O gestor Christian Keleti costuma repetir: “vai faltar papel na Bolsa”. A tese faz sentido — cada vez mais empresas saem do mercado e poucas entram. Mas a BEE4, braço de acesso à renda variável, quer virar esse jogo.
Conversei com Rodrigo Fiszman, chairman da BEE4, sobre o Rota Fácil, um programa que promete derrubar as barreiras de custo e burocracia para pequenas e médias empresas que sonham em captar recursos sem, necessariamente, abrir o capital.
O Rota Fácil é gratuito e aceita inscrições até 15 de outubro para empresas com faturamento anual entre R$ 10 milhões e R$ 500 milhões. As participantes recebem um diagnóstico de maturidade para o mercado de capitais. As 15 melhores apresentam um pitch para uma banca de empresários. As 10 vencedoras ganham assessoria jurídica de escritórios de ponta, auditoria completa e isenção das taxas da BEE4 e da CVM — um pacote que poderia custar centenas de milhares de reais.
Mais importante: a listagem não obriga a fazer IPO. Estar registrado na CVM abre portas para captar dívida mais barata e negociar com bancos e investidores em outro patamar. Como lembrou Fiszman, “existe um bolso de trilhões de reais que só pode comprar crédito de companhias listadas. E hoje apenas cerca de 600 empresas têm esse registro”.
Com a Selic em queda e liquidez voltando à Bolsa, quem se preparar agora pode aproveitar a próxima janela de oportunidades. Para se inscrever e saber mais, acesse bee4.com.br.