O jornalista Josias de Souza deu uma definição que parece apropriada para o episódio de ontem no Rio:
"A resistência armada de Roberto Jefferson à ordem de prisão antecipou a versão tupiniquim da invasão do Capitólio, nos Estados Unidos”.

O episódio lamentável é mais um desdobramento do ambiente disseminado e fomentado no país.

Nada e ninguém a respeita. Vai na marra, ou na bala.

É a cultura da violência, e do desrespeito a tudo e a todos.

Não pode ser assim.
Não é da nossa natureza.

E isso nunca acaba bem.

Violência e política não podem ser parceiras.
Na democracia não há lugar para nenhum tipo de violência.
O respeito deve prevalecer.
 
Compra de voto também é uma violência.
Assédio eleitoral também é uma violência.

Se não ganhar quem eu quero, você perde o emprego!
Isso não tem cabimento.

É a violência mais perversa, porque desrespeita o outro, tirando o seu poder de pensar e decidir, e ameaça pelo bolso, pelo estômago, pela comida na mesa.

Ainda bem que não tem como saber em quem você vota. Só você e Deus saberão.
Quem tem postura do tipo, não respeita, e merece o troco no voto.

Respeito. É bom e nunca é demais.
De todos, para todos.
De baixo pra cima, de cima pra baixo.

Estamos na semana do segundo turno da eleição.
Que todos operem nos próximos dias para que tudo seja encaminhado num ambiente de respeito, de paz, sem violência.
Que todos que se enquadrem nas forças do bem, pela família, pelo bem de todos, que se manifestem e se movimentem para frear qualquer tipo de violência.

Da eleição, que vença o que for mais competente na busca do voto, no convencimento das pessoas.
E que o resultado seja assimilado.
E a democracia preservada, fortalecida.

E bola pra frente.
Porque no dia seguinte, ninguém vai pagar os seus boletos.

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