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Legislativo devolve R$ 7,7 milhões ao Executivo em Criciúma

Para o presidente Miri Dagostim, valor é altamente expressivo; vereador rechaçou ideia de cortar pela metade o duodécimo
Por Heitor Araujo Criciúma - SC, 27/12/2019 - 08:22 Atualizado em 27/12/2019 - 08:42
Miri Dagostim esteve no Programa Adelor Lessa nesta sexta-feira / Foto: Luana Mazzuchello / 4oito
Miri Dagostim esteve no Programa Adelor Lessa nesta sexta-feira / Foto: Luana Mazzuchello / 4oito

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A Câmara de Vereadores devolveu ao executivo o valor de R$ 7,7 milhões, referentes à economia que a casa legislativa conseguiu fazer em 2019. Estes valores retornados à administração municipal ano após ano fizeram nascer o debate sobre o corte do duodécimo, que é a porcentagem obrigatória do orçamento anual que deve ser repassado para o poder legislativo. Na avaliação do vereador Miri Dagostim (PP), presidente da Câmara, o projeto é desnecessário.

O Forcri e o Observatório Social propuseram a redução do número de assessores para cada vereador, de dois para um, além da extinção de cinco cargos e alteração de quadros de efetivos na Câmara. O projeto já pipocou em 2017 e foi entregue novamente à Câmara, segundo Dagostim.

"Neste momento, não vejo onde poderemos reduzir custos. Sobre o duodécimo, a proposta que foi feita ao prefeito era de devolver na mesma semana (o dinheiro economizado). O prefeito quis que devolvesse no final do ano. É uma receita que já é do executivo e que poderia ser devolvido mês a mês. Fizemos economia nos planos de saúde e com funcionários que se aposentaram", analisou Miri.

"Hoje, a Câmara de Criciúma é um exemplo a ser seguido em Santa Catarina. Em custo por habitante, é a que menos gasta em toda a região. Recebemos novamente este documento, estamos analisando com os vereadores para ver o que é possível", completou o presidente da Câmara. Dagostim, que deixará o cargo de presidente ao fim deste ano e será substituído por Tita Belloli (MDB). 

Dagostim defendeu a atuação dos vereadores do município. "Eu queria fazer um pacto de trabalho, um desafio ao Observatório Social e a todos, que acompanhe por 30 dias o trabalho do vereador. Desde a sua saída de casa, até o fim de semana, e após isso verificar o trabalho dos assessores. Eu tenho dois assessores, um fica no gabinete e outro acompanha o vereador, a ler os projetos e nos ajudar. A cidade é grande, tem projetos importantes e precisamos ter uma câmara à altura. Toda a receita que os vereadores trouxeram para a cidade, compensa o custo de cada um", concluiu.

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