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Cirurgias eletivas: a nota da Secretaria e o mundo real!

Confira o editorial desta terça-feira (13)
Por Adelor Lessa 13/12/2022 - 07:45 Atualizado em 13/12/2022 - 07:53

A fila de espera por cirurgias pelo SUS não diminui.
Muita conversa, mas o problema continua sem solução.

Sobre o que tem sido dito aqui a respeito, recebi nota da Secretaria de Estado da Saúde.
Registra o desenvolvimento da Política Hospitalar Catarinense nos últimos anos.
Destaca-se que a região da Amrec possui nove hospitais na Política Hospitalar e que os contratos possuem fiscais que são responsáveis pela garantia do cumprimento de metas.
Quando observado o descumprimento do contrato, é realizada a notificação da unidade.
Por fim, a Secretaria informa na nota que visitou todas as regiões que contam com a Política Hospitalar Catarinense para reforçar a importância do cumprimento das metas, durante todo o ano de 2022.

Nada há o que questionar em relação à Política Hospitalar desenvolvida e implantada.
O problema é que, no mundo real, as cirurgias não estão acontecendo.
A fila não reduz.

Falei hoje com a coordenadora da Comissão Intergestores Regional de Saúde da Amrec, Marijane Phelipe.
Ela informou que ontem entregou todos os documentos que o promotor de Justiça solicitou na semana passada, e a esperança é que o Ministério Público ajude a encaminhar a solução.

E arrematou:
“Não podemos mais aceitar as pessoas aguardando anos e anos por uma cirurgia. Não podemos aceitar o paciente se agravando na frente dos nossos olhos enquanto aguarda uma cirurgia.
Pessoas sem qualidade de vida, vivendo com dor, aguardando um procedimento cirúrgico".

Enfim, tudo continua como antes.
Tem pacientes esperando quatro anos pela cirurgia determinada pelo médico.
Pessoas que estão sofrendo com problemas de saúde que só tem perspectiva de solução com a cirurgia.

Como foi dito na nota da Secretaria, cada contrato tem um fiscal, mas os fiscais demoram a notificar. 
A Secretaria informa que visitou todas as regiões para reforçar a importância do cumprimento de metas previstas nos contratos, mas não deu resultado.
Foi como se a Secretaria tivesse falado ao deserto.
No mundo real, a fila está lá, e os pacientes sofrendo.

O atual Governo resolveu muitos problemas do estado, inclusive na Saúde.
Mas, não conseguiu derrubar a fila das cirurgias eletivas.

É um nó que fica para o próximo governo resolver.
E que isso seja tratado como prioridade desde primeiro de janeiro, porque as pessoas estão sofrendo.

Se o contrato da Política Hospitalar pode resolver, que o Governo faça que seja cumprido.

Se o hospital não agenda ou o médico não quer fazer a cirurgia porque o governo paga pouco, que sejam renegociados valores ou que seja feito cumprir o contrato, com aplicações de sanções previstas.
O que não pode é a política do faz de conta, ou de passar a bola.

Passou da hora de resolver. É desumano o que está acontecendo.

Ouça o editorial na íntegra:

 

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