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A volta do futebol no Tigre e da banda no Majestoso

Por Denis Luciano 02/06/2018 - 18:05 Atualizado em 02/06/2018 - 18:06

Foi com uma penca de esperanças multiplicadas que o Criciúma não perdeu tempo e já voltou ao trabalho na tarde deste sábado no CT Antenor Angeloni. Passada a primeira vitória na Série B, 1 a 0 contra o Avaí em plena Ressacada, o Tigre, com a confiança revigorada, trabalha forte de olho no Paysandu, o adversário de terça-feira, 19h15min, no Heriberto Hülse.

"Serviu de motivação? Sim, mas não de comemoração. Nossa situação é muito complicada", definiu o técnico Mazola Júnior. "Os jogadores do Criciúma foram, no aspecto tático, simplesmente espetaculares", elogiou.

Marcação firme do Tigre / Foto: Jamira Furlani / Avaí FC

De fato, o que ele pediu, funcionou. Ele pediu marcação reforçada na saída de bola do Avaí, deu certo. "Matamos o líbero, fizemos uma pressão alta na boa recuada e o Zé, automaticamente, saída do meio do Airton e do Beto e matava o Beto, o Airton era pressionado pelo Elvis ou pelo Edu e o Alemão pressionado pelo João Paulo", explicou. Tudo treinado com base em muita pesquisa do Avaí, do jeito de jogar. Foi um nó tático. Mazola, claro, não vai admitir. Mas foi.

"Exatamente tudo o que a gente programou, a gente estudou da grande equipe do Avaí, eles conseguiram realizar com uma autenticidade, com um compromentimento de se louvar", afirmou o treinador. "É difícil uma equipe brasileira ser tão obediente taticamente como o Criciúma foi hoje aqui", sublinhou.

Marlon encarando Guga / Foto: Jamira Furlani  Avaí FC

Há uma clara impressão, no cotidiano do Criciúma, que Mazola conseguiu "ganhar o grupo". O antecessor, Argel Fucks, vinha batendo de frente quando fazia pedidos públicos de contratações. Mazola também os faz, mas de outra forma, com outro estilo. Está ficando claro que o "jeito Argel" de cobrar não vinha mais surtindo efeito favorável. Pelo contrário. Resultado, o futebol está crescendo, está aparecendo finalmente depois de sete rodadas nulas para o Criciúma na Série B.

"A aceitação do trabalho nosso com os jogadores, a gente vai ficar bem satisfeito e muito motivado para esses dois jogos em casa que serão fundamentais para resgatarmos a confiança do torcedor do Criciúma", apontou Mazola. Por isso, o pedido do técnico. "Que a banda volte e a gente possa conseguir os resultados em casa e sair dessa zona do Z-4". O silêncio da torcida tricolor contra o Juventude, naquele último e tenso jogo em casa, é a impressão ruim de tempos que querem ser vencidos e esquecidos a ser apagada na próxima terça e também no sábado, quando o Tigre recebe o Boa Esporte.

Já teve treino hoje / Foto: Fernando Ribeiro / Criciúma EC

Neste sábado os que jogaram na vitória na Ressacada trabalharam na recuperação, normal de pós jogo na academia. Os demais fizeram treino físico e tático em um dos gramados do CT. O atacante Vitor Feijão, expulso ontem, é o desfalque contra os paraenses. Sobre esse cartão vermelho, eu estava do outro lado no campo ontem à noite, confesso que não vi o lance dele com o André Moritz, mas a súmula esclareceu tudo. A entrada do jogador do Avaí, o revide com os xingamentos de Feijão e tudo mais estão aqui.

De resto, os problemas continuam sendo os lesionados: o zagueiro Sandro, o lateral Eltinho e os atacantes Mailson e Lucas Coelho. Por tudo isso, e por algumas declarações de Mazola na coletiva pós jogo, acredito que ele aposta no mesmo time que iniciou na Ressacada para pegar o Paysandu: Luiz, Sueliton, Nino, Fábio Ferreira e Marlon, Jean Mangabeira, Eduardo, Luiz Fernando e Elvis, João Paulo e Zé Carlos. A entrevista do Mazola você assiste abaixo, nas imagens cedidas pelo colega Polidoro Júnior.

 

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