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"Quem não gosta de ser assediado?", pergunta o deputado Jessé (VÍDEO)

Parlamentar levantou debate a partir da campanha "Não é Não", do movimento feminista
Por Denis Luciano 13/01/2020 - 09:41 Atualizado em 13/01/2020 - 09:47

O deputado Jessé Lopes (PSL) vem com mais uma polêmica. E, de novo, fez uso das redes sociais para propagar opinião que levanta divergências. Desta vez, o alvo foi o movimento feminista. Em crítica à campanha "Não é Não", iniciativa do Coletivo Feminista de Santa Catarina contra o assédio, Jessé bateu forte. "Não sejamos hipócritas! Quem, seja homem ou mulher, não gosta de ser “assediado(a)?? Massageia o ego, mesmo que não se tenha interesse na pessoa que tomou a atitude", escreveu o parlamentar.

O movimento está pedindo doações para confeccionar e distribuir adesivos em forma de tatuagens onde estará escrito "Não é não", um lema das feministas contra assédio. E Jessé vai além: "Toda mulher sabe lidar com assédio. Obviamente estou falando do ASSÉDIO no sentido que o próprio movimento GENERALIZA (dar em cima), e não de atos AGRESSIVOS e perturbante. Crime não se previne e nem se combate com TATUAGENS! Neste carnaval, não colabore com este movimento segregador, não use essa tatuagem ineficiente!!", disparou.

A campanha, enquanto isso, continua. Há uma rede de mulheres treinadas que estarão distribuindo as tatuagens temporárias que serão distribuídas em blocos carnavalescos e eventos durante a folia. Na plataforma Benfeitoria está disponível o canal para doações visando financiar as peças. Na descrição da campanha, consta:

Acreditamos que nosso Carnaval é uma festa mas não um convite para o assédio. Por isso, distribuiremos tatuagens não permanentes para ecoar: Não é Não!

Depois de um assédio sofrido por uma de nós às vésperas do Carnaval, decidimos que não ficaríamos mais caladas. Por isso, criamos uma tatuagem temporária que marca na pele o que alguns insistem em não entender: Não é não!

Parece óbvio. Mas infelizmente as mulheres ainda precisam repetir constantemente.

Não é não.

É mais que uma frase, ou um grito de guerra. É a criação de um escudo que empodera a mulher. Devolve a ela o direito ao próprio corpo e o poder de fazer com ele o que bem entender.

Não é não.

Um movimento que torna os nossos corpos outdoors da nossa luta diária, por uma sociedade mais justa e igualitária. Para que um dia nenhuma mulher precise ficar repetindo: NÃO É NÃO!

Ainda sobre o deputado Jessé, ele rotula o coletivo feminista como um movimento político. "O movimento Feminista NUNCA vai terminar, pois trata-se de um movimento POLÍTICO PARTIDÁRIO. Sempre que conquistam algo, irão procurar outra causa para defender, pois o movimento não pode parar, já que ele é um braço da revolução cultural socialista. É igual ao MST, sempre ganham terras, mas estão sempre sem terras", escreveu o deputado. "Após as mulheres já terem conquistado todos os direitos necessários, inclusive tendo até, muitas vezes, mais direitos que os homens, hoje as pautas feministas visam em seus atos mais extremistas TIRAR direitos. Como, por exemplo, essa em questão, o direito da mulher poder ser “assediada” (ser paquerada, procurada, elogiada...)Parece até inveja de mulheres frustradas por não serem assediadas nem em frente a uma construção civil", completou.

No vídeo abaixo, a apresentação da campanha das feministas:

 

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