizado em 03/09/2025 - 16:14

O começo da jornada: acumular patrimônio

Na jornada de quem investe, o começo costuma ser movido por um objetivo muito claro: juntar mais moedas, acumular patrimônio e ver o capital crescer.
A lógica é simples — aportar todo mês, reinvestir os rendimentos, buscar crescimento.
É quase como um videogame em que cada etapa vencida aumenta o tesouro.

O ponto de virada: proteger o que já foi conquistado

Com o tempo, esse jogo vai mudando. Depois de acumular certo patrimônio, o desafio não é mais apenas somar novas moedas, mas proteger o patrimônio que já foi conquistado.
Afinal, de pouco adianta passar anos construindo um castelo, se ele não estiver protegido contra riscos e tempestades.

Quando a estratégia de investimentos precisa mudar

É nesse ponto que muitos investidores percebem que precisam de um olhar diferente.
A estratégia deixa de ser apenas “como ganhar mais” e passa a ser também “como não perder o que já tenho”.

Aqui entram conceitos como:

  • Diversificação

  • Preservação de capital

  • Liquidez

  • Consistência ao longo do tempo

Esses fatores passam a pesar mais do que simplesmente buscar a maior rentabilidade.

Sustentando o patrimônio no longo prazo

Essa transição é fundamental para quem deseja garantir que seu patrimônio siga sólido ao longo dos anos.
E, nesse processo, vale buscar apoio — seja em leituras, em conversas com quem já viveu essa fase ou até com um consultor que ajude a enxergar pontos cegos.

Porque cada fase exige um tipo de jogo. Reconhecer a hora da virada pode ser o que faz a diferença entre apenas acumular e, de fato, sustentar o patrimônio ao longo do tempo.

Por Arthur Lessa 28/08/2025 - 11:37 Atualizado em 28/08/2025 - 11:40

Você já conhece os ETFs Irlandeses (UCITS)?
Eles têm se tornado cada vez mais populares entre investidores brasileiros que buscam diversificação internacional e eficiência tributária. Mas afinal, o que são esses fundos e por que eles podem ser uma alternativa interessante aos ETFs americanos tradicionais?

Na live, vou explicar de forma prática:

  • O que são os ETFs UCITS;

  • Quais as principais vantagens em relação aos ETFs dos EUA (incluindo aspectos fiscais e sucessórios);

  • Como investir neles pela plataforma da Avenue.

Se você quer expandir seus horizontes de investimento e entender como dar os primeiros passos para montar uma carteira global mais eficiente, essa é uma oportunidade imperdível.

???? Data e horário da live: 12h45
???? Onde assistir: https://www.youtube.com/live/UdCJDxrgImE?si=XY2Gx6rTY3687oDk

Participe, traga suas dúvidas ao vivo e descubra como os ETFs UCITS podem se encaixar na sua estratégia de longo prazo! ????

 

Por Arthur Lessa 18/08/2025 - 15:17 Atualizado em 20/08/2025 - 08:38

Já faz algum tempo que o mercado questiona se o Brasil teria espaço para uma segunda bolsa de valores, como acontece nos EUA com a tradicional NYSE e a tecnológica Nasdaq, mas a resposta predominante até pouco tempo seria um “não”, tanto pelo mercado pequeno de investidores quanto pelas poucas empresas listadas.

Mas o cenário mudou, novas tecnologias e regulamentações surgiram, como blockchain e Fácil/CVM, respectivamente, e surgiu a oportunidade de criar uma bolsa para as pequenas e médias empresas. E essa nova bolsa foi criada pela BEE4.

Para entender melhor essa nova realidade do mercado brasileiro, tive o prazer de conversar no 60 Minutos com o sócio-fundador e chairman da BEE4, Rodrigo Fiszman. Confira a íntegra da entrevista no vídeo abaixo.

O que é a BEE4?

A BEE4 é a primeira bolsa de valores para pequenas e médias empresas no Brasil, autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Diferente de plataformas de tokenização, ela opera como uma bolsa paralela à B3, permitindo que empresas menores possam captar recursos e ganhar visibilidade no mercado de capitais.

Inovação e tecnologia

Segundo Fiszman, a BEE4 utiliza blockchain para simplificar processos e reduzir custos operacionais. A tecnologia não está ligada a criptomoedas, mas sim à eficiência na gestão de dados e operações.

Além disso, a criação do regime regulatório Fácil, lançado em julho, é apontada como um divisor de águas. Fiszman compara o impacto do Fácil ao do Simples Nacional, que facilitou a vida das empresas na área tributária.

Quem pode acessar a BEE4?

Empresas com faturamento anual de até R$ 500 milhões podem se listar na BEE4. Isso abre a possibilidade não apenas de realizar IPOs, mas também de captar crédito mais barato junto a bancos e investidores, fortalecendo a governança e ampliando as oportunidades de crescimento.

Casos de sucesso

Um exemplo já listado é a Mais Mu, marca de snacks saudáveis que realizou seu IPO em 2023 na BEE4. O movimento chamou a atenção da British American Tobacco, dona da Souza Cruz, validando a relevância do modelo.

Além da Mais Mu, outras companhias de menor porte já negociam ações na BEE4, em um ambiente que coloca empresas emergentes lado a lado com gigantes como Petrobras e Vale nos home brokers das corretoras.

Democratização do mercado de capitais

Rodrigo Fiszman reforça que a BEE4 é um passo fundamental para democratizar o mercado de capitais no Brasil. Inspirada em modelos dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, a nova bolsa busca garantir que pequenas e médias empresas, responsáveis por grande parte do PIB e dos empregos do país, tenham acesso a instrumentos antes restritos às grandes corporações.

Por Arthur Lessa 11/07/2025 - 10:28 Atualizado em 11/07/2025 - 10:33

Em um mercado cada vez mais acessível, muitos investidores brasileiros sofrem com carteiras ineficientes, impactadas principalmente por políticas que geram as melhores comissões para os piores produtos financeiros. Para eliminar esses conflitos de interesse, e colocar o investir em primeiro lugar, surgiu recentemente a figura do Consultor de Investimento.

Para explicar melhor esse modelo, converso hoje com os consultores e sócios-fundadores da API Capital, Guilherme Barbosa, Guilherme Folchini e Heitor Oro.

Acompanhe ao vivo pelo YouTube (para participar com perguntas, clique aqui)

 

Por Arthur Lessa 30/06/2025 - 08:25 Atualizado em 30/06/2025 - 08:25

O Ibovespa recuou 0,18% na sexta-feira, fechando aos 136.866 pontos, na contramão das bolsas americanas, que renovaram máximas históricas.

Em Wall Street, o S&P500 subiu 0,52% e fechou o dia aos 6.173 pontos, superando o recorde anterior, de 6.144 pontos, atingido em 19 de fevereiro.

No exterior, investidores reagiram ao avanço das negociações comerciais entre EUA e China e à queda de 0,3% do PCE em maio – indicador de gastos pessoais que costuma ser monitorado pelo Federal Reserve para decisões de política monetária.

Em dia de maior tolerância ao risco, investidores americanos buscaram ativos em outros mercados e o dólar caiu globalmente. Contra o real, a moeda americana recuou 0,27% e fechou a sessão cotada a R$ 5,48.

Ainda na sexta-feira, com a publicação do decreto legislativo (176/2025) na edição do Diário Oficial da União, voltaram a valer as alíquotas antigas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

E, enquanto o Governo se movimenta para judicializar a decisão do Congresso, buscando o Supremo Tribunal Federal para reversão da decisão, os investidores e cidadãos e geral que pagaram os impostos majorados se perguntam: posso pedir restituição?

O raciocínio faz sentido, já que o que aconteceu não foi o fim da vigência das regras decretadas, mas sim uma anulação, que torna inválidas as medidas.  

Esse tema foi abordado por diversos veículos como a revista Exame, que entrevistou o advogado Ranieri Genari, da Comissão de Direito Tributário da OAB de Ribeirão Preto. Ele destacou que existe a possibilidade de solicitar o reembolso do IOF pago a mais no período, mas as chances de receber a diferença de volta são pequenas, seja pela esfera administrativa ou judicial.

A chance de sucesso, segundo o advogado, está no reconhecimento de desvio de função, com a justiça entendendo que o IOF é regulatório, mas foi alterado para arrecadatório. Mas ele reforça que são hipóteses de difícil aceitação.

E tem novidade importante no mercado de fundos de investimento. Termina hoje o prazo de adaptação dos fundos à Resolução CVM 175, uma nova regulação que está mudando essa indústria de maneira bastante profunda.

Para os cotistas dos fundos, as novas regras tem possibilitado o acesso a mais produtos com transparência maior. Por outro lado, é importante escolher bem os produtos investidos, já que aumentaram as exigências sobre as gestoras.

Uma das principais mudanças, ao meu ver, é a divulgação mais detalhadas das taxas dos fundos de investimento. É importante pro investidor saber quanto da taxa de administração que ele paga é destinada à gestão do fundo e quanto é destinado, por exemplo, para comissões que  assessores e corretoras recebem para “vender” o fundos aos seus clientes.

Esse é, inclusive, mais um passo importante que foi dado para combater uma indústria de incentivos perversos que leva muito investidor a aceitar colocar um bom dinheiro em produtos claramente ruins, mas que pagam gordas comissões a quem os vende. 

O maior exemplo de como esses incentivos agridem os investimentos é o COE (Certificado de Operações Estruturadas), que é um veículo extremamente complexo (igual uma salsicha, ninguém sabe ao certo o que tem dentro), sem liquidez (dinheiro preso por 5, 7, 9 ou mais anos), rende muito abaixo do mercado e paga até 4% de comissão ao assessor que o coloca nas carteiras dos clientes.   

A indústria de fundos do Brasil é a sexta maior do mundo: inclui 41 milhões de contas, 33 mil fundos, 1 mil gestoras e R$ 9 trilhões de patrimônio.

Os detalhes sobre essas mudanças serão assunto no 60 Minutos de hoje.

Na agenda de hoje, o Banco Central divulga mais uma edição do Boletim Focus, que será impactada pela divulgação do IPCA-15 na semana passada, com alta de 0,26%, indicando uma desaceleração em relação à alta de 0,36% apurada em maio.

Por Arthur Lessa 27/06/2025 - 09:24 Atualizado em 27/06/2025 - 09:27

Como previsto, a derrubada dos decretos que aumentou o IOF no Brasil impulsionou o Ibovespa na sessão de ontem, fechando em alta de 0,99%, aos 137.114 pontos, acompanhando os desdobramentos e informações que foram divulgadas durante o dia.

Outro fator que ajudou nesse resultado foi a alta de 3% das ações da Vale, papel com maior participação no índice, responsável por quase um terço da valorização.

Já o dólar voltou a cair e fechou a sessão cotado a R$ 5,50 – baixa de 1%.

Lá fora, os principais índices americanos subiram motivadas por declarações do presidente Donald Trump sobre a substituição de Jerome Powell no comando do Fed a partir de maio de 2026, quando vence o mandato de Powell.

A expectativa é de que o novo comando do Fed tenha mais inclinação a redução de juros.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,94%, enquanto o S&P 500 subiu 0,80% perto das máximas registradas em fevereiro deste ano, e o Nasdaq terminou com valorização de 0,97%, perto da marca histórica registrada em dezembro de 2024.

Sobre o IOF, a derrubada do decreto, aprovada no Congresso na última quarta-feira, não está nem perto de encerrar a discussão, principalmente pela intenção declarada do governo de levar a questão ao STF.

O decano do Supremo, Gilmar Mendes, em entrevista à CNN no início da tarde de ontem, defendeu que o impasse seja resolvido no campo político, e não no Judiciário, mas reconheceu que há precedentes no STF de casos em que decretos legislativos possam ter excedido os limites constitucionais.

Já o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que a derrubada do decreto do IOF criando um “buraco” de R$ 12 bilhões na receita de 2025, além de impactar de maneira relevante para 2026. Por isso, o governo tem 2 a 3 semana para avaliar alternativas para compensar essa perda de arrecadação.

Também ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista à Folha, que o governo está analisando três opções de ação caso a derrubada do decreto não seja revertida. 

A primeira seria busca por novas receitas, o que pode vir da tributação sobre dividendos e do setor do petróleo, que pode incluir novos tributos ou leilão de áreas não exploradas do pré-sal. 

A segunda alternativa apresentada por Haddad, que sempre aparece com o mesmo viés de chantagem, passaria por cortes de programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida, além de serviços de saúde e educação.

Já a terceira via é a judicialização da decisão, levando o caso ao STF.

Fica claro, novamente, que corte de gastos da máquina pública como auxílios e emendas parlamentares seguem fora da discussão. Ao mesmo tempo, inventam novos deputados e senadores, que impactarão diretamente em aumentos bilionários das despesas.

Na agenda de hoje, o mercado analisa os dados que serão divulgados pelo Caged, do Ministério do Trabalho, e a taxa de desemprego medida pelo IBGE. 

Por Arthur Lessa 26/06/2025 - 08:09 Atualizado em 26/06/2025 - 08:12

O Ibovespa voltou a cair ontem, recuando 1,02%, aos 135.767 pontos, com investidores na expectativa pela votação do projeto que revoga o aumento do IOF.

A queda foi puxada por ações dos grandes bancos, com o Itaú recuando 1,80%, Santander Brasil com baixa de 1,38% e Bradesco e Banco do Brasil com queda de 0,85%.

O dólar subiu ante o real e fechou a sessão negociado em alta de 0,63%, a R$ 5,55.

Nos EUA, as atenção estiveram no depoimento de Jerome Powell, presidente do Fed, ao Senado. Powell disse que o banco central americano ainda luta para determinar o impacto das tarifas comerciais do presidente Donald Trump sobre os preços ao consumidor.

E, no fim do dia, chegou a notícia mais aguardada pelo mercado. 

A Câmara aprovou, com 383 votos favoráveis e 98 contra, o projeto de decreto legislativo que derruba as regras do Imposto sobre Operações Financeiras que o Ministério da Fazenda editou em maio e junho. A proposta, agora, será promulgada pelo Congresso.

Entre maio e junho, o governo federal publicou dois decretos e duas medidas provisórias aumentando as alíquotas do IOF para diversas operações financeiras. 

Um exemplo foi a alíquota para compras com cartões de crédito, débito e pré-pagos internacionais, que subiu de 3,38% para 3,5%. 

Outra operação, que atinge mais diretamente a economia real, foi o imposto sobre operações de crédito para pessoa jurídica do tipo risco sacado, antes isentas, passaram a ter taxação de 0,0082% ao dia.

A derrubada de boa parte dos aumentos do IOF terá, certamente, efeito no movimento do Ibovespa nesta quinta-feira.

Por Arthur Lessa 25/06/2025 - 08:30 Atualizado em 25/06/2025 - 08:31

O Ibovespa fechou ontem em alta de 0,45%, ao 137.164 pontos, em dia marcado por otimismo e alívio por conta do cessar-fogo no conflito no Oriente Médio e da divulgação da ata do Copom, que reforçou a indicação uma pausa no aumento da Selic.

O dólar subiu 0,29% e fechou cotado a R$ 5,52.

E, também pelo esfriamento do conflito, o preço do petróleo voltou a cair, o que impactou as ações de petroleiras brasileiras, como a Petrobras, que viu suas ações preferenciais fechando com perdas de quase 2%.

Em Wall Street, os principais índices de ações registraram altas de mais de 1%, com otimismo pelo alívio da guerra e por declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre as perspectivas de cortes nas taxas de juros dos EUA.

Na manha de hoje, o petróleo do tipo Brent avança 1,03%, a US$ 66,86 por barril, enquanto o WTI avança 1,21%, a US$ 65,14 por barril.

E, para hoje, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve aprovar o aumento da mistura do etanol na gasolina de 27,5% para 30%.

O Governo estima que a mudança deve, por ano, evitar a importação de 760 milhões de litros de gasolina e um aumento de 1,5 bilhão de litros na demanda por etanol e um investimento estimado em R$ 9 bilhões no setor.

Sobre o efeito no preço, a estimativa é de uma redução de até R$ 0,13 por litro da gasolina, impactando também no controle da inflação.

E, em Brasília, o presidente Hugo Motta afirmou que a Câmara dos Deputados vota hoje o projeto que susta o decreto do governo que elevou o IOF.

Na semana passada, a Câmara aprovou a urgência desse projeto, que acelera a sua tramitação ao retirar a necessidade de passagem do texto por comissões temáticas da Casa.

As reviravoltas em torno do IOF já renderam três decretos diferentes sobre o assunto e expectativa do governo é de arrecadar R$ 10 bilhões neste ano com a medida.

Por Arthur Lessa 23/06/2025 - 08:17 Atualizado em 23/06/2025 - 08:19

O Ibovespa fechou a sexta-feira em queda de 1,15%, aos 137.116 pontos, a maior queda intradiária em um mês.

O movimento vem da reação dos investidores à decisão do Copom de elevar a taxa de juros a 15% ao ano e aos riscos geopolíticos com a guerra entre Israel e Irã, naquele momento ainda sem a participação dos EUA.

A dez dias do fim do primeiro semestre, o índice da bolsa brasileira acumula ganhos de 14% em 2025 até agora. 

Já o dólar avançou 0,44% na sexta e fechou cotado a R$ 5,52, em dia de leve valorização da moeda americana frente a outras no mundo.

Nos Estados Unidos, a sessão pós-feriado em Wall Street também foi de queda nas ações. Em Nova York, o S&P 500 caiu 0,22% e o Nasdaq recuou 0,51%, enquanto o Dow Jones fechou perto da estabilidade, com alta de 0,08%.

Mas muita coisa aconteceu desde sexta-feira e o mercado de petróleo, que já vinha se debatendo há dias sobre a possibilidade de uma ação de Donald Trump no conflito crescente no Oriente Médio, agora espera um aumento preços, que tem como catalisador um possível fechamento do Estreito de Hormuz.

Sobre isso, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse que ainda não há sinais de interrupção no fluxo do óleo no canal.

Para quem não acompanhou, na noite de sábado para domingo, jatos americanos atingiram as três principais instalações nucleares do Irã, representando a entrada dos EUA no conflito

Em uma semana de turbulência para os mercados, os futuros do Brent subiram 11% desde que Israel atacou seu inimigo no último dia 13, mas com movimentos bruscos para cima e para baixo de um dia para o outro. 

Espera-se que esse aumento seja retomado hoje, depois que o ataque dos EUA aumentou drasticamente os riscos em uma região que responde por um terço da produção global de petróleo.

Outro efeito do ataque aconteceu sobre o dólar, que se fortaleceu nas negociações iniciais nos mercados asiáticos na manhã de segunda no Oriente, noite de ontem no Brasil, à medida que investidores buscam refúgios para se proteger dos crescentes riscos geopolíticos após os ataques dos EUA ao Irã.

E agora há pouco, em Wall Street, futuros operavam em alta por volta das 6h40, com S&P 500 (+0,23%), Dow Jones (+0,11%) e Nasdaq (+0,27%).

Já o Petróleo tipo Brent avançava 0,17%, a US$ 75,61 por barril, enquanto o WTI avançava 0,03%, a US$ 73,80 por barril. Desde o início do conflito, o Brent subiu mais de 14%, enquanto o WTI subiu menos de 4%.

E a Receita Federal libera hoje, a partir das 10h, a consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda 2025 no site da Receita Federal.Para saber se vai receber, o contribuinte pode fazer a consulta simples no site www.restituicao.receita.fazenda.gov.br. Basta informar o CPF, a data de nascimento e o ano do exercício da declaração (2025).

Ao todo, 6.545.322 contribuintes recebem a restituição de R$ 11 bilhões na próxima segunda-feira, 30 de junho. Desse total, R$ 1.780.688 serão destinados a contribuintes que possuem prioridade legal.

Por Arthur Lessa 18/06/2025 - 08:14 Atualizado em 18/06/2025 - 08:50

Quinto dia de conflito no Oriente Médio, investidores acompanhando inseguros e bolsas pra baixo.

O Ibovespa caiu ontem 0,30%, fechando aos 138.840 pontos.

Mais uma vez, a Petrobrás, que ocupa mais de 11% do índice, segurou a queda. As ações preferenciais subiram 2,36%, enquanto as ordinárias subiram 3,24%.

Para se ter uma ideia, sem a Petro a queda de ontem seria de 0,6%.

Já o dólar subiu 0,23%, retomando o patamar de R$ 5,50.

Hoje tem Copom

Aqui no Brasil, traders também esperam o posicionamento do Copom sobre os juros, que será divulgado hoje, depois do fechamento do mercado, por volta das 18h30.

O mercado se divide entre aqueles que aguardam a manutenção da taxa Selic em 14,75% e aqueles que esperam um aumento de 0,25%, que firmaria os juros básicos em 15% ao ano.

No exterior, o otimismo da véspera sobre uma possível solução para o conflito no Oriente Médio deu lugar à incerteza. Os principais índices americanos caíram.

Dow Jones caiu 0,70%, S&P 500 caiu 0,84% e Nasdaq caiu 0,91%.

E o petróleo, que tem a demanda diretamente impactada pelo conflito, voltou a subir. Nas últimas 24 horas WTI avançou 2,50% e o Brent, 2,70%. 

Ainda sobre o conflito entre Israel x Irã, que entra no sexto dia

A preocupação mundial aumentou ontem por conta de publicações nas redes sociais, sendo uma atribuída à mídia estatal iraniana afirmando que "esta noite haverá uma grande surpresa, uma que o mundo lembrará por séculos" e outra com um video mostrando um míssil com um adesivo de nuclear.

Nenhuma das publicações foi confirmada ou refutada, mas gera desconforto.

Mas, o que é fato é a tendência crescente de participação direta dos EUA. O embaixador iraniano, afirmou agora a pouco, nas Nações Unidas em Genebra, que comunicou a Washington que responderá firmemente caso os americanos se envolvam na campanha militar de Israel. 

Vitória dos FIIs (Fundos Imobiliários)

O Congresso Nacional derrubou ontem o veto do governo à definição dos FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) e dos Fiagros (Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais) como não contribuintes na reforma tributária. 

Na prática, a redação aprovada isentava esses fundos da incidência do IBS e da CBS, o veto presidencial tinha reestabelecido a tributação e a derrubada do veto mantém a isenção.

O governo vinha negociando com a bancada do agronegócio na tentativa de evitar a derrubada do veto e iria construir uma alternativa legislativa para tratar da isenção. Como esse projeto não foi enviado, o veto foi derrubado.

Por Arthur Lessa 13/06/2025 - 07:46 Atualizado em 13/06/2025 - 07:48

O Ibovespa balançou bastante na quinta-feira com investidores analisando e tentando entender as novas regras divulgadas na Medida Provisória 1.303, que muda praticamente toda a tributação dos investimentos brasileiros.

A reação foi negativa, mas a alta de mais de 2% das ações da Petrobras ajudou a manter o índice no positivo, com alta de 0,49%, fechando aos 137.800 pontos.

Já o dólar ficou de lado, em leve alta de 0,07%, cotado a R$ 5,57.

Lá fora, o principal destaque é para os papéis da Boeing, que recuaram 4,74% na Bolsa de Nova Iorque depois da queda de um 787 Dreamliner operado pela Air India.

E, pra hoje, sexta-feira 13, bolsas pra baixo, petróleo pra cima e as atenções do mundo se voltam pro Oriente Médio.

Os movimentos são resultado pela série de ataques de grande proporção de Israel contra o Irã na última madrugada, ainda de noite no Brasil. 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou em pronunciamento que o ataque "atingiu o coração do programa de enriquecimento nuclear do Irã" e teve como alvo cientistas iranianos que trabalhavam no desenvolvimento de bombas.

Segundo a mídia estatal iraniana, o chefe do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami, e o cientista Fereydoon Abbasi, ex-chefe da agência nuclear do país, foram mortos nos ataques.

A morte de Salami foi um golpe duro para o Irã e o líder supremo do país, aiatolá Ali Khamenei afirmou que, com a operação, Israel "preparou para si mesmo um destino amargo, que certamente receberá."

Como resultado dessa tensão, os índices futuros dos EUA operam em queda na manhã hoje. Além disso, o ataque provocou imediatamente uma corrida por ativos considerados seguros, como o ouro, e um movimento de alta nos preços do petróleo, muito produzidos na região do conflito.

O petróleo chegou a subir 13%, o maior salto intradiário desde março de 2022, antes de reduzir os ganhos a cerca de 7% de alta do Brent e quase 9% do WTI de agora há pouco.

Por volta das 6:50, no pré-market dos EUA, as ADRs da Petrobras subiam 3,47% a US$ 12,83, o EWZ, que representa o Ibovespa em dólar, subia 0,12%, e as bolsas americanas caiam, com S&P 500 (-1,20%), Dow Jones (-1,15%) e Nasdaq (-1,50%).

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