Os senadores salvaram o Congresso Nacional de um rotundo desgaste e livraram o país de um grave retrocesso.
Decidiram por unanimdiade enterrar a PEC da blindagem, ou da impunidade, ou da bandidagem.
E não se trata de direita ou esquerda.
Senador Esperidião Amin (PP) assim justificou seu voto / posição lúcida:
"Foram plantados no seu corpo (da Pec) três fatores diabolicamente premeditados: a inclusão de presidente de partido, o voto secreto e a generalização da sua cobertura, ou seja, abrangendo não crimes ligados ou situações ligadas ao exercício do mandato, e sim a outras coisas ligadas a banditismo, inclusive".
Senador Alessandro Vieira (MDB) foi mais enfático e direto ao ponto:
"O projeto (PEC) incentiva a impunidade e abre as portas do Poder Legislativo para criminosos".
Dos senadores de Santa Catarina que participaram da votação deu 2 x 0 para matar a PEC. Amin e Jorge Seif.
A decisão do Senado é reflexo da reação popular, do grito que veio das ruas e da pressão feita depois que a PEC foi aprovada por ampla maioria pela Câmara dos Deputados.
Se fosse aprovada pelo Senado, passaria a valer como lei e seria um retrocesso violento.
Ressuscitaria a votação secreta, o foro privilegiado, e consagraria a impunidade aos políticos.
Mas, principalmente, estenderia tapete vermelho ao crime organizado!
Com a PEC aprovada e consagrada, o Congresso passaria a ser o espaço mais protegido para os chefes do crime no país.
A PEC era uma capa de proteção para a bandidagem!
Mas, a sociedade gritou, foi para as ruas, o Senado ouviu, sentiu a pressão, e fez o que tinha que fazer.
Mandou a PEC pro lixo!
E agora, que feio que ficou para os deputado federais!
Por eles, a bandidagem estaria protegida, o crime organizado seria chamado para dentro do Congresso, teria tapete vermelho estendido, e os politicos seriam protegidos pelo manto da impunidade.