O início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), por tentativa de golpe de Estado, nesta terça-feira (2), gerou, conforme previsto, reações distintas entre deputados federais de Santa Catarina.
O deputado Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro (MDB), defendeu que a decisão caberia ao Congresso Nacional, e não ao STF. “Esse poderia ser um momento para uma decisão do parlamento, e não do Judiciário. Dentro do Congresso eu me sinto representado, no Supremo não”, afirmou.
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Para o deputado Jorge Goetten (Republicanos), o mais importante é que o julgamento seja célere. “Que seja sério e que aconteça rápido. Se tiver que absolver, absolva, se tiver que condenar, condene. Isso ajuda a política a voltar para a normalidade e reduz a polarização”, disse.
Ouça entrevista com deputado Jorge Goetten:
Já o deputado Ricardo Guidi (PL) criticou o processo e apontou viés político. “Está muito evidente que será um julgamento já de cartas marcadas, num tribunal que hoje é muito mais político do que técnico e jurídico. Como é que se faz um golpe de Estado sem armas?”, questionou.
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Na avaliação do deputado Pedro Uczai (PT), há provas suficientes para a condenação. “Está na Constituição que tentativa de golpe é crime, e ele cometeu crime com dezenas e centenas de provas produzidas nos autos. Não tenho dúvida da condenação e da prisão do ex-presidente”, declarou.
Ouça a entrevista com deputado Pedro Uczai: