A amamentação ainda gera muitas dúvidas e, apesar de ser recomendado por órgãos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde(MS) que o leite materno seja ofertado à criança de forma exclusiva até os seis meses, e complementar até os dois anos de vida, muitas pessoas ainda estranham ou até criticam ao ver mulheres amamentando em lugares públicos,  principalmente sendo uma criança com um ano ou mais.
Assim, na edição desta semana, da série de reportagens com a equipe do Espaço Naturae, amamentação é a pauta.

Alimentação da mãe que amamenta (lactante):
Não é indicado que a mãe realize dietas específicas durante o período da amamentação, o ideal é que mantenha uma alimentação equilibrada e saudável, rica em frutas, legumes, cereais integrais, proteínas de boa qualidade, e sempre dar preferência para produtos in natura.
Caso a mãe venha a perceber, após o consumo de um alimento específico, sensibilidade no bebê sendo manifestado através de cólicas, feridas na pele ou de alguma outra forma, o ideal é reduzir ou então excluir por um tempo o alimento do seu cardápio e informar aos profissionais de saúde que acompanham a dupla mãe e filho sobre o ocorrido.

Por que amamentar é essencial?
O aleitamento materno beneficia tanto o bebê quanto a mãe. Quando ocorre uma pega nutritiva, os movimentos da língua, dos lábios e de outros músculos faciais do bebê auxiliam no desenvolvimento da fala, da dentição e da respiração do bebê, e evita também complicações como ingurgitamento e mastite no peito da mãe.

O leite materno passa por transformações, e cada fase acompanha as necessidades nutricionais do bebê para aquele período de desenvolvimento:
1.    Colostro: é produzido e secretado entre o terceiro e quinto dia de vida do bebê. O colostro é completo como primeiro alimento para o bebê, e uma de suas principais ações é “limpar” o intestino do recém nascido. Apresenta uma consistência mais líquida e a cor mais amarelada quando comparado ao leite maduro, sua composição tem uma concentração maior de proteínas, gorduras e anticorpos.
A produção parece pouca, porém acompanha a necessidade do bebê, que nos primeiros dias tem capacidade estomacal de 5 a 7ml, e de aproximadamente 22ml entre 3 e 7 dias de vida.
2.    Leite de transição: é produzido geralmente a partir do quinto dia até a segunda semana de vida do bebê. É rico em gordura e lactose, e tem as quantidades de proteínas e prebióticos diminuídas. O volume na produção de leite aumenta muito quando comparado ao colostro. O leite de transição é como uma ponte entre o colostro e o leite maduro, é um período em que ocorre regulação e equilíbrio entre a produção e a necessidade do bebê.
3.    Leite maduro: durante o período de transição, o leite passa por ajustes na quantidade de produção, vitaminas, minerais e macronutrientes, e entre três a quatro semanas de vida do bebê o leite é considerado maduro e estável, ou seja, não passará mais por mudanças tão bruscas durante a amamentação, pois está equilibrado nutricionalmente para o desenvolvimento do seu bebê, podendo ser ofertado de forma exclusiva até o sexto mês.

No Espaço Naturae, a partir desta semana, considerada a Semana Mundial do Aleitamento Materno (SMAM), temos o serviço de Consultoria de Amamentação, com a nutricionista Anna Julia dos Santos Sabino.
Para maiores informações, você pode entrar em contato com a nossa equipe.
Espaço Naturae: fica localizado na Rua Augusto dos Anjos, 149; bairro Pio Corrêa, em Criciúma. Contatos podem ser feitos por e-mail: [email protected], ou por telefone: 48 3433.9829 - 48 99171.6600.