O professor Gildo Volpato, ex-reitor da Unesc, se reuniu nesta sexta-feira com a secretária de educação do estado, Simone Scharam, que a sua nomeação para publicação. 

Ele assumirá na próxima semana como secretário adjunto de educação do estado. Abaixo, responde três perguntas:

1- Quais principais desafios para fazer melhor a educação pública no estado?

Gildo - Colocar a educação de fato e de direito como prioridade numero um. Não há caminho de desenvolvimento sócio-econômico e humanitário sem educação de qualidade em todos os sentidos. Para isso, deve-se rever as fontes de recursos para subsidiar o que precisa para termos a melhor educação possível para as nossas crianças e jovens. A escola publica tem que ser a melhor, a ponto de os que tem recursos para pagar escola particular fique em duvida onde colocar os filhos para estudar.

2- Depois de quatro mandatos como vice-reitor e reitor da Unesc, volta à gestão pública - qual a diferença?

Gildo - A Unesc, apesar de ser de direito privado, para poder cobrar mensalidade e se desenvolver, tem origem e um caráter publico muito forte. As decisões são colegiadas, há vários movimentos, filosofias e ideologias que compartilham, debatem e convivem no mesmo espaço. O local público é sempre um lugar de disputa de idéias e de ações. Penso que há muita coisa que não conhece no âmbito público por causa do radicalismo, interesses partidários e ideológicos, e a falta de diálogo. A luta pelo poder, na maioria das vezes, não mede as conseqüências para a população.

3- Pensa em encaminhar a partir de agora um projeto politico-eleitoral, já foi citado como possível candidato a prefeito, pensa nisso?

Gildo - Não penso nisso. Não quero isso para minha vida e nem para minha família. Sou professor de carreira, não politico partidário. Nada contra, mas sei que isso não é para mim. Assim que terminar o ano, quero voltar para a Unesc, continuar minhas pesquisas e publicações, minhas aulas, palestras e orientações de meus alunos mestrandos em educação.

 

Minotto com Ciro

O deputado estadual da região Rodrigo Minoto, PDT, esteve com Ciro Gomes em Gramado, durante debate com presenciáveis organizado pela conferência nacional de legisladores (foto).

Acertou próxima vinda de Ciro ao estado, no dia 9 de junho. Talvez Criciúma seja incluída no roteiro.

Durante a semana, Ciro citou Criciúma durante programa na Rede Bandeirantes de Televisão.

Ele estava falando sobre reforma da previdência e falou na cidade para se referir aos mineiros, que no seu entendimento não podem ter as mesmas regras para aposentadoria que aqueles que vivem no ar condicionado, no escritório.

 

Ciro repete Lula

A respeito de Ciro, ele parece estar sendo o maior beneficiado com a saída de Joaquim Barbosa da disputa presidencial e a inviabilidade jurídica da candidatura de Lula.

Ao mesmo tempo, ele trabalha para se aproximar do “centro" e do setor empresarial. Para isso, tenta repetir o que Lula fez quando se elegeu. 

O petista foi buscar para vice um grande empresário, conservador, mas reconhecido e influente.

Ciro articula para que o empresário Benjamin Steinbruch, presidente da CSN, do grupo Vicunha, seja o seu vice.

Steinbruch está filiado ao PP.

 

Homenagem merecida

Primeira conseqüência para Criciúma da posse de Vinicius Lummertz Silva como ministro do turismo é a liberação de r$ 2,4 milhões para construir o mirante no Morro Cechinel, o morro da tv.

Ao mesmo tempo, a obra vai permitir uma justa/merecida homenagem de um grande empreendedor da cidade, o empresário Realdo Guglielmi, já falecido. O mirante terá o seu nome.

Ministro Vinicius é genro de Realdo.

A liberação do recurso teve o trabalho/emprenho do deputado federal Ronaldo Benedet.

 

Mais empregos

Wilmar Warmling escreveu no facebook:

"É lamentável ver a Prefeitura de Forquilhinha, em pleno momento de buscarmos maior controle e credibilidade nos gestores públicos, estar praticando os vícios que a sociedade vem com veemência condenando. 

A Prefeitura de Forquilhinha possui mais de 1.000 funcionário e ainda querem insistir neste projeto que aumenta ainda mais cargos públicos. Meu Deus! Até quando?”.