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As "patrulhas" das redes sociais e a censura!

Por Adelor Lessa 10/10/2017 - 17:34 Atualizado em 10/10/2017 - 18:25

Você também acha que ficou chato falar de política ultimamente?

Que qualquer palavra dita, conceito, ideia, tese, lá vem as patrulhas das pontas, dos extremos, com armamento pesado. Sem rodeios. O "pau pega".

Isso é do momento. O ambiente confuso vivido no país leva a isso.

Mas, mesmo que as patrulhas incomodem, sejam chatas, é melhor conviver com elas do que com a censura.

Porque todo mundo deve ter o direito de se manifestar. Mesmo que seja para dizer a maior bobagem.

Muitas vezes, até desrespeitam as pessoas, invadem a privacidade, principalmente pelas redes sociais.

Mesmo assim, proibir, censurar, é o pior. Nunca é o melhor caminho.

Voltaire já disse: "Não concordo com uma palavra que você disse, mas defendo até a morte o teu direito de dizê-la".

É melhor apostar que o tempo é capaz de acomodar as coisas. Que as conversas vão ficar menos radicalizadas daqui a pouco.

Enquanto isso, mesmo que as pessoas estejam perdendo um pouco do filtro, não pode proibir nada, impedir ou cercear qualquer tipo de debate, ou punir quem quer que seja porque disse isso ou aquilo.

Mas, a rigor, na tese, todo mundo deve ter liberdade para dizer o que bem entende.

Umberto Eco disse faz pouco tempo: "Redes sociais deram voz a legião de imbecis".

Mesmo assim, não pode ser dado o poder a ninguém de fazer qualquer tipo de censura nas redes sociais.

Porque, da mesma forma que todo mundo pode falar ou escrever o que quiser, cada um tem a opção de ouvir e ler o que entender que deve, o que lhe agrada.

E aos poucos, as melancias vão se acomodando no caminhão da liberdade e da democracia plena.

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