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Conselho de etica do PSDB não considera denuncia de Salvaro

Por Adelor Lessa 06/10/2017 - 09:01 Atualizado em 06/10/2017 - 09:02

Os membros do conselho de ética do PSDB de Criciúma, reunidos ontem, decidiram que a denúncia do prefeito Clesio Salvaro não é suficiente para abertura de processo contra o vereador Julio Kaminski. 

O conselho só vai tratar formal e oficialmente do assunto se a denúncia for “assinada" pela executiva municipal do PSDB.

O presidente da executiva, vereador Dailto Feuser, que estava na reunião do conselho, decidiu convocar os membros da executiva para tratar do assunto na quarta-feira.

Se a executiva assinar a denuncia, o conselho de ética voltará a se reunir no dia seguinte, quinta-feira.

A posição do conselho pode ter sido apenas para um cumprimento de formalidade.

Mas, coloca Salvaro no compromisso de “conseguir" as assinaturas dos membros da executiva, ou vai acabar contabilizando derrota política “dentro de casa”.

Por sua vez, para o vereador Kaminski representa mais tempo “concedido" para tentar reverter a situação.

A executiva tem o prefeito Salvaro como vice-presidente e vários membros do seu governo.

Se a denúncia for encaminhada e julgada procedente pelo conselho de ética, Kaminski poderá ser expulso do partido.

O contencioso entre Salvaro e Kaminski vem desde o início do mandato. Kaminski assumiu na câmara uma posição de independência, que o prefeito não gosta.

O que detonou o processo foi o voto de Kaminski a favor do projeto do vereador Ademir Honorato, PMDB, que pretendia mudar a legislação  vigente para exigir que o vereador tenha que renunciar o mandato para assumir cargo de secretário municipal.

Salvaro se posicionou publicamente contra o projeto, trabalhou forte nos bastidores e fez o PSDB fechar questão.

Na sexta-feira, o presidente Dailto Feuser fez reunião de Salvaro com Kaminski. Queria um “armistício”, e o arquivamento da denúncia.

Não deu nada disso. Salvaro repetiu que não tem acordo, que não abre do julgamento de Kaminski no conselho de ética e disse ao vereador - “se se quiser sair do partido, pode sair”.

 

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