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Haddad vai ter que explicar IOF no Senado, BTG compra ativos do Master e Azul pede RJ

Por Arthur Lessa 28/05/2025 - 08:20 Atualizado em 28/05/2025 - 08:49

O Ibovespa fechou esta terça-feira (27) em alta, com investidores reagindo a dados de inflação abaixo do esperado no Brasil.

O principal índice da bolsa brasileira avançou 1,02%, aos 139.541 pontos. Já o dólar recuou 0,53%, aos R$ 5,65.

Os movimentos ocorreram após a divulgação da prévia da inflação oficial do país, o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15), que desacelerou para 0,36% em maio, ante expectativa de alta de 0,44%.

O dado contribui para a expectativa de que o Banco Central deve manter as taxas de juros inalteradas na próxima reunião em vez de manter as altas. 

No exterior, as bolsas americanas voltaram do feriado do Memorial Day também em alta. 

Investidores reagiram à notícia de que o presidente Donald Trump decidiu estender o prazo até 9 de julho para que a União Europeia enfrente tarifas de 50% sobre os produtos exportados aos EUA.

BTG Pactual informou, em fato relevante, que comprou um total de R$ 1,5 bilhão em ativos de Daniel Vorcaro, dono do Master, que se comprometeu a destinar os recursos para o banco.

No pacote estão ações que correspondem a 15,17% da Light e 8,12% da Méliuz, além de outros ativos como a unidade do Hotel Fasano no Itaim, em São Paulo, uma das regiões mais caras do país, numa transação de R$ 400 milhões.

O BTG cita ainda a “aquisição de imóveis, créditos, direitos creditórios, outras ações listadas em percentuais inferiores a 5% e participações societárias privadas detidas, direta ou indiretamente, pelo Sr. Daniel Bueno Vorcaro”.

E, por fim, o fato relevante ressalta que a operação "não inclui qualquer participação societária do BTG Pactual no Master ou em qualquer sociedade por este detida, controlada ou veículos de investimento que integrem o seu conglomerado prudencial, tampouco teve quaisquer destes como contraparte".

Azul anunciou hoje que protocolou um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, por meio do chamado Chapter 11.

Segundo fato relevante divulgado ao mercado, a empresa informou que começou um processo de reestruturação pré-acordada nos EUA para viabilizar acordos que envolvem aproximadamente US$ 1,6 bilhão em financiamento DIP (debtor-in-possession).

A proposta também contempla a eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas e a previsão de até US$ 950 milhões em novos aportes de capital no momento da saída do processo.

A decisão ocorre após a dívida da companhia atingir R$ 31 bilhões no primeiro trimestre de 2025 (1T25), alta de 50,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As ADRs da Azul desabavam 40% nas negociações de pré-mercado nos Estados Unidos na manhã nesta quarta-feira (28), cotadas a 0,299 dólares.

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou um convite para ouvir o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a respeito da elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Ainda não há uma data para a audiência. Ela só deve acontecer a partir do dia 9 de junho, uma vez que, na primeira semana do mês não haverá sessões do plenário ou de comissões do Senado por conta da realização do 11° Fórum Parlamentar do Brics no Congresso.

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