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DEIXE AQUI SEU PALPITE PARA O JOGO DO CRICIÚMA!
* as opiniões expressas neste espaço não representam, necessariamente, a opinião do 4oito
Por Adelor Lessa 31/08/2017 - 08:59 Atualizado em 31/08/2017 - 09:01

Frank Hobold, diretor geral da Plasson do Brasil, empresa de Criciúma que completou 20 anos de operação, maior do mercado no setor, entrevistado na feira latino americana de avicultura e suinocultura:

1 - Qual é o saldo da feira?

Frank - A feira está muito acima das expectativas. Bastante entusiasmo por negócios. Apesar da redução de produção no primeiro semestre, hoje o momento é bom para a avicultura. A perspectiva é muito boa para o segundo semestre, principalmente na retomada da exportação. O episódio “carne fraca” está superado.

2 - Até que ponto o caso JBS afetou o setor?

Frank - A produção continua, a gente não vê aqui na feira uma grande repercussão do assunto e a  JBS é uma grande empresa, o maior produtor mundial, com presença muito forte também nos Estados Unidos, no Maxico e tantos outros países. O Brasil e o mundo não podem ficar sem a produção desta empresa. 

2- Por que teve redução de produção no primeiro semestre?

Frank - Primeiro, porque há uma queda de consumo no mercado interno. Temos muitos desempregados no país e isso leva a uma redução de compra de carne. Além disso, a exportação foi afetada pelo episódio da carne fraca e depois de esperado leva um tempo para recuperar. Mas, para o segundo semestre estamos prevendo uma recomposição dos números aos padrões de 2016.

 

Por Adelor Lessa 01/09/2017 - 08:33 Atualizado em 01/09/2017 - 08:57

Na madrugada, a noticia - faleceu Maria Luiza Lessa Mattos. 

Eu a conheci criança. Irmã do meu pai.

A sua história de vida dá roteiro de filme. Pela sua bravura, energia, vontade de viver.

Por isso, foi fundadora e presidente da Associaçao Vida Ativa, associação de cadeirantes de Criciúma. Porque ela queria que as pessoas saissem da cama, e que fossem para as ruas, para o mundo. Viver.

Por onde ela passava, deixava alegria e mensagens de estímulo/força para a vida.

Era de uma energia que parecia inesgotável. Uma disposição para a vida que era impressionante.

Ela virou cadeirante aos 31 anos. Durante uma cirurgia, perdeu os movimentos da cintura para baixo.

Era casada, quatro filhos, costureira de primeira. Adorava dançar.

E foi condenada a viver 46 anos numa cadeira de rodas.

Mas, não se entregou.  Nunca.  Seguiu a vida.

Um dia me ligou - "Olha, estou indo para os Estados Unidos".

Não tinha posses, familia humilde, mas fez economias, apertou daqui e dali, parcelou a passagem, e lá se foi, cadeirante, visitar o filho.

E correu o mundo. Numa cadeira de rodas.

Outro dia me ligou convidando para o desfile da escola de samba. Não porque gostaria de "assistir" comigo o evento. Mas, porque queria que a visse "desfilando" na avenida. Ela foi destaque. E "sambou" muito. E desfilou outras e outras vezes.

O seu negócio era vencer limites, derrubar barreiras, fazer o que as pessoas não acreditavam que ela fosse fazer. Com ela, não tinha viver pela metade. Era 110%.

Quando voltou a tomar banho de mar, pelo projeto Praia Acessivel, foi uma festa. Alegria de criança.

Maria Luiza Lessa Mattos,  uma mulher de fibra. Uma guerreira.

Estava doente faz alguns meses. Mas, sua situação se agravou  nas últimas duas semanas.

Foi internada com infecção grave no Hospital São José. Estado gravíssimo.  Inconsciente, entubada. Os médicos fizeram o possível. 

Ela até voltou. Estive com ela no sábado. Queria porque queria sair do hospital, ir para a rua.

Sai de lá feliz, tranquilo. Mas, no domingo a situação piorou. E não teve mais volta.

Faleceu nos primeiros minutos da madrugada desta sexta-feira, 1 de setembro, aos 77 anos.

Mesmo sabendo da gravidade da situação dela, não estava esperando/preparado para esse desfecho.

Porque eu a via como um anjo. E anjos não morrem.

Mas, anjo ela passa a ser agora. Protegendo e apoiando os seus quatro filhos, os netos, e os milhares de amigos e adminiradores que deixou por aqui.

Tenho o maior orgulho de ser seu  sobrinho. 

 

Por Adelor Lessa 04/09/2017 - 05:56 Atualizado em 04/09/2017 - 05:57

Ideas ameaça sair e Salvaro quer fazer “porta referenciada”

O Instituto Ideas, que administra o hospital publico infantil Santa Catarina desde o início do ano,  protocolou oficio na prefeitura na sexta-feira pedindo um reequilíbrio financeiro no contrato, ou cumpre o contrato apenas até o dia 30. Deixa o comando do hospital no dia 1 de outubro.

Como está hoje, o Instituto opera no “vermelho” e não vai continuar.

O prefeito Clesio Salvaro, mesmo licenciado naquele momento, foi comunicado imediatamente, e passou a agir nos bastidores.    

O primeiro desdobramento será o envio hoje de uma equipe técnica da prefeitura, liderada pela secretaria Francieli Gava, da saúde, ao Tribunal de Contas para tratar da licitação que permitirá contratação em definitivo de um gestor para o hospital. O contrato do Ideas é provisório.

A licitação foi lançada, mas o Tribunal mandou suspender.

Vereadores da comissão de saúde da câmara, sob o comando do presidente, vereador Tita Beloli, PMDB, também vai hoje ao Tribunal para tratar do assunto.

No entendimento do prefeito Salvaro aí está um dos problemas com o Ideas.

Só com contrato definitivo podem ser feitos atendimentos de planos de saúde no hospital, o que pode alavancar em até 30% a receita do hospital.

Além disso, Salvaro vai aproveitar o “xeque mate” do Ideas para pressionar prefeitos da Amrec. Os pacientes de outros municípios representam quase 50% dos atendimentos.

Salvaro quer que todos participem no rateio de pelo menos parte das dessas do hospital.

Se os prefeitos não aceitarem, ele vai implantar o atendimento “referenciado" no hospital  e “fechar a porta” para os pacientes “de fora”.

Só serão atendidos, pacientes encaminhados pelas unidades de saúde dos bairros. Como acontece hoje no São José.

Salvaro está preparando tudo para comunicar a decisão aos municípios na reunião dos secretários municipais de saúde da Amrec no dia 6, quarta-feira.

 

 

Por Adelor Lessa 04/09/2017 - 07:45

A ex-vereadora e ex-secretária de ação social de Criciúma, Solange Barp, PSD, provocou a polêmica do fim de semana ao criticar pela sua página no facebook o secretário de ação social do estado, deputado da região Valmir Comin, PP, pela distribuição de recursos da secretaria. 

Solange escreveu: “Nada contra os municípios contemplados, mas Criciúma com todos os índices de vulnerabilidade e criminalidade não estar contemplava, nos deixa muito triste”.

E arrematou: “quando o sr assumiu a secretaria, achei que as injustiças com Criciúma seriam sanadas, mas infelizmente ficamos de fora novamente”.

A origem da critica de Solange Barp foi o anuncio da secretaria de ação social de recursos distribuídos para cinco municípios do sul do estado. Criciúma não está na lista.

Assessoria do secretario Comin e aliados reagiram à postagem, mas ela insistiu nas criticas.

Solange foi secretaria de ação social no governo de Márcio Burigo e candidata a vereadora em 2016. 

Ela defendeu no seu partido, o PSD, a aliança com o PP, para apoiar a reeleição de Márcio.

Foi contra a aliança do PSD com os Salvaro (Cleiton e Clesio).

Por Adelor Lessa 04/09/2017 - 15:11 Atualizado em 04/09/2017 - 15:11

De todos os pretendentes à vaga de candidato ao governo de 2018, o senador Paulo Bauer, PSDB, está em vantagem.

Tem a seu favor o bom desempenho de 2014, quando entrou como "azarão", disputando pelo PSDB, que tinha poucas prefeituras, bancada minúscula na Assembléia, com apoio do PP / dividido, e não foi para o segundo turno por poucos votos.

Se provocasse segundo turno, "surfando" na onda a favor de Aécio Neves em Santa Catarina, teria reais possibibilidades de se eleger.

Agora, com o quadro que está colocado, é forte candidato. Está mais forte. Ganhou musculatura. E não vai ser fácil convencê-lo a sair do "jogo". 

Ainda mais que ele está em campanha pelo interior. Cumrpe agenda praticamente todo fim de semana.

No vídeo abaixo,  reunião de sábado em Rio do Sul, quando recebeu a manifestação de apoio do prefeito José Thomé, que o lançou candidato. 

 

 

Por Adelor Lessa 04/09/2017 - 18:34 Atualizado em 04/09/2017 - 18:45

No primeiro dia que reassumiu o comando do executivo de Criciúma, o prefeito Clesio Salvaro, PSDB, foi nesta segunda-feira até a câmara de vereadores para apresentar um pacote de 15 projetos de lei. Todos serão protocolados amanhã e passarão a tramitar nas comissões técnicas da câmara. Não tem previsão de prazo para votação em plenário.

A reunião terminou próximo das 18h.

Um dos projetos institui a cobrança da Cosip para terrenos baldios e já havia sido anunciado na sexta-feira pelo vice-prefeito Ricardo Fabris, quando estava como prefeito interino.

Também estão no "pacote", o projeto que permite a contratação de servidores temporários para projetos especiais, construção de quadras esportivas em parceria com Sesi e alteração de indices para parceria publico-privada. Antes o valor minimo era de r$ 20 milhões e pelo projeto vai mudar para a partir de r$ 5 milhões.

Com a mudança dos critérios/limites para parceria publico-privada, será possivel encaminhar o projeto para construção da nova sede da câmara de vereadores. O presidente Julio Colombo, PSB, calcula uma necessidade de r$ 8,5 milhões.

 

Por Adelor Lessa 05/09/2017 - 20:23 Atualizado em 05/09/2017 - 20:28

As citações do governador Raimundo Colombo e do ex-secretário da fazenda do estado, Antonio Gavazoni, nas novas gravacões de diretores da JBS, paralisaram o ambiente político em Florianópois nesta terça-feira, fim da tarde.

Ricardo Saudt conversava com Joesley Batista, quando disse que repassou dinheiro quatro vezes para Gavazoni e esteve três vezes com Colombo.

A assessoria do governador distribuiu nota a respeito:

"O governador Raimundo Colombo reafirma que todas as doações feitas pela JBS foram rigorosamente de acordo com a legislação eleitoral, transparentes e estão registradas nas prestações de contas do PSD nacional e estadual e cadastradas na Justiça Eleitoral". 

 

 

Por Adelor Lessa 06/09/2017 - 07:23 Atualizado em 06/09/2017 - 08:12

Definitivamente, as associações étnicas e organização da festa das etnias não se entendem.

Novo manifesto saiu ontem à noite. Desta vez, de todas as etnias, pela união das associações étnicas da cidade.

No documento, é dito que a organização da festa é exclusiva responsabilidade da prefeitura, que não foram consultadas sobre mudança de local, que os tradicionais restaurantes não poderão estar na festa por falta de estrutura e só terá lanches em barracas.

A nota é assinada pelos dirigente das associações e da união de associações.

 

Por Adelor Lessa 06/09/2017 - 08:12 Atualizado em 06/09/2017 - 08:13

O presidente da Casan, Valter Galina, acertou ontem com o prefeito Clesio Salvaro, durante reunião em  Florianópolis, novos encaminhamentos para negociações com os moradores da região da Vila Selinger para tentar a liberação para construção da estação de tratamento de esgoto. 

Mas, Galina informou também que a decisão de diretoria da empresa é implantar a estação com ou sem acordo.

Se não forem bem sucedidas as negociações agendadas para a próxima semana, os advogados da Casan vão protocolar ação judicial, com pedido de liminar, para garantir a obra.

A empresa já fez o mesmo em outros municípios do estado. 

Por este caminho, a liberação da obra pode demorar de seis meses a dois anos.

Em reunião de diretoria, a Casan descartou qualquer possibilidade de deslocar a estação para outro local.

O prefeito Salvaro repetiu ontem à Galina que só vai conceder licença/alvará para a obra se tiver o sinal verde da comunidade. 

Mas, se dispôs a fazer nova reunião com os moradores para tentar acertar medidas compensatórias em troca da estação.

Entre as medidas, podem estar a pavimentação do acesso e principais ruas da Vila, implantação da rede de esgoto na comunidade e colocação de equipamentos em uma ou duas praças.

Salvaro acertou nova reunião com Galina para terça-feira, 10h. Levará uma proposta de acordo (com relação de medidas compensatórias) ou a confirmação da negativa dos moradores. Vai se reunir com a comunidade na segunda-feira.

 

Por Adelor Lessa 06/09/2017 - 10:36 Atualizado em 06/09/2017 - 10:48

Assustado com as malas e caixas cheias de dinheiro (total de R$ 51 milhões) encontrados pela Polícia Federal no apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima, o engenheiro Ruy Hülse, presidente honorário do Sindicato do Carvão, lembrou de uma situação de 2002.

Um projeto de lei que interessava ao setor do carvão estava tramitado na Câmara Federal.

Hülse, como presidente do Sindicato, mais empresários do setor,  passaram a fazer contatos com deputados para explicar a importância para o setor e pedir pela aprovação. Tentaram o então deputado baiano Geddel Vieira Lima (PMDB), na época considerado um dos "cardeais" do Congresso.

De lá veio o "recado": "só se tiver uma compensação". Sendo mais preciso: "pagamento de propina".

Ruy Hülse garantiu que Geddel não obteve êxito, não levou nada, e o projeto foi aprovado sem o seu envolvimento.

"Naquele episódio já ficou evidente que se tratava de um ser danoso",  comentou nesta quarta-feira o "dr" Ruy.   

 

Por Adelor Lessa 07/09/2017 - 10:51 Atualizado em 07/09/2017 - 11:03

Momento de emoção na abertura do desfile civico em Criciúma.

A Associação Vida Ativa fez homenagem à Maria Luiza Lessa Matos, que foi sua fundadora e presidente. 

O cartaz à frente a definia como "a eterna guerreira".

Duas netas de Maria, Ana (filha de Fabio) e Maressa (filha de Adão), traziam o cartaz, emocionadas.

A sua trajetória foi destacada no desfile.

Maria Luiza Lessa Matos faleceu na sexta-feira, no hospital São José. Foi cadeirante por 46 anos, mas nunca se deixou abater.

Por Adelor Lessa 08/09/2017 - 05:54 Atualizado em 08/09/2017 - 05:55

As pendências do hospital infantil publico Santa Catarina podem não ter sido todas resolvidas, mas foram tomadas as decisões possíveis envolvendo os municípios da região.

É evidente que medidas administrativas podem (e devem) ser ainda adotadas, bem como negociações com outros entes públicos, especialmente o governo do estado, mas no ambiente da Amrec deu o que tinha que dar.

A porta referenciada foi aprovada, o que estabelece que os pacientes terão que ser encaminhados por uma unidade de saúde básica, seja de Criciuma ou de qualquer outra cidade.

Foi para as calendas aquela intenção anunciada (ou ameaça) de fechar a porta do hospital para pacientes de outras cidades. Simplesmente porque não pode. É contra lei.

No primeiro paciente barrado na porta, com atendimento negado, a Justiça cairia em cima do hospital e do médico.

Os municípios da região terminaram a reunião da CIR (comissão intergestores regional de saúde) deixando ainda uma “janela aberta" para a possibilidade de partilhar a conta de custeio do hospital. Ficou dito que vão avaliar melhor a proposta. Mas, não vão.

É assunto morto. Pauta que não volta mais. Os municípios não vão fazer “vaquinha”.

O hospital infantil Santa Catarina é assunto de Criciúma, que tem gestão plena na saúde publica.

E o SUS é universal. Cobrar os atendimentos por município é inviável. Não tem como fazer.

O que ainda pode ser feito é um movimento com todos os prefeitos, via Amrec, para pressionar governo do estado para um repasse mensal ao hospital.

O problema é garantia de recebimento do governo do estado, que tem um rombo de r$ 700 milhões nas contas da secretaria de saúde e deve mais de r$ 30 milhões só para o hospital São José.

 

Por Adelor Lessa 08/09/2017 - 07:46 Atualizado em 08/09/2017 - 08:16

O presidente da Acic, Cesar Smielevski, bradou na radio Som Maior FM hoje cedo:

"Criciúma brigou tanto para ter o helicóptero do SAER para o enfrentamento à bandidagem e pode perdê-lo na próxima semana. Porque a aeronave é alugada, o contrato vai vencer no dia 15 e o governo do estado não vai renovar".

A ACIC vai emitir documento em conjunto com as outras associaçoes empresariais do sul para cobar do governo a manutenção da aeronave em Criciúma

para atender a região.

O SAER foi "inaugurado" em Criciúma no dia 24 de novembro de 2016. Pode não completar 1 ano.

Na prática, o sul foi a ultima região ter o helicoptero para uso da policia e será a primera a perder. 

  

Por Adelor Lessa 08/09/2017 - 08:04

Ouvi de um delegado de policia de Criciúma:

Naquele dia que atacaram a kombi da prefeitura, e colocaram fogo, a policia prendeu os responsáveis. Dois menores.

Foram encaminhados ao juizado para o devido encaminhamento à unidade de internação, que é o que cabe ao menor. Não pode ficar preso.

Passaram-se três horas, fechou o expediente no Forum, juiz e servidores foram embora, e nada foi decidido sobre o pedido da policia.

Se os menores fossem mantidos detidos, seriam considerados presos, e os policiais seriam punidos.

Por isso, sem ter o que fazer, liberaram os dois.

E poucas horas, lá estavam de voltas às ruas. Agitando e assustando.

O trabalho da policia, que foi para o campo, investigou, correu riscos, prendeu, foi para o espaço!

Isso não pode continuar!

A ação contra a bandidagem tem ser coletiva, partilhada e em perfeita sintonia.

Não pode a policia prender e a justiça soltar!

Num caso deste tipo, a bandidagem estufa o peito e o policial se sente como o marisco entre o rochedo e a maré.

E o crime se aproveita dessa “dessintonia" para avançar.

 

Por Adelor Lessa 11/09/2017 - 09:41 Atualizado em 11/09/2017 - 09:42

Final de 1992, poucos dias depois de ser eleito prefeito, Eduardo Moreira foi ao médico Henrique Packter e "entregou" a missão de implantar e movimentar a fundação municipal de cultura.

Packter não era filiado a nenhum partido, não tinha militância política. Era uma autoridade estadual na oftalmologia. Nunca havia ocupado cargo publico. 

Mas, Eduardo o escolheu pelas relações que construiu ao longo dos anos e por ser um homem que sempre apreciou as coisas da cultura. E ele abraçou, se dedicou e fez um grande mandato.

Foi dele a iniciativa de transformar em centro cultural o prédio do DNPM, que havia sido  “cadeia" para presos políticos no golpe de 64.

Primeiro, ele “ordenou” a invasão de parte do prédio. Nos primeiros meses de mandato. 

Depois, tratou da cessão oficial e formal.Para isso, empreendeu uma articulação que envolveu Jorge Bornhausen, Adhemar Ghisi e Luiz Henrique da Silveira.

Enquanto isso, com a intermediação de Fernando Carneiro, conseguiu com Jorge Zanatta o aporte financeiro para restauração.

Seguiram-se momentos de “ouro" da cultura criciumense. Grandes eventos foram realizados naquele prédio. Oficinas de arte implantadas (de musica, dança e pintura, principalmente). Concertos, saraus, exposições, teatro. Em alguns momentos, não parecia Criciúma!

Nos mandatos seguintes, o prédio ainda foi usado pela fundação de cultura. Mas, a manutenção do prédio não era feita adequadamente. E o prédio foi sendo tomado por goteiras e ruindo aos poucos.

Apelos foram muitos pela sua restauração. Os políticos falavam, falavam, prometiam, mas de prático nada foi feito. E o telhado começou a cair. O mato tomou conta.

O incêndio de ontem foi o desfecho trágico de um período em que as gestões públicas e os políticos da cidade deram de ombros para um patrimônio da historia e da cultura.

 

Por Adelor Lessa 11/09/2017 - 11:42

Os deputados do vale do Araranguá, Manoel Mota, PMDB, e José Milton Scheffer, PP, vão comandar uma audiência pública da Assembléia Legislativa, em Sombrio, no dia 28, para discutir a situação (deplorável) da rodovia SC 449.

Foi o compromisso que os deputados assumiram com a CDL de Sombrio, em reunião realizada na sexta-feira.

A SC 449 faz a ligação entre Sombrio e Jacinto Machado. Está tomada por buracos.

Por Adelor Lessa 11/09/2017 - 15:02 Atualizado em 11/09/2017 - 15:22

Incêndio pode acontecer em qualquer edificio.

Mas, o que aconteceu no centro cultural Jorge Zanatta foi muito mais que um incêndio.

Foi mais um fato, inserido num processo de longo abandono e desleixo em relação a um prédio historico.

Tratando por aí, o abandono é muito mais grave do que o incêndio.

Por sinal, Inexplicável o abandono!

Iara Gaidzinski foi a ultima autoridade pública a tentar recuperar o prédio.

Ela se empenhou para isso. Mas, foi tragada pela burocracia e a falta de vontade de quem tinha poder de decisão na gestão pública.

Henrique Packter, primeiro presidente da Fundação Cutural de Criciúma, que transformou o prédio em Centro Cultural, estaria esperando sentado até agora se dependesse de "ordem oficial" para fazer o que pretendia.

A quem perguntar, ele vai dizer que primeiro "invadiu" o prédio, passando a ocupar o seu lado "direito". Só depois foi a Brasíia e, aproveitando das suas relações pessoais, conseguiu liberar o prédio para uso do municipio.

Os gestores que comandaram Criciúma nos útlimos anos não tiveram interesse em recuperar, restaurar e  usar aquele prédio com o centro de cultura da cidade.

Não deram ao assunto a importância que ele merece.

E nem se preocuparam quando o prédio começou a cair aos pedaços. Nem quando começou a ser "hostel" de drogados e moradores de rua.

O incêndio foi apenas conseqüência de tudo isso!!  

 

Por Adelor Lessa 11/09/2017 - 16:23 Atualizado em 11/09/2017 - 16:25

Confirmando o que havia sido antecipado pelo Portal 4oito, está prorrogado o contrato do governo do estado para locação do helicóptero que serve ao SAER na base de Criciúma.

O vice-governador Eduardo Moreira acaba de dar a informação.

Com a prorrogação do contrato, o helicóptero continua à disposição da policia em Criciúma e região.

 

 

Por Adelor Lessa 12/09/2017 - 16:54 Atualizado em 12/09/2017 - 17:00

Os deputados e senadores de Santa Catarina, mais o vice-governador Eduardo Moreira, vão nesta quarta-feira (13) ao ministro da agricultura, Blairo Maggi, para tratar da unidade industrial da JBS em Morro Grande, vale do Araranguá.

A JBS anunciou o fechamento da unidade a partir de 1 de outubro.

A audiência foi marcada pelo deputado federal João Paulo Kleinübing (PSD),  coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense.

Os politicos do estado querem a participação do governo no encaminhamento de uma alternativa que evite o fechamento da unidade.

Além disso, os políticos temem que outras unidades da JBS no estado (são em torno de 10) possam também ser fechadas.

Também amanhã, às 9h30, outra reunião será realizada para tratar da unidade da JBS em Morro Grande.  

Será em Forquilhinha, na prefeitura, entre o diretor do grupo JBS, Ivo Dhreer, com prefeitos de Morro Grande, Forquilhinha e Nova Veneza.

Por Adelor Lessa 13/09/2017 - 07:50

O prefeito Clesio Salvaro, PSDB, cumpriu o protocolo ontem, em Florianópolis. Entregou ao presidente da Casan, Valter Galina, o rol de reivindicações dos moradores de Vila Selinger e arredores como medidas compensatórias para liberação da construção da estação de tratamento de esgoto.

Ato contínuo, repetiu o que já havia dito - não vai dar licença para a obra se a comunidade não estiver de acordo.

Galina recebeu e encaminhou os pedidos à assessoria técnica para análise. Só depois vai se posicionar.

Mas, até os vigias da Casan sabem o que vai acontecer.

Os pedidos da comunidade não serão aprovados, não vai dar acordo, e a Casan vai tentar na justiça o direito de fazer da obra. Sem qualquer concessão.

O desdobramento é previsível porque o entendimento de Casan e prefeitura é que a comunidade pediu demais.

Antes disso, já estava definido na direção da Casan que seria feito recurso à justiça para garantir a obra.

A Casan se baseia no fato de já ter conseguido liminares em casos semelhantes, em outras cidades do estado.

No fim das contas, o prefeito Salvaro terá cumprido o prometido à comunidade (não deu licença para a obra) e a Casan mostrou disposição para negociação. Mas, tudo fez parte do enredo.

Mesmo que venha decisão judicial, liberando a obra “na marra”, o episódio vai gerar desgaste aos atores políticos envolvidos.

Principalmente porque a Casan até hoje não resolveu em definitivo o problema de mau cheiro na estação da Santa Luzia (continua “fedendo”) e não ofereceu segurança aos moradores da Vila Selinger que o mesmo não vai acontecer ao lado de suas casas.

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