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Tem que agir para não repetir Blumenau e Saudades

Confira o editorial desta quinta-feira (6)

Por Adelor Lessa 06/04/2023 - 07:40 Atualizado em 06/04/2023 - 07:53

Um homem de 25 anos, pulou o muro, invadiu uma creche, com uma machadinha na mão e passou a matar crianças.  
Matou quatro, feriu mais quatro.
As vítimas tinham entre quatro e sete anos. Todos, filhos únicos.
Uma delas, o Enzo, é filho de uma criciumense. Tinha quatro anos. 

Sobre o caso, o jornal O Globo escreve na sua capa, hoje: a barbárie vai à escola.

Logo depois do massacre, o agressor pulou o muro de volta, pegou sua moto, foi até o batalhão da polícia militar, que fica a três quilômetros da creche, e se entregou.

Em 2021, mês de maio, um outro maluco fez semelhante.
Invadiu uma creche em Saudades, no Oeste, com facão na mão, e passou a matar crianças.

O que é isso? O que está acontecendo com as pessoas? O mundo ficou louco?

Em 2019, na Nova Zelândia, teve um ataque por um extremista, que fez um massacre. Matou 51 pessoas.
Em resposta, o governo da Nova Zelândia agiu para banir armas semiautomáticas.

Armas livres, onda de ódio, violência estimulada, tem a ver com tudo isso que estamos vivenciando.

É preciso encaminhar ações para descarregar esse ambiente de ódio, raiva,  violência.
Mas, o que fazer? Quem vai coordenar um processo assim?

O estado não tem nem secretário de Segurança Pública!
Não para dizer o que Polícia Civil e Polícia Militar devem fazer, porque eles sabem o que fazer, e cumprem bem suas funções.
Mas, para pensar além das polícias, e no que fazer antes do fato consumado.

O estado precisa de um secretário que lidere as forças de segurança, fazendo trabalhar juntas.

O estado precisa ter políticas públicas para a área da segurança. Bem definidas.
Políticas novas, atualizadas, em sintonia com as novas técnicas e práticas do mundo moderno.

Autoridades estão dando entrevistas e distribuindo notas pedindo que Deus conforte o coração dos pais das crianças mortas, como se isso fosse possível. 
Mas, o importante é que autoridades se comprometam com uma investigação séria, além do agressor e do ato de ontem, para que barbáries como as de Saudades e de Blumenau não se repitam.

O agressor de Blumenau tinha folha corrida, com passagens pela polícia e crimes cometidos.
Esfaqueou o padrasto faz dois anos.
Mas, estava solto, por aí.

O estado precisa de leis severas para punir os agressores malucos e bandidos.
Enquanto a certeza da impunidade for uma realidade, fatos como esses continuarão a acontecer.

Ouça o editorial completo:

 

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