O jornal A Tribuna publica, nesta quinta-feira, edital de convocação do Conselho Deliberativo do Criciúma Esporte Clube para uma reunião no dia 23. Na pauta, vários itens. O principal deles é a eleição e posse do novo vice-presidente de Administração do clube. O cargo está vago desde a renúncia de Carlos Henrique Alamini que assumiu justamente a presidência do Conselho. Desde então, o presidente Jaime Dal Farra procurava alguém de confiança para a função. Pois ele encontrou.

O empresário Gilson Pinheiro foi convidado para assumir a vice-presidência. Ele aceitou. Porém, o estatuto exige que o mesmo precisa ser eleito. Não basta a indicação do presidente. Por isso, o edital que A Tribuna divulga abre o processo de inscrição. Pinheiro deverá formalizar a candidatura para então, na via legal, ser eleito pelos conselheiros no dia 23. 

"É uma eleição. Quem quiser concorrer a vice-presidente pode se inscrever e levar o nome ao Conselho", detalha o presidente Alamini. "Quem estiver inscrito vai para o voto no dia 23 e já será eleito e empossado", reitera. O fechamento do balanço de 2017, o balancete do primeiro trimestre de 2018, o planejamento do futebol no profissional e na base, a campanha para recadastrar sócios patrimoniais e os festejos de aniversário do Criciúma em maio também estarão pautados na reunião do Conselho.

Mas enquanto espera ser eleito Gilson Pinheiro não deixa de trabalhar. Hoje já participou de reuniões no Heriberto Hülse e, agora à noite, toma parte de uma confraternização em um churrasco com jogadores, comissão técnica e demais dirigentes. O primeiro contato de Gilson Pinheiro com o elenco foi na quinta-feira da semana passada, quando ele assistiu no camarote do presidente Dal Farra a vitória do Criciúma sobre o Joinville por 1 a 0 e, depois, desceu ao vestiário tricolor na Arena Joinville.

"Como vice eleito eu vou ser o sucessor do presidente Dal Farra e poderei representar o clube também. Vou participar de tudo", antecipou hoje, em entrevista à Rádio Som Maior. "Acertamos todos os detalhes", confirmou, após algumas conversas. Recentemente, quando empossado na breve passagem enquanto diretor do Próspera, ele dizia que "estava se dando um presente de 60 anos". E agora? "Também. O Criciúma é um clube de que? De futebol. Então estou me dando o futebol de presente". A saída dele do Próspera já é assunto vencido. "Não deu liga com os dirigentes lá", resumiu.

Conto mais da eleição do dia 23 no Criciúma no jornal A Tribuna desta quinta. Confira!