O noticiário econômico do Brasil tem acompanhando de perto a novela da compra do Banco Master pelo Banco Regional de Brasil, negada pelo Banco Central alguns dias atrás.
O ponto principal do tema é a possibilidade de, não fechando o negócio com o BRB, o Master chegar ao ponto de não ter dinheiro em caixa para pagar os CDBs dos investidores e precisar do socorro do FGC.
E eu quero aproveitar o destaque do assunto para reforçar um alerta e quebrar uma imagem muito comum do cidadão sobre investimentos: ações são investimentos sempre arriscados, renda fixa é investimento sempre conservador.
Nem sempre…
As ações realmente variam de preço constantemente e você acompanha esse movimento pela cotação na bolsa de valores. Então se você comprou a R$ 100 e olha a mesma ação cotada a R$ 90, teoricamente perdeu 10%. Se vender pelos R$ 90, perdeu 10% na prática.
Isso é verdade. Isso acontece. Mas você pode pular do barco no momento que quiser se sentir que está afundando.
Agora, falando da Renda Fixa, o sentimento é diferente. Você investe um valor e acompanha o gráfico de rentabilidade subindo em linha reta, inabalável, seguindo exatamente o que foi contratado.
Mas investir em renda fixa não tem meio termo. É cara ou coroa. Tudo ou nada.
Se um título de renda fixa, como uma debênture, der problema, o emissor não tiver dinheiro para pagar e der um calote, você não vai perder 10% ou 20%, vai perder 100%. O seu investimento vai a zero.
Cara você ganha, coroa você perde.
E não, eu não estou dizendo para não investir em Renda Fixa ou que toda Renda Fixa é arriscada.
A ideia aqui é reforçar a importância de uma boa análise de riscos na montagem de uma carteira de investimentos.
Sou Arthur Lessa, consultor de investimentos, e posso te ajudar a investir de forma inteligente e segura.
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