Faltou PSD na posse do deputado federal criciumense Ricardo Guidi na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Economia Verde, agora pela manhã.
Políticos e dirigentes do PSD da região e o comando estadual do partido foram ausências anotadas (e comentadas).
O fato mostra que o partido não apoia a entrada do deputado no Governo Jorginho e que ele tomou uma decisão pessoal.
O PSD mantém sua posição de independência em relação ao Governo.
Da região, não estavam o prefeito de Criciúma, Clesio Salvaro, deputado Julio Garcia, prefeito de Forquilhinha, José Claudio Gonçalves, presidente da Câmara de Vereadores de Criciúma, Salésio Lima, prefeito de Braço do Norte, Betinho Kuerten, secretário de Ação Social de Criciúma, Bruno Ferreira, vice-prefeito de Ararangua, Tano, e vice-prefeito de Urussanga, Jair Nandi. Eles comandam o PSD no Sul.
Do estado, não estavam na posse o presidente da executiva regional, Eron Giordani, a secretária do partido, Marlene Fengler, o deputado Napoleão Bernardes, e os prefeitos de Florianópolis, São José e Chapecó, Topazio Neto, Orvino de Ávila e João Rodrigues.
O vice-prefeito de Criciúma, Ricardo Fabris, estava na posse. Ele está filiado ao PSD, mas está "fora de sintonia" com o comando do partido desde o ano passado e já disse que vai desfiliar.
O vereador Juares de Jesus, de Criciúma, também estava na posse.
O episódio mostra que está consolidado o distanciamento do deputado Guidi com o seu partido. Como ingrediente e fato motivador está a eleição para prefeito em 2024.
Fica evidente que se Guidi mantiver o projeto de tentar ser prefeito em 2024, não conseguirá pelo PSD.
O caminho natural, hoje, será filiação ao PL, o que implicará em rompimento com o PSD e com o grupo político com quem fez as duas eleições de deputado federal.
O convivio no governo, em especial com o Governador, e o apoio que terá, principalmente político, serão determinantes para tomada de decisão.