Ir para o Conteúdo da página Ir para o Menu da página
Carregando Dados...
FIQUE POR DENTRO DE TODAS AS INFORMAÇÕES DAS ELEIÇÕES 2024!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito

Na eleição, uma responsabilidade histórica

Por Archimedes Naspolini Filho 28/05/2020 - 10:10 Atualizado em 28/05/2020 - 10:22

Estamos caminhando, com muita velocidade às eleições de 2020. A nossa responsabilidade – que cresce a cada pleito eleitoral – hoje é histórica. Nunca se precisou tanto de homens capazes como nos dias atuais.
Houve tempo em que, independentemente de quem nos governasse, Criciúma só cresceria. Agora é diferente: se não houver competência, visão administrativa e muito planejamento, políticos e eleitores seremos cobrados pelas gerações que nos sucedem. 

Tudo começa no partido político, haja vista que não é admitido, na legislação eleitoral brasileira, a candidatura avulsa, isto é, candidatura sem partido. Então, a agremiação política tem o dever de nos apresentar candidatos à altura de uma cidade que se autoproclama polo macro regional, centro de gravitação de tudo quanto acontece em todo o grande Sul catarinense.

É preciso que os partidos questionem os pretendentes, façam com eles uma sabatina sobre política, com P maiúsculo, sobre conhecimentos gerais, sobre a diferença que há entre o público e o privado, sobre governo calçado em planejamento, sobre a História da cidade.

Aquele que se apresentar sem tais credenciais e/ou sobre estes temas não demonstrar domínio, não merece ser oferecido ao povo para o sufrágio eleitoral.

Está na hora, Criciúma, de elegermos um prefeito comprometido com o amanhã, uma pessoa que governe pensando nas gerações futuras, um prefeito que rompa com o faz de conta, um prefeito que abra o mapa do município à frente dos técnicos e exija-lhes soluções práticas e viáveis para o caos do trânsito, para a educação, para a saúde, para o sistema viário, para os aspectos urbanos da cidade.

É preciso que tenhamos um prefeito que, como qualifica o povo, seja peitudo o suficiente para propor as desapropriações imobiliárias que o progresso reclama a fim de abrir vias públicas alternativas, afim de estimular a construção de edifícios garagens. Um prefeito peitudo, sim, que aceite o desafio de entregar o município ao sucessor com 100% do povo alfabetizados, com 100% das crianças nas escolas, com atendimento nos postos de saúde sem necessidade de marcar consulta e, especialmente, sem estúpidas filas.

Parece utopia, mas não é. Parece que essa pessoa com tais características, não existe. Mas existe. Na década de 1950, Porto Alegre teve Loureiro da Silva. Na seguinte, São Paulo teve Faria Lima. No início deste milênio, Florianópolis teve Ângela Amin. 

Por que o nosso não aflora? 

Os partidos que olhem para dentro de si próprios e nos apresentem candidatos com esse perfil, buscando a renovação de pessoas e métodos de administrar.

Ou não tenho razão?
E que todos comecemos o dia como queremos termina-lo! Bom dia!

Copyright © 2022.
Todos os direitos reservados ao Portal 4oito