Paciência e tranquilidade para o momento

A uma semana do próximo jogo na Série B, a palavra de ordem no Majestoso é tranquilidade. Os ânimos estão à flor da pele. A impaciência toma conta do elenco do técnico Mazola Júnior. Uma prova disso foi mais uma expulsão do banco de reservas na última partida. E o Criciúma caminha a passos largos rumo a Série C. Infelizmente, diferentemente do ano passado, não conseguimos vislumbrar uma melhora do quadro. Em 2017, além do técnico Winck, chegaram também os reforços para a zaga, meio-campo e o ataque. Desta vez, vemos um novo treinador, mas com as mesmas explicações das últimas comissões técnicas que passaram pelo Tigre. Mazola poderá ser mais uma vítima da incompetência da atual diretoria, que insanamente vai continuar trocando de técnico, ao invés de montar um time de qualidade desde o começo da pré-temporada. Chama atenção a ausência de reforços. Mais um dia vai se encerrar e nada de novidade no elenco.

 Só prosa não adianta

Só conversar não vai adiantar. E tenho dúvidas que uma carga maior de treinos também surtirá o efeito desejado. O Criciúma tem que otimizar o tempo até o clássico da Ressacada, para conseguir o que precisa: a primeira vitória. Com mais de 80% de chances de queda, o componente psicológico será mais um adversário nas próximas rodadas. O Tigre precisa de três vitórias seguidas, no mínimo, para dar uma respirada e ganhar a tal confiança.

Três jogos sem marcar

Em meio a tantos erros, o Criciúma mostrou uma leve melhora nos últimos dois jogos. Teve um equilíbrio defensivo, mas também ainda não marcou gols na era Mazola Júnior. Culpa do treinador? É óbvio que não. A herança é pesada. Difícil mudar o quadro com pouco tempo de trabalho. Sem falar no aspecto anímico. Mais um fator complicador.

Destaque A Tribuna

Ainda não tinha escrito nada aqui, mas em tempo vão os parabéns a direção do Criciúma por recontratar o ex-zagueiro Wilsão para trabalhar nas categorias de base. É um profissional que conhece o clube e sabe os atalhos no Majestoso.

Nota Zero

O Flamengo foi pequeno nesta semana na Copa Libertadores da América. Teve a chance de ganhar o jogo diante do River Plate-ARG, em solo argentino, mas ficou acomodado com o empate que o garantiu apenas a segunda posição da chave. O comportamento dos jogadores repercutiu mal e dividiu opiniões no grupo.