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Moisés assina documento de governadores contra ataques de Bolsonaro

Por Adelor Lessa 20/04/2020 - 05:48 Atualizado em 20/04/2020 - 09:01

O presidente Bolsonaro aproveitou o domingo para fazer politica.

Mesmo com a pandemia, quando as autoridades do mundo se ocupam em definir o que fazer, Bolsonaro sai às ruas para apoiar movimento pelo retrocesso político no país, com golpe militar, fechamento do STF e do Congresso Nacional.

Estaria pensando em fazer do Brasil uma Venezuela?

Acabou provocando constrangimento às Forças Armadas, que não querem saber de golpe militar.

Postura lamentável, fora de ponto.

O Presidente passa a impressão que só pensa em política, voto, eleição. E o país precisa que as autoridades pensem em combate ao coronavírus e como apoiar os empreendedores para fazer a travessia com menor sofrimento.

É preciso que as autoridades se ocupem com os bancos, por exemplo, que enxugaram o dinheiro do mercado e estouraram as taxas de juros.

Para fazer política vai ter o tempo certo.

No fim de semana, 20 governadores publicaram uma carta aberta condenando os ataques que o Presidente faz às instituições e de apoio aos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados.

O governador Carlos Moisés foi um dos 20 que assinou.

O documento começa assim:

"O Forum de Governadores manifesta apoio ao Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e ao Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, diante das declarações do Presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a postura dos dois líderes do parlamento brasileiro, afrontando princípios democráticos que fundamentam nossa nação. Nesse momento em que o mundo vive uma das suas maiores crises, temos testemunhado o empenho com que os presidentes do Senado e da Câmara têm se conduzido, dedicando especial atenção às necessidades dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios brasileiros".

Mais adiante, o documento ressalta:

"Não julgamos haver conflitos inconciliáveis entre a salvaguarda da saúde da população e a proteção da economia nacional, ainda que os momentos para agir mais diretamente em defesa de uma e de outra possam ser distintos. Consideramos fundamental superar nossas eventuais diferenças através do esforço do diálogo democrático e desprovido de vaidades. A saúde e a vida do povo brasileiro devem estar muito acima de interesses políticos, em especial nesse momento de crise".

O Presidente está cada vez mais se isolando no poder. E isso não é bom para o país.

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