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Semana da Criança: para que serve a brincadeira? Parte VI

Por Ananda Figueiredo 14/10/2017 - 17:00 Atualizado em 14/10/2017 - 17:25

Penúltimo post da semana da criança sobre a importância do brincar. Você está acompanhando? Vou facilitar sua vida: Partes I, II, III, IV, V. Agora que você já leu as razões de 1 à 25, vamos as próximas:

26) Crianças, especialmente aquelas com menos de três anos, têm dificuldades para dividir. Mas, com a orientação de familiares e educadores e com o estímulo à brincadeiras partilhadas, aos pouquinhos, a criança vai percebendo que o compartilhar é positivo: o preço para que eu tenha um pouquinho do outro é que eu dê um pouquinho de mim. O aprendizado da generosidade começa assim e depois vai se tornando mais complexo - quando a criança aprende a doar os brinquedos que não usa mais para alguém que não tem, por exemplo.

27) Por falar nisso, o brincar também é um excelente meio de ensinar as crianças sobre o consumismo: desde que não é bacana comprar um novo brinquedo a cada passeio até o cuidado que precisa ter com os seus jogos, bonecas, carrinhos, etc, para que durem mais. Que tal participar de uma feira de troca de brinquedos ou fazer junto com a pequena ou o pequeno uma limpa antes da festa de aniversário ou do natal?

28) O desenvolvimento da linguagem e da oralidade é outra conquista do brincar tanto para a criança que está aprendendo a falar quanto para aquela que já está ampliando seu vocabulário. Isso, claro, porque para se comunicar com os colegas e amigos ela precisa nomear objetos, ações e expressar sentimentos, desejos e dificuldades.

29) A brincadeira permite ainda que a criança comece a calcular riscos e tomar decisões: "Será que empurro com mais força este balanço?", "Será que vou me machucar?". 

30) Seja de escuro, de cachorro, de trocão ou de dentista, é normal que a criança tenha medo. E se eu lhe disser que brincando ela tem a chance de lidar com isso de forma mais leve? Se sua filha ou filho tem medo de ir ao pediatra, por exemplo, dê a ele um kit de médico e brinque como se fosse o paciente. Se tem medo de mostro embaixo da cama, ponha um líquido aromatizado em um borrifador e o transforme em uma poção espanta monstro. Que tal?

Amanhã encerraremos nossa série sobre a importância do brincar e eu quero ouvir você: na sua opinião, brincar é ou não importante?

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