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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 31/10/2017 - 14:42 Atualizado em 31/10/2017 - 14:50

Uma passada rápida de olhos nos portais de cobertura da política nacional no começo da tarde e lá se lê:

Gilmar Mendes suspende transferência de Cabral para presídio federal em MS
Ministro do STF diz que não há justificativa para transferência, pedida pelo MPF após ex-governador fazer comentários sobre família de juiz em audiência.

Mais uma:

Temer recebeu R$ 2,5 milhões de propina do grupo Bertin, diz Funaro

Delator diz que empresa pagou para ter acesso a financiamento do FGTS.

E mais outra:

PF aponta fraude em 9 de cada 10 financiamentos agrícolas do BB

Ação da polícia, em parceria com o Banco do Brasil, apurou R$ 44 mi em prejuízos aos cofres públicos

E mais:

Governo libera R$ 11 milhões para universidade de relator da denúncia contra Temer

Parecer do deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) foi pelo arquivamento das acusações feitas contra o presidente

Conclusão: sai da internet para não ficar mais irritado!

A cada dia, fica pior - fica mais dificil de suportar!!

Depois, procurarm explicações para "votos de protesto", como os que aparecem para Bolsonaro.

Ou, alguém duvida que as pessoas não estão declarando votos para ele/Bolsonaro, mas contra o que está aí!!!

Por Adelor Lessa 31/10/2017 - 11:06 Atualizado em 01/11/2017 - 09:58

Via de regra, salvo algumas exceções, comemora-se aniversário no dia que está registrado na certidão de nascimento.

Sendo assim, Criciúma "nasceu" num dia 4 de novembro, dia da sanção e publicação da  sua lei de emancipação. Que é efetivamente a sua "certidão de nascimento". 

A tradição na cidade é comemorar o aniversário no 6 de janeiro, que é uma data estimada para início da colonização. Nenhum reparo quanto a isso.

Mas, não precisa ( e não deve ) ignorar a data oficial de nascimento do municipio.

Foi a partir deste raciocínio que a rádio Som Maior FM passou a fazer a comemoração do aniversário de Criciúma.

A cada ano, vem realizando um concerto na praça Nereu Ramos, aberto ao publico, com a Camerata Florianópolis. Tem sido manhãs memoráveis. Inesquecíveis.

Neste ano, será no próximo sábado, exatamente 4 de novembro, dia do "nascimento" de Criciúma.

Desta vez, no entanto, o concerto será diferenciado. Maior que os outros. Porque terá Camerata e Dazaranha juntos no palco. Não por "invenção" nossa.

Mas, eles (Camerata e Dazaranha) montaram este show e já fizeram algumas apresentações no estado. Tem sido muito elogiado. O público vai à loucura.

Outro fato novo na "festa de aniversário" deste ano é que o governo de Criciúma incorporou a data na sua agenda, no seu calendário.

Para isso, vai fazer o lançamento de obras e inaugurações neste dia. Algumas, no palco, na abertura do concerto.

Enfim, será mais uma manhã de sábado especial, marcante, carregada de energia e cultura.

E a cidade vai assumindo a comemoração do seu aniversário no dia correto do nascimento. Sem prejuízo algum a qualquer outra data do calendário da cidade.   

Por Adelor Lessa 25/10/2017 - 08:06 Atualizado em 25/10/2017 - 09:28

Chega hoje e em menos de uma semana estará instalada. Investimento total de r$ 1 milhão. A usina de asfalto vai marcar o inicio da segunda fase do governo do prefeito Clesio Salvaro, em Criciuma.

O primeiro ano, 2017, é para "pagar as contas” (segundo o prefeito, mais de r$ 170 milhões de “herança”). Também para fazer todos os cortes possíveis nas despesas.

Não é tempo de obras, nem investimentos. Época de “vacas magras”. A usina de asfalto “simboliza” a virada de página. 

Será instalada a partir de hoje na frente do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), no bairro Sangão. Em novembro, já estará “cuspindo “asfalto para ser espalhado pelas ruas, avenidas e rodovias. Que estão, quase todas, em estado deplorável. Tomadas por buracos. Porque foram abandonadas.

O tempo passou, as vias públicas "envelheceram"  e não teve sequer uma manutenção bem feita.

Com a usina, o governo terá todo o asfalto que precisar, e por preço mais baixo.

Em poucos meses, pelos planos do prefeito, a cidade terá feito uma “operação tapete preto”.

Além disso, o “segundo tempo” terá r$ 120 milhões só para investimentos. Dinheiro “novo”. Fora da receita corrente, que vai para o custeio da máquina (e pequenas ações).

Os “bolo" será formado com os r$ 25 milhões já recebidos na ação do retorno do IUM (que estão “guardados”, aplicados), r$ 70 milhões do Fonplata e r$ 30 milhões do empréstimo com o BRDE.

Com este dinheiro, serão feitas obras de infraestrutura, para facilitar a mobilidade. 

O projeto que está no Fonplata, por exemplo, prevê mudança completa na rodovia Santos Dumont, com alargamento da pista, áreas para pedestre e bicicleta, e um elevado no trevo com a rodovia Luiz Rosso, do bairro São Luiz.

Com a usina de asfalto e o volume de recursos que está projetado para investimentos, a cidade terá obras em praticamente todos os bairros. Alem de algumas grandes obras. 

Será de fato um novo tempo, de bom astral.

Por Adelor Lessa 24/10/2017 - 07:25 Atualizado em 24/10/2017 - 07:37

Ficou evidente na sessão de ontem à noite que o vereador Julio Colombo, PSB, presidente da câmara, está procurando se distanciar do governo do prefeito Clesio Salvaro.

Primeiro, ele criticou o governo de Salvaro porque sancionou dezenas de novas lei aprovadas pela câmara, e que os vereadores não foram convidados.

Depois, criticou o prefeito porque foi para a reunião com o governador Colombo, em busca de recursos para oras de pavimentação em torno do CASE, mas não tinha nem projeto da obra. "Fomos lá buscar r$ 12 milhões e voltamos com r$ 100 mil porque não tinha projeto”, afirmou.

Minutos depois, fez aprovar indicativo ao prefeito para que use parte do dinheiro “devolvido" pela câmara para comprar se viaturas à policia militar. Já havia, na sessão passada, feito a defesa de parte deste dinheiro fosse usado para recolocar em funcionamento o banco de olhos a cidade.

A câmara vem devolvendo em média r$ 120 mil ao mês.

Até a sessão de ontem, Julio vinha se colocando como “aliado do governo”. Em alguns momentos, era chamado pela oposição de "líder do governo”.

A mostrar que, em algum momento, por razões ainda não esclarecidas, deu problema na “relação”.

 

Por Adelor Lessa 24/10/2017 - 06:56 Atualizado em 24/10/2017 - 06:57

O prefeito Murialdo Gastaldon, de Içara, lidera comitiva de prefeitos do PMDB do sul que amanhã vai a Joinville para falar com o prefeito Udo Dhoeler sobre a eleição de 2018 e a candidatura de Eduardo Moreira ao governo. Querem, dependendo do desenrolar da conversa, pedir o seu apoio ao projeto. Mas, correm o risco de voltar de lá com a informação “em primeira mão” de mais uma candidatura no processo.

Udo disse no casamento do próprio Eduardo, dia 30 de setembro, em Florianópolis, que a sua eventual candidatura ao governo “depende do partido”, mas que o momento apropriado para tratar do assunto seria depois das convenções municipais. Que aconteceram no sábado, dia 21.

Portanto, a partir de domingo, em tese, chegou o momento.

Udo nunca descartou a candidatura ao governo. Mas, nunca disse que vai para a disputa. 

Pelo seu perfil, tem tudo para ser o “fato novo” na eleição, apesar dos seus 74 anos (vai completar 75 no sábado, dia 28). Empreendedor, vencedor, faz trabalhos voluntários até hoje no hospital e corpo de bombeiros, não é politico profissional/de carreira, mas é prefeito reeleito da maior cidade do estado.

No PMDB, é tido como nome de consenso, se resolver disputar.

Fora do PMDB, o governador Raimundo Colombo estaria estimulando a sua candidatura, por entender que é a única possibilidade de recompor a aliança PSD e PMDB, e provavelmente a tríplice aliança, agregando o PSDB.

Os prefeitos do sul sabem de tudo isso. Por isso, vão fazer com Udo a primeira reunião fora de Criciúma e região. Porque consideram estratégica. Se Udo disser que é candidato, ou sinalizar para isso, o "projeto Eduardo” pode perder sentido. Até porque o próprio Eduardo já disse e repetiu que apóia Udo.

Mas, se Udo descartar qualquer possibilidade de vir a ser candidato, eles tentarão uma deflação de para Eduardo e depois vão ao governador Raimundo Colombo.

 

Por Adelor Lessa 23/10/2017 - 13:55 Atualizado em 01/11/2017 - 09:02

Alguém tem dúvida que o ex-presidente Lula é muito esperto?! É fato que outros "predicados" podem ser adicionados, mas esperto ele é. Mais que a média dos atores do processo político. Tanto que ele já está até falando mal de Dilma, ao moldar o discurso para 2018.

Durante entrevista no fim de semana ao jornal El Mundo, da Espanha, Lula afirmou com todas as letras:

“Dilma traiu o seu eleitorado ao promover o ajuste fiscal porque tinha prometido manter as despesas nas eleições de 2014”.

E disse mais:

“O maior erro de Dilma, no entanto, foi a política de desoneração às empresas. Começamos a perder credibilidade. O ano de 2015 foi muito semelhante ao de 1999, quando Fernando Henrique teve uma popularidade de 8% e o Brasil quebrou três vezes. Só que o presidente da Câmara na época era Michel Temer e ele o ajudou. Dilma teve o Eduardo Cunha”.

Lula não passou a pensar isso de Dilma nos ultimos dias. Sempre pensou. Divergiu desde o início das atitudes da sua "criatura". Brigou com ela por causa cisso. Mas, nunca se manifestou em púbico a respeito. Passou a fazer isso agora porque está tratando de ajustar o seu discurso com a voz das ruas.

Ele certamente tem pesquisas qualitativas que mostram isso. E passou a fazer o que faz todo politico "esperto". Seja de direita, ou de esquerda. Enquadrar o discurso de acordo as mensagens das pesquisas.  Foi o que fez Trump, Dória seguiu na mesma linha, e Bolsonaro também.

Ao criticar Dilma, o ex-presidente fala para o mercado e para o eleitor que votou nele, votou em Dilma, e ficou desencantado. Quer recuperar espaço. De olho em 2018. 

 

 

 

ais que ele    

Por Adelor Lessa 23/10/2017 - 13:54 Atualizado em 23/10/2017 - 13:55

O vice-governador Eduardo Moreira participou da convenção do PMDB de Criciúma, votou como filiado, cumprimentou Eduardo Simon com novo presidente (foto) e ouviu o seu nome ser lançado como candidato ao governo em 2018.

A deputada e secretária de estado Ada de Luca, o deputado e secretário de estado Luiz Fernando Vampiro, o deputado Ronaldo Benedet e o presidente eleito do partido, Eduardo Simon, fizeram a defesa da sua candidatura.

Mas, quando falou, Eduardo não confirmou, nem descartou a candidatura. Simplesmente não falou no assunto. 

Preferiu chamar a atenção para o fato de o PMDB de Criciúma ter conseguido uma posição de destaque estadual desde o movimento “a força do sul”, na década de 90, que culminou com a eleição de José Hulse como vice-governador, e tem que lutar para manter. 

Quando perguntado objetivamente sobre a candidatura ao governo, evitou a resposta direta. Ele disse: “Eu devo participar do processo eleitoral do ano que vem, mas eu não gostaria de precipitar as coisas agora para esperar os desdobramentos”.

E acrescentou: “O meu candidato ao governo é o Mauro Mariani, mas existem outros espaços a serem perseguidos e esta possibilidade é real”.

Das suas palavras, a sinalização é que tem disposição de disputar a eleição majoritária em 2018. Como candidato ao governo, ou ao senado.

A candidatura a governador vai depender do desempenho de Mauro Mariani ou a entrada no “jogo" do prefeito Udo Dhoeler. Ao senado, pode ser mais fácil de confirmar. 

O que Eduardo deixou evidente, embora não tenha dito, é que não está nada animado para assumir o governo do estado em 2018.

Poderá dizer isso ao governador Raimundo Colombo na conversa reservada que terão nesta semana.

 

Por Adelor Lessa 22/10/2017 - 13:34 Atualizado em 23/10/2017 - 08:25

O Internacional não merecia vencer aquele jogo de sábado!!

Não é porque sou Criciuma. Nem porque sou gremista. Mas, é por tudo que aconteceu.

A começar pelo juíz, um frouxo. Que prejudicou o Criciúma e influenciou diretamente no resultado.

Primeiro, ele não deu o segundo cartão amarelo para o zagueiro do Inter no lance do pênalti, que levaria à sua expulsão, porque seria o segundo amarelo.

Depois, ele não teve coragem de marcar o segundo pênalti no Silvinho. Que foi mais claro que o primeiro.

O Inter com 10 e o Criciúma vencendo por 3 x 2, seria outra conversa. Muito provável, três pontos para o Tigre no melhor jogo que fez no ano.

Além disso,  o Inter não merecia ganhar pela sua torcida. No campo, ficou entoando cânticos de xingamento ao Criciúma. Chegou a chamar o estádio de "chqueirão". Quanta  petulância!

Na rua, deixou sujeira amontoada pelas calçadas no entorno do estádio. 

Por fim, a agressão verbal contra uma jornalista.  

O jornalista Rodrigo Oliveira, gaúcho, contou no ClicRbs/RS: 

 "Júlia Goulart, da Rádio Galera, foi vítima de ofensas machistas nojentas e de baixo calão de parte significativa da torcida do Inter presente no estádio. Foram muitos torcedores. Não foram meia dúzia. Foram muito mais. Ela e o colega dela filmaram. Dá para identificar vários deles. Todos na torcida do Inter. A torcida do Criciúma não tinha nada a ver. Me abalou e me doeu na alma presenciar aquilo. E sei que isso não é nem perto do que sentiu a Júlia e do que sentem as mulheres todos os dias com essa praga".

Por Adelor Lessa 20/10/2017 - 10:39 Atualizado em 20/10/2017 - 11:33

Quinta-feira, Porto Alegre, auditório Araújo Viana, show de Gilberto Gil, Gal Costa e Nando Reis, juntos no "trinca de ases". De repente, um grupo puxa "fora Temer". E o público de mais ou menos 5  mil pessoas "pegou". Todo mundo gritou junto. O auditório inteiro. Os três pararam de cantar e ficaram observando. Não chateados, contrariados, apenas observando aquela manifestação espontânea. E quando terminou, Gil completou: "foraTemer e cia, tudo o mais, Temer é apenas um pedaço do problemão que temos aí". O auditorio quase veio abaixo!

O episódio reflete o sentimento de insatisfação e indignação das pessoas. Mostra que as pesquisas que apontam menos de 5% de aprovação ao governo de Michel Temer não estão fora da realidade. E Gil tem razão: "estamos diante de um problemão". Porque se ele (Temer) não sair, vamos ficar arrastando até fim de 2018. E se ele sair, ninguém sabe se o que virá depois será melhor ou pior. Se bem que pior que ele, é muito difícil!

Quanto ao show, maravilhoso. Três "monstros" no palco. Nando, muito respeitoso. Em nenhum momento se permitiu ficar maior que os outros. Gil, um querido, cantando e tocando muito. Gal, aquela voz de sempre, única.

Repertório maravilhoso. Show de quase duas horas que passaram voando. Cantaram demais.       

 

Por Adelor Lessa 17/10/2017 - 20:36 Atualizado em 17/10/2017 - 20:44

O senador Paulo Bauer, lider do PSDB no Senado, chegou a ser internado no final da tarde por causa de um "pico de pressão" provocado pela pressão politica na votação do processo contra o senador Aécio Neves.

Passou por bateria de exames no Instituto de Cardiologia de Brasilia, nada de grave foi constatado,  ele pediu e foi liberado para voltar em tempo de participar da votação. Foi um dos 46 votos que "salvou" Aécio.

Os outros dois senadores catarinenses também votaram a favor de Aécio Neves - Dario Berger, PMDB, e Daliro Beber, PSDB.

Votação foi 44 x 26 pela rejeição da decisão do Supremo Tribunal que havia deteminado o afastamento de Aécio do mandato e recolhimento à sua casa todas as noites.

A mostrar que, as regras que valeram para o ex-senador Delcidio do Amarial e o ex-deputado Eduardo Cunha não valeram para Aecio Neves.

O senador mineiro mostoru que tem mais poder. E a impunidade venceu!!     

 

Por Adelor Lessa 17/10/2017 - 09:40 Atualizado em 17/10/2017 - 11:11

Não é técnica a discussão sobre a colocação de uma sinaleira e construcão de um trevo alemão, poucos metros depois de uma rótula, apenas para faciltar a entrada de oficiais do exército no 28 GAC. É sobre o tratamento diferenciado dado pela gestão publica para casos semelhantes.

Quantas empresas, instituicões e contribuintes tem pedidos protocolados na prefeitura (e reforçados na câmara de vereadores) para instalação de trevo alemão e sinaleira? São muitas. Dezenas, certamente. Centenas, talvez.

Se pode colocar ali, por que não pode colocar em outro local onde seja dificil cruzar a rodovia por causa do movimento?

Por que tem que parar o trânsito para o pessoal do GAC e não faz o mesmo para entrada em dezenas e centenas de empresas que os funcionários tem que atravessar a pista ou caminhões tem que entrar no patio para carga e descarga?

Por exemplo: uma empresa que tem 400 funcionários se instalou em Criciúma em 2010 e só fez um pedido à prefeitura - implantação de um trevo alemão na frente porque são dezenas de carretas que acessam diariamente. E tem mais o pessoal que  trabalha no escritório. Mas, neste caso a prefeitura deu de ombros.

Outro exemplo: as empresas de onibus e vans que transportam alunos para a Satc pediram uma sinaleira ou um trevo alemão (ou os dois). Até agora, nem resposta foi dada.

Por isso, o que está em discussão no caso do GAC é o privilégio.

Por Adelor Lessa 17/10/2017 - 09:20 Atualizado em 17/10/2017 - 11:11

Prefeitura de Criciúma admitiu divida de R$ 6 milhões com o hospital São José "construída" no mamdato passado, do ex-prefeito Márcio Burigo.

Informação foi dada pelo secretário municipal Celito Cardoso, durante reunião conselho consultivo do hospital.

O vereador Tita Beloli, que representa a câmara no conselho, confirmou na rádio Som Maior a informação passada por Celito Cardoso.

Segundo ele, somente durante o ano de 2016 a prefeitura deixou de repassar os R$ 6 milhões ao hospital.

Como o municipio de Criciúma é gestão plena de saúde, os recursos destinados para o hospital pelos governos do estado e federal tem que passar pela prefeitura. Boa parte dos R$ 6 milhões (ou tudo) teriam sido recursos repassados pelo governo do estado para o hospotal, mas que não forem "entregues" pela prefeitura.

Na reunião do conselho do hospital foi informado também que o governo do estado admitiu divida de R$ 11 milhões.

O hospital calcula que tem mais R$ 18 milhões a receber de atrasados (total de R$ 35 milhões).  

O vereador Tita Beloli informou que agora a câmara de vereadores e o conselho do hospital vão se movimentar para que prefeitura e governo comecem a pagar a parte admitida da divida (R$ 17 milhões), enquanto a outra parte continua sendo discutida.  

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 20:08 Atualizado em 17/10/2017 - 08:13

A reunião de hoje, 10h, na secretaria de agricultura do estado, em Florianópolis, deve ser a última dos prefeitos e deputados do sul com a direção da JBS em busca de um acordo para evitar o fechamento da unidade industrial de Morro Grande.

A partir de amanhã, se der acordo, os encaminhamentos serão feitos, em regime de urgência, para evitar o “desmonte" na unidade.

Se não de acordo, os procuradores do município, por orientação do prefeito Valdionir Rocha, devem protocolar ação judicial para desapropriação do imóvel onde está a fabrica.

Se a decisão for favorável, a fábrica passará ao comando do município, que poderá negociar com inventores interessados.

Os procuradores do município estão estudando a matéria faz mais de trinta dias.

Ontem, o assunto foi tratado na reunião em Florianópolis (foto) com advogados do governo e da prefeitura. Os advogados do estado acrescentaram novos pareceres à tese desenvolvida em Morro Grande.

O principal argumento é que o município cedeu a área à Tramonto e ainda “participou" da construção, mediante compromisso de operação da empresa durante décadas. Depois, a Tramonto foi vendida para a JBS.

A reunião de hoje, 10h, terá a presença dois diretores nacionais da JBS, Ivo Dhreer e José Antonio Ribas. Em principio, os dois virão com poderes delegados pela presidência da JBS para negociar a unidade industrial.

Os prefeitos querem uma definição - querem vender? por quanto?

Um investidor interessado também poderá participar.

Os deputados do sul e os secretários de estado Moacir Sopelsa, da agricultura, e Acelio Casagrande, de relações nacionais, vão atuar como “mediadores”.

A possibilidade de desapropriação é radical. Mas, não resta outro caminho a tentar. É isso, ou aceitar a derrota da região, com a confirmação do fechamento da fabrica.

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 12:51

Quando o vice-governador Eduardo Moreira aterrissar no aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, na quinta-feira, vindo da Europa, ja terá em mãos a entrevista do deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD e candidato do partido a governador.

Ao jornalista Moacir Pereira, DC de fim de semana, Merisio repetiu de forma enfática: 

“Governador foi eleito para quatro anos. Tem desejo, e é natural que dispute a eleição para o Senado. Essa decisão tomada, o prazo de saída é abril de 2018. Não antes disso”.

A rigor, Merisio reforçou o que foi dito pelo próprio Colombo em Urussanga na semana passada, em primeira mão para o repórter Decio Batista, da radio Som Maior. Que só passaria o comando do estado para Eduardo em abril.

O ingrediente novo é que nas palavras de Merisio fica “em aberto” a possibilidade de Colombo cumprir o mandato, não sair para disputar o senado.

O PMDB está incomodado com isso. Eduardo também. Por isso, vão cobrar uma definição de Colombo.

Sem ameaças, sem crise. Mas, vão pedir que o governador coloque as cartas na mesa.

Quem tem condições de fazer a conversa com Raimundo Colombo é Eduardo. Pela relação pessoal e política que cultivaram nos dois mandatos.

Antes de viajar, Eduardo já havia iniciado a conversa. Mas, Colombo adiou para a sua volta da Europa, onde ficou 10 dias em lua de mel.

Se depender de Merisio, não vai ter entendimento entre Raimundo e Eduardo, e muito menos entre PSD e PMDB.

Mas, o principal politico do PSD no estado é Colombo. Para onde ele decidir, leva o partido. Resta saber se ele vai confrontar com Merisio, no caso de decidir se acertar com Eduardo e o PMDB.

Depois que Raimundo definir a data da renúncia, Eduardo vai decidir com o PMDB se assume e cumpre o mandato, mesmo sendo em abril, ou também renuncia para disputar o senado. E aí o jogo para a eleição começará a ser montado.

 

Por Adelor Lessa 16/10/2017 - 11:26 Atualizado em 16/10/2017 - 11:51

O juíz Pedro Aujor trouxe à tona de novo o caso do ex-vereador e servidor da câmara  de vereadores de Criciúma, Giovani Zapelini.

O Juiz deu sentença aceitando parcialmente o pedido do Ministério Publico, determinando o bloqueio dos bens de Zapelini.

Não aceitou o pedido do Ministério Público para afastar das funções os vereadores Julio Colombo, presidente da câmara, e Daniel Freitas, ex-presidente e atual vice. Os dois são acusados de improbidade administrativa porque não cumpriram na integralidade as determinações anteriores em relação aos salários de Giovani

O Ministério Público poderá recorrer da decisão do juiz Pedro Aujor para insistir na punição aos veredores.

O "caso Giovani Zapelini" tramita faz pelo menos dois anos, quando foi denunciado que eles recebeia salario maior que o prefeito, depois de manobras feitas na câmara.

Ele foi concursado para cargo de salário "básico", mas mudou de função e teve vantagens adionadas, que levaram a um "super salário". As duas modalidades foram consideradas indevidas.

Por Adelor Lessa 14/10/2017 - 12:45

A sucessão na presidência do PMDB de Criciuma terá um Beloli passando o postos para outro Beloli.

O atual presidente, vereador Tita Beloli, será substituído por Ricardo Beloli.

Acordo para eleição de Ricardo Beloli em chapa unica foi fechado nesta sexta-feira à tarde, durante reunião no diretório, coordenada pela bancada de vereadores.

Ricardo terá Eduardo Simon com vice. Tita Beloli participou da “costura" do acordo.

 

Por Adelor Lessa 14/10/2017 - 10:43 Atualizado em 14/10/2017 - 10:44

Nos seis mandatos no governo de Santa Catarina a partir de 1995, em quatro o vice-governador foi de Criciúma. Uma vez, José Augusto Hülse (vice de Pablo Afonso), e três vezes, Eduardo Moreira (vice de Luiz Henrique e duas vezes de Raimundo Colombo).

Criciúma só não teve vice no mandato de Esperidião Amin, que sucedeu Paulo Afonso, e no segundo mandato de Luiz Henrique.

A mostrar que, em 22 anos, Criciúma esteve no “palácio do governo” durante 14 anos.

Neste período, Eduardo foi governador efetivo por quase um ano, quando foi vice de Luis Henrique, e pode voltar a comandar o governo em 2018. Pelo menos, é o que está projetado nos gabinete do centro administrativo.

O registro mostra que o sul é considerado “estratégico” na composição de chapas majoritárias para eleições estaduais.

E para que a “tradição” seja preservada, Criciúma dispõe hoje de quatro possibilidades para a eleição de 2018.

O primeiro, é o próprio Eduardo. Desta vez, não para ser vice. Mas, para disputar o governo, como candidato a reeleição. Para isso, primeiro terá que assumir. Depois, vencer as disputas internas. Não é a tendência. Mas, é uma possibilidade. Os prefeitos do PMDB do sul trabalham para isso.

Clesio Salvaro, prefeito de Criciúma, politico do sul do estado com maior potencial de voto, um vencedor de eleições, é candidato forte a vice-governador. Mas, não vai ser fácil convencê-lo a renunciar a prefeitura. Só se for numa chapa muito forte. Como vice de Udo Dhoeler, por exemplo.

O deputado Jorge Boeira é uma opção do PP para vice, ou mesmo para disputar o governo. Mas, ele já esteve mais bem cotado na “bolsa de apostas” dentro do partido e entre os prováveis aliados.

Por fim, Julio Garcia, ex-deputado, ex-presidente da Assembléia. Ele está fora da militância política, sem filiação partidária, cumprindo a função de conselheiro do Tribunal de Contas. Vem sendo muito estimulado, no entanto, a voltar ao “jogo”. Se aceitar, é candidato forte a vice-governador.

Os quatro podem ser, mas defendem de movimentos de outros políticos. Os dois mais importantes são - dada da renúncia do governador Raimundo Colombo e saída (ou não) de Julio Garcia do Tribunal. 

Por Adelor Lessa 13/10/2017 - 11:18

Três perguntas para Decio Góes, ex-deputado, ex-prefeito de Criciúma e Balneário Rincão:

  1. Será candidato a deputado em 2018? 

Décio Góes, ex-prefeito, ex-deputado: "Tenho sido estimulado por vários companheiros. Depende de outros fatores, como a estratégia eleitoral do partido e como podemos cooperar nesse processo”.

       2. Lula será candidato em 2018? 

Décio: "Lula será candidato em 2018? Tenho certeza que sim e com todas as condições de reunificar o país. E, independente do resultado, será muito importante a sua participação para legitimar a eleição”.

       3. Qual o tamanho do prejuízo politico do PT com Lava Jato e denúncias?

Décio: "A crise política atingiu a economia e a todos brasileiros. Prá tirar o PT, quebraram o Brasil e as instituições. Os atuais governantes (ao nosso ver, ilegítimos) tem a menor credibilidade de todos os tempos por incapacidade de gestão, que não faz a economia reagir a ponto de reconquistar os empregos, os direitos, a qualidade de vida que a população experimentou até há pouco tempo. O prejuízo político é de todos partidos”.

 

Por Adelor Lessa 13/10/2017 - 10:43 Atualizado em 13/10/2017 - 10:44

A maior demonstração de insatisfação dos moradores da região do bairro Santa Barbara à proposta de venda de terreno da praça para implantação de uma escola, na reunião de quarta-feira à note, foi quando não foi permitido sequer que o secretario municipal Celito Cardoso apresentasse em vídeo o projeto da escola.

O secretário tentou, o presidente da reunião pediu, mas os presentes rechaçaram. E o vídeo não foi apresentado.

Outra demonstração do clima hostil à proposta foi quando o prefeito Clesio Salvaro foi falar e foram ouvidas vaias. Deve ter sido a primeira vez como prefeito, desde quando assumiu o primeiro mandato, que Salvaro teve que ouvir vaias.

O auditório quase veio abaixo quando falou o empresário Mario Sônego, ex-vice-prefeito da cidade, uma das pessoas mais respeitadas do bairro. Ele pediu pela preservação da praça.

A reunião foi uma bem conduzida pelo presidente da Associação de Moradores, Emerson Teixeira (foto). Teve mais de 250 pessoas.

Os moradores não foram contra a escola adventista. Ela pode até ser implantada no bairro. Mas, não aceitam que a área onde está hoje a praça seja usada para isso.

Ao contrario, querem a revitalização da praça.

E o prefeito Salvaro, para fazer do limão a limonada, assumiu compromisso no final da reunião de repassar r$ 350 mil para reforma o prédio do clube União Operaria, na frente da praça.

No frigir dos ovos, fica a demonstração do quanto a comunidade pode conseguir quando se organiza.

 

Por Adelor Lessa 11/10/2017 - 06:03 Atualizado em 11/10/2017 - 06:04

Dois nomes podem alterar o mapa que está montado para a eleição estadual de 2018. Julio Garcia e Udo Dhoeler.

Julio é hoje conselheiro do tribunal de contas do estado, está fora da militância política, sem filiação partidária. 

Mas, preserva credibilidade e trânsito no ambiente politico, em todos os partidos. Por isso, vem sendo estimulado para voltar ao processo, se colocando em condições de disputar a eleição. Ainda não tomou decisão a respeito.

Ele tem dois possíveis caminhos, se decidir pelo retorno às lides políticas. Filiar no PSD ou DEM.

Por um, ou por outro partido, ficará automaticamente habilitado para compor a chapa majoritária, como candidato a vice-governador ou senador.

Poderia ser vice do PMDB, ou do PSDB. Seja pelo PSD, ou DEM. 

Outra alternativa, é disputar a eleição para deputado estadual, retomando o espaço que ocupou durante décadas, representando o sul, quando foi duas vezes presidente da Assembléia.

Udo é prefeito reeleito de Joinville, maior cidade do estado, e apesar dos seus 74 anos tem perfil para ser o “novo" da eleição de 2018.

No PMDB, o candidato que está em campanha é o deputado Mauro Mariani, presidente estadual do partido. Udo não deve confrontá-lo. Mas, disse no casamento de Eduardo Moreira, dia 29, que se for “chamado” pelo partido, estará a disposição. 

Na bancada de deputados estaduais do PMDB já existe um movimento a favor da sua candidatura.

Um movimento efetivo de Udo para candidatura ao governo, vai provocar inevitavelmente um recuo de Mauro Mariani, no PMDB, e provavelmente de Paulo Bauer, candidato do PSDB ao governo. Os três são de Joinville, com base no norte do estado.

A candidatura de Udo pode provocar a recomposição do PMDB com o PSD e atrair o PSDB. 

Sem Udo, Paulo Bauer deve confirmar candidatura, com reais possibilidades de atrair PP e PSD.

Agora, se Udo e Julio não forem candidatos, a eleição deve ser com os atores que estão aí.

 

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