Por solicitação do Ministério Público, voltou à polícia para novas diligências o inquérito que apurou causas e responsabilidades da tragédia do vôo de balão, em Praia Grande.
O inquérito será retomado pelo novo delegado de Santa Rosa do Sul, André Coltro.
O delegado anterior, Rafael Chiara, foi exonerado do cargo.
O inquérito policial foi instaurado para apurar a prática, em tese, de crimes previstos no Código Penal por Elves de Bem Crescêncio, piloto do balão.
Após a realização das diligências que entendeu pertinentes, o delegado Chiara concluiu pelo não indiciamento do investigado Elves de Bem Crescêncio, e de nenhum outra pessoa.
O Ministério Público não se deu por satisfeito.
A promotora Renata Lima da Silva escreveu: "Cumpre ressaltar que o Ministério Público, na condição de destinatário final dos elementos de informação colhidos na fase inquisitiva e, precipuamente, de titular exclusivo da ação penal pública
incondicionada e condicionada à representação da vítima, não se encontra vinculado às conclusões emanadas pela Autoridade Policial".
No seu parecer de 49 páginas, a promotora pediu o retorno dos autos à autoridade policial para novas diligências, considerando que persiste a necessidade de se obter maiores informações sobre o caso.
Mais adiante, a promotora esreceve que "o relatório produzido pelo Delegado de Polícia (Rafael Chiara) ao final do inquérito caracteriza-se como uma peça de caráter meramente descritivo e informativo das principais diligências realizadas durante as investigações".
Por fim, ao concluir, diz que entende ser "imprescindível a realização de diligências complementares para o escorreito
esclarecimento dos fatos e, por corolário lógico, para a formação da "opinio delicti", especialmente no
que concerne à elaboração de quesitos adicionais à Polícia Científica, acerca dos laudos periciais de exame em local de acidente aéreo com mortes, bem como à juntada de mídias audiovisuais e de documentos faltantes".
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