O Ibovespa fechou ontem em alta de 0,45%, ao 137.164 pontos, em dia marcado por otimismo e alívio por conta do cessar-fogo no conflito no Oriente Médio e da divulgação da ata do Copom, que reforçou a indicação uma pausa no aumento da Selic.
O dólar subiu 0,29% e fechou cotado a R$ 5,52.
E, também pelo esfriamento do conflito, o preço do petróleo voltou a cair, o que impactou as ações de petroleiras brasileiras, como a Petrobras, que viu suas ações preferenciais fechando com perdas de quase 2%.
Em Wall Street, os principais índices de ações registraram altas de mais de 1%, com otimismo pelo alívio da guerra e por declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre as perspectivas de cortes nas taxas de juros dos EUA.
Na manha de hoje, o petróleo do tipo Brent avança 1,03%, a US$ 66,86 por barril, enquanto o WTI avança 1,21%, a US$ 65,14 por barril.
E, para hoje, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deve aprovar o aumento da mistura do etanol na gasolina de 27,5% para 30%.
O Governo estima que a mudança deve, por ano, evitar a importação de 760 milhões de litros de gasolina e um aumento de 1,5 bilhão de litros na demanda por etanol e um investimento estimado em R$ 9 bilhões no setor.
Sobre o efeito no preço, a estimativa é de uma redução de até R$ 0,13 por litro da gasolina, impactando também no controle da inflação.
E, em Brasília, o presidente Hugo Motta afirmou que a Câmara dos Deputados vota hoje o projeto que susta o decreto do governo que elevou o IOF.
Na semana passada, a Câmara aprovou a urgência desse projeto, que acelera a sua tramitação ao retirar a necessidade de passagem do texto por comissões temáticas da Casa.
As reviravoltas em torno do IOF já renderam três decretos diferentes sobre o assunto e expectativa do governo é de arrecadar R$ 10 bilhões neste ano com a medida.