Que coisa feia esse negócio de hoje na Assembleia. Cinco mil negócios fecharam, 40 mil desempregados. E aí, ficam os deputados fazendo quedinha de braço. Essa postura do deputado Marcos Vieira, de atropelar o deputado mais novo... O deputado Bruno fez o certo. Foi lá, entrou no Tribunal de Justiça e derrubou o ato do deputado Marcos Vieira, cancelou a reunião e assunto encerrado. Volta tudo.

Só que, continua o imposto alto, do leite, da comida e da bebida. E os comerciantes, o pessoal dos bares e restaurantes, continuam com a corda no pescoço, porque o Governo de Moisés não quer saber de perder tostões na sua receita. Para o Governo, a redução do ICMS na comida, no leite, nas bebidas e, enfim, são várias casas depois da vírgula. Não vai alterar nada. Mas, para eles, vai. Falta de sensibilidade. É uma vergonha, no momento crítico que vivemos, esse segmento foi um dos que mais sofreu, e o Governo vira as costas, mantém a condução da sua política arrecadatória, da mesma forma como antes, como se nada tivesse acontecido.  

É o Poder Público, não a iniciativa privada. Se fosse cada um na sua empresa, mas é Poder Público. Se nesse momento não tiverem sensibilidade para fazer alguma medida transitória para ajudar quem está tentando se reerguer, qual é a consciência. Lamentável isso que aconteceu hoje na Assembleia. 

Não votaram de novo, a carga tributária continua sendo a mais alta do país. O dobro do que cobram no Paraná e no Rio Grande do Sul, sem o menor sentido. O Estado está com as murras cheias de dinheiro. Não faz sentido, saindo da crise, uma postura tão arrogante quanto essa do Governo do Estado.