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O Majestoso pronto para a decisão da noite

Chegando lá, Tigre poderá usar a Carvoeira, a nova camisa preta, na final do Catarinense
Por Denis Luciano 05/08/2020 - 10:15 Atualizado em 05/08/2020 - 10:22

Não vai ter torcida presente, mas vai ter clima decisivo. A noite desta quarta-feira, 5, era para um público de pelo menos 10 mil pessoas no estádio Heriberto Hülse. A carência do torcedor, sedento em ver o Criciúma ganhando algo, seria o aditivo para, certamente, encher a casa contra a Chapecoense, no jogo das 21h30min que vale uma vaga na decisão do Campeonato Catarinense. Mas há uma pandemia, há as regras, o distanciamento social e, para a história, lembraremos que houve o novo coronavírus a afastar a galera do Majestoso.

Mas o torcedor fez a sua parte. Na noite passada, um grupo, autorizado e devidamente monitorado, sob todos os cuidados, foi até o Heriberto Hülse e preparou o ambiente. Afinal, haverá transmissão em TV aberta e a cobertura do Timaço da Rádio Som Maior para contar tudo de Criciúma x Chapecoense, a partida que definirá o segundo classificado para a finalíssima do Estadual.

As faixas foram dispostas. Não faltou bandeirão atrás do gol, nem as faixas nas arquibancadas laterais e cadeiras. E a Maria de Lourdes Scotti, a dona De Lourdes, que nos deixou esse ano, volta a marcar presença com o seu bonito cartaz, que arrepia ao fazer lembrar da presença constante dela ali, naquele lugar, com o seu radinho, a sua camisa e a sua pontualidade. Era sempre a primeira a chegar e hoje, certamente, estaria cedo no Majestoso para ajudar a empurrar o seu Tigre.

A missão é dura, complicada, mas não impossível. A Chapecoense classificou com muito mais dificuldades que o Criciúma na primeira fase. Claro que há uma pandemia entre a primeira fase e essa rodada de volta da semifinal, muita coisa mudou, os times são praticamente outros em montagem e ajuste. Nunca um Campeonato Catarinense teve um hiato tão grande, e isso interfere demais.

Astral a favor do Tigre

Mas o astral é positivo. Há uma confiança no ar. É possível, sim, acreditar que o Criciúma possa devolver a vantagem de um gol - perdeu por 1 a 0 na Arena Condá, domingo - e garantir uma decisão nos pênaltis. Ou até sapecar um 2 a 0 ou mais, para festejar já nos 90 minutos. E o Tigre entrará em campo sabendo que cruzará com Brusque ou Juventus na finalíssima, em caso de sucesso na sua empreitada.

Confira também - No clima da Carvoeira, Tigre mira a final

É noite para acreditar. O torcedor já fez a sua parte, já marcou seu primeiro gol. E para ajudar a aditivar esse momento de otimismo, na contagem regressiva para a Série C que está chegando, o Criciuma anuncia ainda hoje um novo patrocinador. E o clube está empolgado com as vendas da Carvoeira, a terceira camisa, a lindíssima camisa preta, que já viu esgotar 400 unidades, tem 300 vendidas do segundo lote de 400 que chega na sexta e conta com meta de comercialização de até 3 mil unidades. Um estrondoso sucesso, embalado pela classificação contra o Marcílio Dias. Prova do quanto carente está o torcedor tricolor.

Tigre pode usar a Carvoeira na final

E já há uma meta para o uso da Carvoeira em campo. Se o Criciúma classificar para a final, o diretor comercial e de marketing, Júlio Remor, vai propor ao pessoal do futebol que autorize o uso da camisa preta na decisão em casa, contra Brusque ou Juventus. E se não rolar - seja pela falta da vaga, ou pela falta do aval, vai que rola uma superstição de camisa nova aí... - o Criciúma usará a Carvoeira na sua estreia em casa na Série C, na segunda rodada, contra o Boa Esporte, no dia 15, um sábado, às 17h.

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