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Fim de esperança: sem Caixa no Tigre

A expectativa de alguns dias atrás vira pó perante a informação da mídia nacional
Por Denis Luciano 24/01/2019 - 01:02 Atualizado em 24/01/2019 - 01:08

Há uma semana, no estádio Heriberto Hülse, encontrei o diretor Júlio Remor, que cuida do marketing e comercial do Criciúma, pouco antes de a bola rolar no jogo contra o Figueirense. Ele estava otimista com a perspectiva de renovar o contrato de patrocínio com a Caixa Econômica Federal. Reconhecia a dificuldade, falava em uma chance um pouco maior e usava como argumento o bom feedback da gerência regional.

"Eles mostraram com dados que fizeram bons negócios graças ao patrocínio no Criciúma". Em suma, o clube confiava na ideia de que esse retorno positivo, com negócios prospectados a partir do investimento no Tigre - que nem era tão alto assim perante às fortunas repassadas a outras equipes - poderia sensibilizar a Caixa.

Ocorre que a mídia nacional vem sendo enfática, e parece que a pá de cal veio resumida, sem floreios, e enfática nesta quarta-feira. "Caixa não vai mais patrocinar clubes de futebol", mancheteou O Antagonista. Portal de bastidores, bem informado.

Diz a nota, assinada pelo jornalista Cláudio Dantas, que "Pedro Guimarães (presidente da Caixa do governo Bolsonaro) bateu o martelo e a Caixa Econômica Federal não vai mais patrocinar clubes de futebol. Os últimos patrocínios vencem em março e não serão renovados".

Criciúma pegou a Chapecoense nesta quarta com a Resicolor, do presidente Jaime Dal Farra, de novo no espaço do patrocinador principal.
Naturalmente, a Resicolor nada paga a mais. Está ali por conta da parceria da GA / Foto: Sirli Freitas / Chapecoense

Assim, lá vai o Criciúma ao mercado para a difícil missão de tentar um novo patrocínio master. "Não é fácil arrumar por aqui um parceiro com esse porte", reconhecia, já na quinta passada, o diretor Remor quando indagado sobre opção em caso de fracasso com a Caixa. Afinal, eram R$ 120 mil mensais. O contrato já venceu. Logo, esse dinheiro não entra mais no caixa. Difícil lembrar a última vez que o Tigre teve tão poucos patrocinadores de camisa. A situação é complicada. A receita caiu.

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