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R$ 7,7 milhões de Miri para Salvaro

Esse é o montante da devolução do duodécimo que o Legislativo fará ao Executivo em Criciúma
Por Denis Luciano 02/01/2020 - 17:23

Um ato às 10h30min desta sexta-feira, 3, formaliza a entrega pela Câmara para a Prefeitura de R$ 7,7 milhões em recursos. São as sobras do chamado duodécimo, o montante legal que o Legislativo recebe anualmente do Executivo para o custeio das suas despesas, soma que equivale a 5% do orçamento municipal. A devolução será feita pelo vereador Miri Dagostim (PP) para o prefeito Clésio Salvaro (PSDB).

Será o penúltimo gesto prático e público de Dagostim enquanto presidente da Câmara. É que ele convoca para o dia 7 uma sessão extraordinária na qual serão votados alguns projetos e, também, haverá a eleição da nova Mesa Diretora da Câmara, cuja formação está encaminhada. O vereador Tita Beloli (MDB) lançará oficialmente seu nome, com o vice-presidente Aldinei Potelecki (Republicanos) e o primeiro secretário Paulo Ferrarezi (MDB), faltando definir o segundo secretário. O arco de apoiadores é amplo: conta com o grupo dos nove (os 4 do MDB, mais os 2 do PP e um voto de PSC, PSB e Republicanos, além do apoio do PSDB, que será o fiel da balança). 

Ainda sobre o duodécimo, o vereador Miri havia dado detalhes da devolução em entrevista a nós na Som Maior no dia 27. Confirmou os R$ 7,7 milhões de devolução mas tangenciou quando questionado se essa sobra não seria a prova de que o repasse é grande e poderia diminuir, dentro do que reivindicam Observatório Social e ForCri, que encaminharam um documento recente sugerindo o corte pela metade da transferência de recursos do Executivo para o Legislativo.

Confira também - Legislativo devolve R$ 7,7 milhões ao Executivo

Miri não vê, também, necessidade de cortes de gastos na Câmara em relação a assessores. Atualmente são 33, dois por vereador à exceção de Zairo Casagrande (PSD), que conta com um assessor. Mas reconhece que há problemas com as aposentadorias, que precisam ser equacionados. Contou que, faz pouco, o contador do Legislativo aposentou-se com salário superior a R$ 25 mil, e que a reforma da previdência servirá para corrigir acúmulos que levam a vencimentos como este, que contam com amparo legal, embora a exorbitância dos valores.

E o ato desta sexta tem outro simbolismo. Se o PP não tiver candidato a prefeito mas Miri continuar no partido, ele é apoiador de primeira hora para que a sigla entre na coligação de reeleição do prefeito Salvaro. Mas antes disso Miri garante que gostaria de ver o ex-deputado Jorge Boeira candidato, daí sim ele fica com a majoritária do PP. E, de mais a mais, o vereador já apontou para a possibilidade de mudar de partido. Mas há o PP do vereador Paiol, que não afina com o Paço e exerceu um papel de oposição em relação a Salvaro em várias oposições. Mais problemas à vista para os progressistas de Criciúma.

Abaixo, a recuperação da entrevista que fizemos com o vereador Miri, com um balanço da sua gestão na presidência da Câmara.

 

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