A derrota em Ponta Grossa não foi apenas um tropeço.Foi um sinal amarelo.
Um recado claro de que, em uma Série B tão equilibrada, qualquer relaxamento custa caro.
O Criciúma perdeu por 1 a 0 para o Operário, em um jogo que já se desenhava complicado, truncado e exigente. Mas o que se viu em campo foi um Tigre irreconhecível:
Pouca intensidade, baixa competitividade e pouca fome — elementos que haviam sido a marca registrada da equipe nas últimas rodadas.
A atuação foi apática.
O Criciúma competiu menos, baixou o nível de concentração, pressionou pouco, criou quase nada. Longe daquele time vibrante que empolgou o torcedor e gerou esperança em todos.
A arbitragem errou sim, ao anular um gol legítimo. Mas isso não apaga a má atuação coletiva.Os números mostram: mais posse, mais finalizações, duas bolas na trave… Vitória justa do Operário. Sem clubismo.
Mas o pós-jogo reservou algo ainda mais impactante:
“A DIREÇÃO PRECISA SE POSICIONAR .”
A frase de Eduardo Baptista na coletiva foi direta, dura e cheia de contexto.
Porque não dá pra vender o sonho do acesso se não há ferramentas adequadas para construí-lo.
Sem reforços, sem peças de qualidade, não se sustenta um projeto sério.
A torcida carvoeira merece clareza. Merece transparência. Vamos brigar lá em cima ou o objetivo é apenas se manter na Série B?
É hora da direção colocar as cartas na mesa.
17 mil sócios querem saber: qual é o plano? Podemos brigar? Temos recursos para isso?
Ainda há tempo. Ainda há caminho.
Mas não se sobe de nível com discurso — é com atitude.
Dias melhores ao maior Tricolor do Sul do mundo, Da-lhe Tigre!