O governador Jorginho Mello (PL) repetiu ontem à noite que o seu candidato a Presidente é Jair Bolsonaro, e se ele não puder, será quem ele indicar. Mas, a partir de agora, depois da condenação do ex-Presidnete, ele entende que a direita precisa repensar, reavaliar, e que o governador Tarcisio de Freitas (Republicanos), com o apoio de Bolsonaro seria a melhor candidatura.

"Eu lamento a condenação do Bolsonaro, foi um absurdo, mas agora a direita tem que começar a repensar candidaturas, e ver a melhor alternativa. Eu acho que, com o apoio do Presidente Bolsonaro, mesmo preso, a melhor candidatura seria do Tarcisio", disse Jorginho.

O governador comentou ainda que Bolsonaro gosta de Tarcisio e que eles tem se reunido (comando nacional do PL e governadores de direita), e que Tarcisio já está numa condição especial por ser govenador de São Paulo.

Jorginho estava em Araranguá ontem à noite para participar da inauguração do hospital da Unimed, o HCon - Hospital Conventos, que é terceiro hospital da Unimed Criciúma, construido com recursos próprios, investimento de R$ 50 milhões..

É preciso distensionar!
É preciso desligar a frigideira!
É preciso baixar as armas!

Aqui, ali e acolá.

O ambiente está muito belicoso.

É guerra, confronto, ameaça.
É pouca conversa e muita briga.

Sou do tempo em que se parava para ouvir as pessoas, e seus projetos, planos, teses.
Mesmo aquelas pessoas que não se conhecia direito, ou que nao pensava como a gente, ou que até nem concordava.
Mas, ouvia, pensava a respeito do que era dito, avaliava, estudava, para só depois concordar ou não.

Nao se definia bom ou ruim, ótimo ou péssimo, pela procedência, pela origem, pelo grupo de onde saiu.

Sou do tempo em que nao era só um extremo e outro.
Tinha o meio, com um universo entre uma ponta e outra.

Sou do tempo em que paixão você tinha pela pessoa amada, pelos filhos e netos, pelo time do coração.

Politico era para respeitar, ouvir, acionar quando necessário, discordar, divergir.

Para fazer a vida melhor não tem manual de instruções.
Mas tem experiências, histórias, demonstrações, tem o tratar.

Fazer a vida melhor não inclui só amar ou odiar, tem uma infinidade de sentimentos pelo meio.
É fazer leve, descarregar a mochila de vez em quando.
Nao levar na ponta da faca, nem a ferro e fogo.

Lutar, correr, mexer, se virar, tentar e buscar, sempre.

Mas também desligar, aliviar, distensionar
Viver!
Parar para sentar e jogar conversa fora, rir, cantar, inclusive com pessoas que você diverge em muita coisa.

É aceitar e compreender os diferentes, que não pensam igual.

É entender que ninguém é dono da verdade, e assimilar que a verdade de hoje, pode não ser verdade amanhã. 

Distensionar, enfim!
Aliviar!
Viver mais na plenitude!

Ser e fazer feliz.

Em encontro em BC, João recebe apoio de Kassab e critica condenação de Bolsonaro

O PSD fez um grande evento, ontem à noite, lotando o Expocentro de Balneário Camboriú, com para fomentar a candidatura do prefeito de Chapecó, João Rodrigues, ao Governo do Estado.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, estava no evento, junto com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimental, e o o líder do PSD na Câmara Federal, Antônio Brito.

Do estado, estava o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Júlio Garcia (PSD), e destaque para os deputados de outros partidos - Nilson Berlanda e Carlos Humberto, do PL (partido do govenador Jorginho Mello), Vampiro (MDB) e Fabio Schiocheti (União Brasil).

A prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), foi anfitriã do encontro.

 Os discursos foram marcados por críticas à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O presidente do PSD em Santa Catarina, Eron Giordani, afirmou: “Precisamos parar de atacar pessoas e começar a discutir o que realmente importa. Por causa dessa polarização, Bolsonaro foi condenado injustamente hoje. Esse não é o projeto de uma pessoa, é o projeto de um partido pelo bem do Estado.”

João Rodrigues lamentou a condenação de Bolsonaro, apontando os efeitos do extremismo no país: “Culpa do extremismo que tomou conta do Brasil. Ninguém aguenta mais isso. Ninguém discute o que realmente importa para o Brasil.” Ele reforçou seu compromisso com a pré-candidatura ao governo de Santa Catarina em 2026: “Eu disputei 10 eleições e ganhei as 10. Nossa aliança é com o povo, e vamos vencer. O Estado precisa ser governado por quatro anos, e não apenas em época de eleição. Santa Catarina não pode ser apenas uma propaganda bonita. Precisamos de um projeto sério.”

Um despacho judicial do juiz Roque Lopedote, proferido no final da tarde de quinta-feira (11), concedeu liminar que cancela a sessão extraordinária marcada para esta sexta-feira (12) na Câmara de Vereadores de Urussanga, na qual estava prevista a votação do parecer da Comissão Processante que pedia a cassação do mandato do vereador Luan Varnier. 

A medida judicial também anula o parecer da própria comissão e deixa o processo sem nova data para a sessão decisiva.

A Comissão Processante havia concluído pelo parecer de cassação do vereador Luan Varnier (MDB), julgando que ele cometeu irregularidade quando atuava como secretário municipal de Saúde.

 Em específico, ele é acusado de ter furado a fila de atendimentos do SUS para favorecer pessoa de seu relacionamento pessoal. Após repercussão, Varnier pediu exoneração do cargo de secretário, retornou à Câmara, e atualmente está licenciado do Legislativo.

Abaixo parte do despacho com a decisão:

"Assim, determino a suspensão do prazo nonagesimal para conclusão dos trabalhos da CPI instaurada e, enquanto vigorar os efeitos da presente decisão liminar.

É a decisão.

Diante do exposto, comprovados os pressupostos autorizadores, nos termos do art. 7º, III, da Lei nº. 12.016/2009, CONCEDO A MEDIDA LIMINAR pleiteada para determinar a suspensão dos trabalhos da Comissão de Investigação e Processante nº. 001/2025, em especial o cancelamento da sessão de julgamento designada para o dia 12/09/2025 até decisão final do presente mandamus.

Notifique-se a autoridade apontada como coatora do conteúdo da petição inicial, a fim de que preste as informações que entender necessárias, no prazo de 10 dias, devendo para tanto detalhar todas as reuniões que houveram entre os membros da comissão e a finalidade, inclusive informando ainda quais tiveram ou não a intimação do impetrante, sob as penas da lei (Lei nº 12.016/2009, art. 7º, I).

5003842-43.2025.8.24.0078
310082809489.V21

O governador Jorginho Mello (PL) estará em Araranguá nesta sexta-feira para participar da cerimônia de inauguracão do hospital da Unimed na cidade, o HCon - Hospital Conventos.

A inauguração está prevista para 19h.

O Governador estará em Canoinhas durante à tarde, e sairá de lá direto para Araranguá.

A secretária Luciane Ceretta operou para garantir a presença do Governador na inauguração.

Será o terceiro hospital da Unimed na região.

Como o Governador estará em Araranguá, e o processo da ponte de Ilhas está praticamente cncluído, com análises e ajustes realizados pela área técnica do Governo, é possivel que ele surpreenda e traga o convênio para assinar, liberando de uma vez a licitação para retomada da obra.  

Não há nenhuma informação do Governo a respeito, nenhuma sinalização, mas há uma expectativa (na real, torcida) na cidade para isso.

Uma casa antiga, vai ficando velha se não for preservada, revitalizada, reformada de vez em quando, modernizada sempre que possível. 

E uma casa velha quando não tem atenção, quase abandonada, vai ficar mais difícil de recuperar.

É mais ou menos assim com o centro tradicional de Criciuma.

Ele é antigo, mas não precisa ficar velho.

Se for preservado, reformado, revitalizado, modernizado, não vai ficar velho. 

Mas, hoje ele está envelhecido e envelhecendo!

E se continuar assim, vai deixando de ficar atraente, deixa de ser ponto de referência e convergência, e caminhará para o abandono. 
E ai, perderá valor, deixará de ser seguro, perderá fluxo, terá mudança dos seus frequentadores, e aos poucos será mal ocupado. 

Isso acontece em muitas cidades. Mas, não em todas. 

Acontece quando novos núcleos vão surgindo e as cidades mudam seus olhares e atenções, o comércio se muda, o centro tradicional deixa de ser referencia, e fica esquecido.

Mas não acontece em cidades que respeitam e preservam a sua historia, e o centro é tradicional modernizado, revitalizado, tem projetos para novas utilidades, e novas funções.

E assim, o centro tradicional vira o jogo, ganha valor, e volta a cumprir o papel de ponto de convergência, de atração, e de referência.

A mostrar que é possível.
Basta querer, pensar, pensar novo, ir fora da caixa, e olhar pelo mundo os bons exemplos.

Em 48h, dois deputados do PL de Criciúma atacaram a especulada candidatura do delegado Ulisses Gabriel, chefe da policia civil de Santa Catarina, a deputado estadual.

Hoje, foi o deputado estadual Jessé Lopes (PL).

Na segunda-feira, foi a deputada federal Julia Zanatta (PL).

Jessé é candidato à reeleição, e o marido de Julia Zanatta, Guilherme Colombo, será candidato a deputado estadual pela primeira vez.

Na rádio Som Maior, hoje, o deputado Jessé disse que Ulisses está fazendo um excelente trabalho como delegado geral, mas acrescentou:

"Uma vez que ele se coloca com disposição de uma pré-candidatura a deputado pelo meu partido aqui na nossa região, ele se torna um adversário eleitoral meu diretamente, e ele tem visitado nossas lideranças pedindo apoio e eu já levei minha reclamação para o Governador".

Mais adiante, afirmou que assumiu compromisso de não ser candidato quando procurou apoio de politicos para ser nomeado delegado geral, que está usando o cargo para fazer campanha, e arrematou:

"Eu estou me sentindo desrespeitado, desprestigiado, e que mais me chateia é como é que o PL, partido que eu defendo, e o Governador que eu defendo, permitem que um cara que é delegado geral, está usando a maquina do governo para fazer campanha nas minhas costas, e que é forasteiro do partido, porque era PSD, e não apoiou Jorginho na campanha".

Abaixo, a entrevisa do deputado Jessé Lopes hoje cedo para a rádio Som Maior:

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, secretáro de estado do Governo de São Paulo, e os governadores Ratinho Junior, do Paraná, candidato a Presidência da República, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, participarão do encontro regional do PSD, quinta-feira, dia 11, em Balneário Camboriú, para fortalecer a candidatura do prefeito de Chapeço, João Rodrigues, ao Governo do Estado.

Além deles, prefeitos de Capitais, ministros e deputados federais de outros estados.

Para facilitar a reunião de todos, o partido vai fazer neste dia, em Balneário Camboriu,  o encontro semestral da Bancada Federal.

Ainda no dia 11, a prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan, vai coordenar um encontro estadual de mulheres do partido.

Os deputados estaduais do partido, liderados pelo presidente da Assembléia, Julio Garcia, e os prefeitos do PSD no estado, como Vaguinho Espíndola, de Criciúma, também confirmaram presença.

Será o terceiro encontro regional do PSD, neste ano, para apoiar a candidatura de João Rodrigues ao Governo O primeiro foi em Chapecó, e o segundo em Criciúma.

O que estava restrito aos bastidores, veio a público hoje. A reação da deputada federal Julia Zanatta (PL) à anunciada candidatura do delegado Ulisses Gabriel (PL) a deputado estadual. "No PL não tem espaço", assegurou.

Durante entrevista para o jornalista Saulo Machado, na rádio Araranguá, hoje pela manhã, a deputada disse que no PL os espaços já estão ocupados, citando a candidatura a reeleição do deputado estadual Jessé Lopes e do seu marido (Guilherme Colombo), que será candidato a estadual.

Na sequência, acrescentou:

"Quando ele me pediu apoio para ser nomeado delegado-geral da Polícia, ele fez um compromisso de que não tinha mais intenção política. Ele deu essa palavra para mim e acredito que é homem suficiente para cumpri-la, apesar de estar fazendo alguns movimentos paralelos com o deputado Ricardo Guidi”.

Por fim, ainda sobre o assunto, a deputada arrematou: 

 "Estou no PL desde 2020. Como candidata, fui a mais votada e ajudei muitas eleições. Precisamos ser respeitados. Hoje somos uma referência nacional”.

Procurado, o delegado Ulisses disse que não vai se manifestar a respeito e que está focado no seu trabalho.

Mas, ele está na lista de candidatos a deputado estadual pela região, com grupos de apoio já consolidados na Amrec e Amesc. 

Abaixo, dois trechos da entrevista da deputada federal Julia Zanatta sobre a anunciada candidatura do delegado Ulisses, e a declaração do delegado Ulisses Gabriel a respeito:

O governador Jorginho Mello (PL) já comunicou aos integrantes da sua equipe: quem tiver a intenção de disputar a eleição em 2026 terá que deixar o cargo até 31 de dezembro de 2025.

O prazo de lei é abril de 2026, mas o Governador pretende entrar janeiro com a equipe que vai ficar até o final deste mandato.

Jorginho será candidato a reeleição e mais de uma dezena de integrantes do seu governo estão inseridos nas listas de possiveis candidatos a deputado estadual e federal.

Da região, o mais citados são o delegado Ulisses Gabriel, chefe da polícia civil no estado, o engenheiro Natan Monteiro, diretor da Casan, e a professora Luciane Cereta, secretária de educação.

A professora Luciane é a única que pelo menos até agora nunca admitiu de forma explícita a possibiidade de disputar eleição. Mas, ela está em praticamente todas as listas.

De qualquer forma, o prazo antecipado estabelecido pelo Governador pode ser um dificultador para os interessados na eleição. 

PALANQUE

O prefeito Vaguinho Espíndola (PSD) reuniu ex-prefeitos no palanque de autoridades no desfile "centenário de Criciúma" do sete de setembro.

Estavam no palanque os ex-prefeitos Décio Góes, Anderlei Antonelli, Márcio Burigo e Clesio Salvaro.

Houve uma articulação de bastidores (estilo "fogo amigo") para convencer ex-prefeitos a não atender o convite de Vaguinho, mas só não compareceram os ex-prefeitos do MDB - Eduardo Moreira e Paulo Meller.

Eduardo Moreira justificou sua ausência em mensagem ao blog: "Vaguinho foi gentil em convidar os ex-prefeitos. Só não compareci porque em São Paulo no aniversário de 80 anos da minha irmã, mas liguei para explicar a ele".

O presidente da Assembléia, deputado Julio Garcia (PSD) e o deputado Rodrigo Minotto (PDT) também estavam no palanque oficial.

URUSSANGA

Deve ser definida hoje à tarde a data para sessão extraordinária da Câmara de Vereadores de Urussanga que vai decidir se aprova ou não a cassação do mandato do vereador Luan Varnier (MDB).

Reunião de uma comissão de vereadores com o presidente da Câmara, Ademir Bonomi, hoje à tarde, deve definir a data da sessão de julgamento.

O parecer da comissão processante foi pela cassação. Agora, o parecer vai a voto no plenário da Câmara.

Como a Câmara tem nove vereadores, para confirmar a cassação serão necessarios seis votos.

O vereador é acusado de praticar o "fura fila", quando foi secretário municipal de saúde, no início do ano, para beneficiar uma pessoa da sua relação.

A Procuradora geral de justiça de Santa Catarina, Vanessa Wendhausen Cavallazzi, chefe do Ministério Público no estado, lança hoje, em Florianópolis, o seu novo livro “Ministério Público e Democracia: entre o compromisso de ajustamento de conduta e o compromisso significativo”.

Na obra, Vanessa propõe uma nova forma de compreender o papel do Ministério Público diante dos desafios contemporâneos, com foco na aplicação do chamado “Compromisso Significativo”, especialmente em sua utilização extrajudicial. 

Resultado da sua tese de doutorado, o livro tem o prefácio do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministrio Luís Roberto Barroso.

Para ele, a publicação representa uma contribuição relevante ao debate constitucional atual. “Ao reunir teoria e prática, a autora oferece uma proposta para tornar o Ministério Público um espaço de escuta e deliberação, capaz de acolher os conflitos coletivos do presente com instrumentos compatíveis com a complexidade do mundo vivido”, afirma. 

O Compromisso Significativo é uma técnica jurídica desenvolvida pela Corte Constitucional da África do Sul, criada para enfrentar conflitos socioeconômicos em contextos de profunda desigualdade estrutural. A obra se dedica a explorar esse conceito e sua possível aplicação no contexto brasileiro, especialmente no âmbito do Ministério Público.

O lançamento do livro será hoje, 18h, no auditório do Edifício Casa do Barão, em Florianópolis. 

O curso de engenharia de agrimensura, que foi o "laboratório" dos movimentos que levaram à autonomia da Fucri e criação da Unesc, comemorou 50 anos.

Evento comemorativo foi realizado na sexta-feira à noite, com homenagens.

Entre os homenageados, os ex-diretores José Marcondes Osório e Edson Luiz da Silva (foto).

Marcondes (o "Barbudinho", como era chamado por algumas autoridades) foi "protagonista" do processo de mudança.

O curso de engenharia de agrimensura teve as aulas iniciais em 11 de agosto de 1975.

No final da década de 70, o movimento estudantil na Fucri era intenso, a ponto de conseguir eleger o vice-presidente e o tesoureiro da União Catarinense de Estudantes, em mandatos distintos.

O movimento estudantil da Agrimensura começou tratando de pautas especificas do curso, e depois, pela capacidade de mobilização, passou a se envolver com questões estruturais.

O primeiro fato marcante, que virou um divisor de águas, foi quando foi nomeado um diretor do curso, que os alunos não concordaram, porque queriam Marcondes, e iniciaram uma greve, a primeira da Fucri.

O diretor acabou renunciando 10 dias depois de empossado, e Marcondes acabou nomeado.

Na prática, foi o primeiro diretor da agrimensura "definido" pelo alunos. Na seqüência, os alunos dos outros cursos passaram a exigir participação na definição do diretror.   

Na época, o diretor geral da Fucri anda era nomeado pelo prefeito.

Por muitos anos, o diretor foi o chefe de gabinete do prefeito.

Os estudantes concluiram que a dependência política atrasava processos e freava o desenvolvimento.

Por isso, passaram a lutar pela autonomia da Fucri, com sua desvinculação orgânica, administrativa e política da prefeitura, e eleição direta do diretor geral pelos alunos, professores e funcionários.

Um grupo de professores se juntou aos estudantes e "capítulos" importantes foram escritos.

Em um deles, um ex-prefeito que havia se nomeado diretor da Fucri dias antes de encerrar o mandato, foi retirado da sala da direção, com os alunos levantando e levando a cadeira no ar, com ele sentado.

Logo depois, um diretor foi eleito pela primeira vez pelo voto direto.

José Marcondes Osorio foi o primeiro diretor geral da Fucri eleito pelo voto direto. Fez 4.800 votos contra 150 da outra chapa.

Alí começou a se consolidar a autonomia da Fucri, e foi aberto o caminho para transformação em universidade, nascendo a Unesc.

Não fosse isso, talvez a Fucri tivesse o mesmo destino que a Unisul, que manteve a viculação direta e dependência do poder público e dos políticos, e teve que ser vendida para uma empresa privada para não quebrar.

E isso ninguém me contou. Eu fui testemunha.

Está se desenhando o melhor dos cenários para resolver a passagem da Br 101 pelo Morro dos Cavalos.

O secretário da fazenda de Santa Catarina, Cleverson Siewert, disse textualmente, quinta-feira à noite, em Criciúma:
"Se o Governo federal não fizer a obra do contorno no Morro dos Cavalos, o Governo do estado vai fazer". 

O Secretário fez o anúncio durante encontro com empresários de Criciúma, na ACIC, nesta quinta-feira, à noite. Era o que todos queriam ouvir. Por isso, foi aplaudido na hora. 

O Governo catarinense vai tentar fazer a obra com o recurso que o governo federal deve para o estado, pelo repasse feito no mandato passado para garantir a continuidade de obras nas rodovias federais.
Mas, se o Governo federal não devolver, vai fazer com recursos próprios.

Primeiro, porque o estado está bem de caixa.
Segundo, porque vai ser um caminho novo para desafogar o fluxo de veículos.

Afinal, os túneis, a rigor, vão dar mais segurança na circulação pelo Morro dos Cavalos, sem risco com desmoronamentos.
Mas, são duas pistas hoje, e vão continuar duas pistas.

A leitura que cabe fazer é que a semana foi produtiva na "novela" do Morro dos Cavalos. 

O movimento feito pelo Governador Jorginho, com a entrega em Brasília do estudo de concepção do contorno, coloca o Governo federal no compromisso de se posicionar e tomar decisão sobre o que fazer no Morro dos Cavalos, para não ficar a reboque do Governo catarinense.

A partir de agora, quanto mais o Governo federal demorar para anunciar decisão, mais tempo o Governador vai ficar surfando na onda!

O Governo federal não vai fazer o contorno porque tem que colocar dinheiro e não tem caixa.
Vai fazer os túneis, porque o dinheiro aportado será da concessionária da br 101.

E io Governo do estado vai fazer o contorno porque tem caixa.

Se confirmar tudo isso, melhor que a encomenda

Ministro Renan Filho (MDB), dos Transportes, está hoje no Piauí.

Isso quer dizer que ele não estará em Brasília para receber o governador Jorginho Mello (PL), que pretendia entregar pessoalmente o estudo de concepção do contorno pelo Morro dos Cavalos, feito pelos técnicos do seu governo.

A expectativa era que o encontro acontecesse ontem. O Governador estava em Brasília, mas o Ministro viajou para o Paraná, onde teve agenda oficial.

Jorginho apresentou o estudo, então, para o Fórum Parlamentar Catarinense, e o coordenador do Forum, deputado Pedro Uczai (PT), ficou com a incumbência de entregar ao Ministro.

Mas, como ficou em Brasilia, o Governador pediu ao deputado Uczai intercedesse junto ao Ministro para que ele o recebesse durante o dia de hoje, para que pudessem tratar do projeto do contorno.

Não vai dar.

Desta forma, depois do movimento do Governador, que mandou fazer o estudo e foi a Brasilia para discutir como fazer a obra em parceria Governo do estado e Governo federal, a "novela do Morro dos Cavalos" terá que avançar alguns capitulos.

O Governo federal fica no compromisso de definir de uma vez o que vai fazer, e como será feito, para não ficar a reboque do Governador.

Por sua vez, o Governador poderá praticar o gesto e anunciar que vai fazer a obra do contorno, dando solução para o Morro dos Cavalos, que se arrasta faz três décadas.

A considerar que, depois do eventual anuncio de "vou fazer", serão necessários pelo menos três anos para estudo tecnico completo, licenças e processos licitatórios.     

O governador Jorginho Mello (PL) entregou agora à tarde, em Brasília, aos deputados federais e senadores de Santa Catarina, o estudo de concepção para o contorno ao Morro dos Cavalos.

A entrega seria feita diretamente ao ministro Renan Filho (MDB), dos Transportes, em audiência com o Fórum Parlamentar, mas a audiência não foi confirmada, e o Ministro não está em Brasília. Cumpre agenda no Paraná.

O Governador apresentou o estudo, que foi detalhado pelo secrtetário adjunto de infraestrutura, Ricardo Grando, e o coordenador do Forum Parlamentar, deputado Pedro Uczai (PT), ficou incumbido de entregar ao Ministro, em data a ser marcada.

O encontro do Governador Jorginho com os deputados federais e senadores do estado foi na Secretaria Executiva de Articulação Nacional do Governo catarinense em Brasília.

O estudo, elaborado pela equipe tecnica do Governo catarinense, projeta tempo de obra em 24 meses e custo de r$ 291 milhões.

O Governador enfatizou que não se deve considerar túnel ou contorno, mas sim a possibilidade de ter os dois.

"O esforço executado até o momento é o limite do que pode ser executado pelo Governo de Santa Catarina em um trecho de rodovia federal e sob concessão para uma empresa privada. Para os próximos passos, o Estado precisaria que o Governo federal se junte à elaboração do projeto executivo, em especial pela reserva indigena no local", acrescentou.

Os técnicos do Governo catarinense não conseguiram acessar ao local onde será construido o contorno para realização do estudo, porque não tiveram autorização da comunidade indigena. 

Participaram da reunião com o Governador o senador Jorge Seif (PL) e os deputados federais Pedro Uczai (PT), coordenador do Forum, Vampiro (MDB), Geovania de Sá (PSDB), Caroline de Toni (PL), Zé Trovão (PL), Ricardo Guidi (PL), Daniela Reinert (PL), Valdir Cobalchini (MDB) e Ismael dos Santos (PSD).

O estudo de concepção para o contorno ao Morro dos Cavalos tem quase 100 páginas.

Para ser preciso, são 98 páginas.

Material robusto, detalhado.

Estudo seria entregue hoje pelo Governador Jorginho ao Ministro Renan Filho, dos Transportes, em reunião com o Fórum Parlamentar Catarinense. Mas, a reunião não foi confirmada e o Governador vai protocolar o documento no Ministério. 

É uma proposta completa para concepção do contorno ao Morro dos Cavalos via br 101

O Governo do Estado foi até onde era possível com o estudo.
Porque Ir adiante, só pelo pelo Ibama, Dnit, Funai, e outros órgãos ligados ao Governo Federal, que tem acesso à reserva indígena do local. Os tecnicos do estado não conseguiram porque não tiveram autorização de acesso à area pelos índios.  

Mas, está ai o estudo. É uma alternativa a ser avaliada.

Fundamental a registrar é que não estamos diante de uma escolha - este ou aquele projeto.

A discussão não é tunel ou contorno. 
Pode ser os dois. 

Pode fazer um tunel e o contorno.
Dois caminhos, duas possibilidades.
Depois de prontos, se der problema em um, tem o outro. 

Na normalidade, a obra do túnel vai demorar mais, o contorno ficaria pronto antes, e seria primeira solução.

Também pode ser dois túneis e o contorno. 
Seria resolver por muitas décadas.

Pelo orçamento feito pelos técnicos do estado, o contorno está avaliado em menos de r$ 300 milhões.
Em principio, menos de 1/3 de um túnel.

E, pela proposta do Governador, a obra seria feita com créditos que o Governo de Santa Catarina tem com o Governo Federal pelos recursos que repassou para tocar obras federais, que estavam paradas no mandato passado no estado. 

A decisão é de Brasilia.
Para o sul catarinense, e para Santa Catarina, o que interessa e ter solução no Morro dos Cavalos.
Tem que resolver!
Tem que ter decisão já, não dá mais para esperar!

E o importante é que tem possibilidades.
Tem alternativas.
Com recurso público, sem recurso publico, com investimento da concessionaria.
Com envolvimento do estado, ou sem envolvimento do estado.

É preciso sentar para conversar, estudar, avaliar, e decidir, bater martelo.

Uma ducha gelada na mobilização pela solução no Morro dos Cavalos. A reunião com o ministro dos transportes, Renan Filho (MDB), anunciada para amanhã (quarta-feira), não vai acontecer. O Ministro vai viajar amanhã cedo para Curitiba, no Paraná.

O que seria o "dia d" para definição sobre a obra no Morro dos Cavalos, virou "dia de frustração".

Pode ser mais uma frustração na luta pela solução no Morro dos Cavalos, o "dia D" projetado para amanhã quarta-feira.  

Pela manhã, o deputado Pedro Uczai (PT), coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, informou na rádio Som Maior, que a reunião não estava confirmada. 

"Estou em contato direto com o gabinete do Ministro para confirmar a reunião, pela importância do assunto, e pela expectativa gerada, mas ainda não tenho sinal verde", disse.

No fim da tarde, depois das 18h, o deputado anunciou: " a reunião não vai acontecer, o Ministro vai para o Paraná".

Não há sinalização de nova data.

O governador Jorginho Mello (PL) participaria da reunião e faria a entrega do projeto do contorno pelo Morro dos Cavalos, elaborado pelos técnicos do Governo do estado, e obra orçada em r$ 291 milhões.

O que estava previsto, e anunciado, é que na reunião de hoje, com deputados federais, senadores e Governador, fosse definida a obra a ser feita no Morro dos Cavalos para passagem da Br 101. Um túnel, dois túneis ou o contorno.

Seria um passo adiante. Virou um passo atrás!

Pode ser mais uma frustração na luta pela solução no Morro dos Cavalos, o "dia D" projetado para amanhã quarta-feira.  

A expectativa gerada é que amanhã, em reunião do ministro Renan Filho com os deputados federais e senadores de Santa Catarina, mais o governador Jorginho Mello, fosse definida a obra a ser feita no Morro dos Cavalos para passagem da Br 101. Um túnel, dois túneis ou o contorno.

Mas, o coordernador do Fórum Parlamentar Catarinense, que reúne deputados fedreais e senadores, deputado Pedro Uczai, informou hoje cedo na rádio Som Maior que a reunião ainda não está confirmada.

Ele está tratando com o gabinete do Ministro para confirmação da reunião. 

As contas que indicam cassação do vereador Luan / sessão decisiva deve ser semana que vem

Depois que a comissão processante aprovou, por maioria de votos, parecer pela cassação do vereador Luan Varnier (MDB), a decisão vai para o plenário, onde poderão votar os nove vereadores da Câmara de Urussanga.

Para confirmar a cassação, são necessários seis votos.

Sendo assim, é só fazer conta.

Dos nove vereadores, 3 são do MDB, 2 do PL, 2 do PP, 1 do União Brasil e 1 do PSD.

É provável que os outros vereadores do MDB votem a favor do "companheiro".

Então, faltaria um voto para "salvar" Luan.

Mas, PL, UB e PSD anunciam posição fechada pela cassação.

Foi criada uma expectativa sobre o voto da vereadora Izolete Vieira, a Lete (PP).

Falei com ela, que disse direta e objetivamente: "nao vou rachar voto na bancada, voto com meu parceiro de Câmara".

O "parceiro" de bancada é o vereador Zé Biz, que foi da comissão processante e que votou pelo parecer de cassação.

Então, desfecho projetado.

Sessão extraordinária da Câmara para confirmar ou não o parecer de cassação deve ser realizada na próxima semana.

Se nada mudar, se nenhum fato novo acontecer, deve dar 6 x 3 pela cassação.

Mais detalhes a respeito, no comentário abaixo, feito hoje na rádio Som Maior:

O Conselho Fiscal da Cooperaliança se reuniu ontem e decidiu notificar o presidente Dedê de Jesus para que se afaste voluntariamente do cargo, depois que a denúncia do Ministério Público contra ele, por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro foi aceita pela Justiça.

Se não for atendido, o Conselho deve convocar assembléia da Cooperativa para discutir afastamento do presidente, e já anunciou que vai recorrer à ANEEL.

Dedê garante que não vai se afastar, e que segue sua agenda normal. Hoje, estará em Florianópolis, junto com dirigentes de outras cooperativas do estado, em reunião com o governador Jorginho Mello.

Dedê emtiu nota ontem à tarde:

"Em relação as notícias veiculadas a respeito da decisão proferida pelo Poder Judiciário, que recebeu a denúncia no tocante a minha gestão à frente da CooperAliança, informo que tomei conhecimento com serenidade e respeito, da mesma maneira que recebi a informação de que foi indeferido, pela segunda vez, o pedido para o meu afastamento da Presidência da Cooperativa, a qual seguirei exercendo pautado na seriedade e responsabilidade que o cargo exige.
Reitero que confio nas instituições do Poder Judiciário e Ministério Público, e reafirmo a retidão de minha conduta tanto pessoal quanto profissional a frente desta Cooperativa, tanto é verdade que muitos dos fatos investigados já foram objeto de promoção de arquivamento pelo MPSC. 
Por fim, informo que meus advogados ja estão elaborando minha defesa e que no decorrer da instrução processual ficará provado, dentro dos princípios da ampla defesa e do contraditório, a minha inocência frente as acusações".

O Conselho da Cooperaliança também emitiu nota, no fim da tarde:

"O Conselho Fiscal da Cooperaliança, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, informa que o processo decorrente das investigações em curso é amplo, complexo e de grande abrangência  financeira envolvendo diferentes áreas e servidores da Cooperativa; O Conselho Fiscal está em fase de análise detalhada dos dados, documentos e informações já disponibilizados; Neste momento, ainda não foram definidas medidas concretas, uma vez que o Conselho Fiscal está avaliando, com cautela e responsabilidade, quais providências serão adotadas frente ao andamento das investigações; O objetivo é garantir que todas as decisões sejam pautadas na legalidade, na transparência e na proteção dos interesses dos cooperados.O Conselho Fiscal da Cooperaliança, no exercício de suas atribuições estatutárias e legais, vem por meio deste comunicar que estará reunido com representantes da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, em data agendada, com o objetivo de tratar de ações de intervenção e medidas regulatórias relacionadas à Cooperaliança de Içara. A iniciativa decorre da necessidade de assegurar a transparência, a boa governança e a proteção dos interesses dos cooperados, diante dos fatos apurados e das recentes investigações criminais que atingem a Cooperativa. Destacamos que o Conselho Fiscal considera fundamental o apoio institucional da FECOERUSC, tanto na interlocução junto aos órgãos de controle quanto no fortalecimento das práticas de fiscalização e conformidade no âmbito das cooperativas de energia. Colocamo-nos à disposição para compartilhar informações e alinhar estratégias conjuntas em prol da credibilidade do sistema cooperativista de eletrificação catarinense".