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Bom dia, Mercado

Copom eleva Selic para 7,75% (e não deve parar por aí) resultados de Dexco e Intelbrás
Por Arthur Lessa 28/10/2021 - 10:10 Atualizado em 28/10/2021 - 10:13

Copom seguiu expectativa do mercado e elevou Selic em 1,5%, para 7,75 a.a.

No maluco ano de 2020 surgiu uma expressão no fintwit designada para expectiva de resultados das reuniões do Copom sobre a manutenção ou não da Selic. Se a reunião terminava sem alteração da taxa, o que aconteceu em quatro reuniões seguidas, surgiam como uma onda a palavra "manteu"! Pois é... Hoje em dia, os insistentes do meme apenas podem lançar, sozinhos, um "não manteu".

A reunião de ontem do Comitê de Política Monetária (Copom) seguiu a expectativa do mercado e subiu a Selic em 150 p.p., elevando de 6,25% a 7,75% a.a. Mas, tão importante quanto esse fato consumado é a indicação de um possível novo aumento na mesma intensidade na próxima reunião, em dezembro.

O objetivo do Banco Central com essas sucessivas altas da taxa básica de juros é "segurar" a inflação, que hoje supera os 10% a.a. no acumulado de 12 meses, sendo que a meta para o fim de 2021 é entre 2,25% a 5,25% a.a. (centro da meta é 3,75%).

Não faltam vídeos de análise de influenciadores sobre esses movimentos, mas algumas opiniões merecem mais atenção nesses momentos. Entre elas está a da Marília Fontes, especialista em Renda Fixa da Nord Research, afirma que tal movimento segue o que é necessário para controlar a inflação, mas, seguindo a linha apontada pelo BC na ata, é difícil acreditar no cumprimento da meta de 2022 e, para cumprir a meta de 2023, pode ser necessário colocar a Selic acima de 10%.

Aguardemos...

 

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Resultados

Dexco (antiga Duratex) registra lucro de R$ 225 milhões no tri, alta de 106%

A Dexco (DXCO3), antiga Duratex, divulgou nesta quarta-feira (27), em seu resultado do 3º trimestre de 2021 (3T21), lucro de R$ 225 milhões, 106% a mais em relação ao anterior (2T321). Dois fatores que, somados, impulsionaram a alta foram o aumento dos preços e a melhoria no mix de produtos em todas as divisões. “Esta melhoria também foi refletida no ROE Recorrente que apresentou o avanço 3,7 p.p. no mesmo período”, disse a empresa.

Segundo o comunicado, a Divisão de Revestimentos Cerâmicos (Ceusa e Portinari) "segue operando com utilização de 99,6%, acima do patamar do mercado, com maior direcionamento de sua produção a produtos de grandes formatos". Com queda nas vendas em relação ao 3T20, mas negociando a preços maiores, a receita líquida da Divisão encerrou o trimestre com alta 25,9% frente ao mesmo período de 2020 e de 10,4% frente ao trimestre imediatamente anterior.

Com retomada de despesas, Intelbrás registra redução de lucro mesmo com aumento de receita

A Intelbras (INTB3) divulgou seu balanço do 3º trimestre de 2021 (3T21) com lucro líquido de R$ 88,360 milhões, 6,5% menos que o mesmo trimestre de 2020. Segundo a empresa, o resultado foi impactado pela retomada da execução de algumas despesas que haviam sido interrompidas pela pandemia, com destaque para as comerciais.

A receita operacional líquida avançou 24,1%, chegando a R$ 758,978 milhões no 3T21, fato explicado pela “robustez das operações do segmento de Segurança associada ao acelerado ritmo de crescimento de nosso segmento de Energia”.

Energia segue crescendo sensivelmente dentro do mix, apresentando aumento de 38,1% de faturamento frente ao trimestre anterior e 128,7% se comparado ao mesmo trimestre de 2020, e já representando 18% da receita líquida da empresa.

Sobre a atuação no mercado 5G, a empresa afirmou que iniciou o desenvolvimento da linha de produtos focadas nessa tecnologia e vai acompanhar o leilão da quinta geração previsto para o mês de novembro.

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