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Problemas no aeroporto e outras da coluna

Se continuar assim, região vai ficar sem vôo nenhum em pouco tempo
Por Adelor Lessa 22/03/2019 - 06:55

Faz uma década, a região tinha um aeroporto que funcionava. O de Forquilhinha.
Era pequeno, mas funcionava. Tinha vários voos comerciais. Problemas com voos, só por causa do tempo (principalmente “cerração” muito baixa).
No final da década de 90, o presidente da Acic, Alvaro Arns, liderou movimento para construir o novo aeroporto, em Jaguaruna.
A obra começou em 2002 e terminou em 2014. Investimento público de R$ 60 milhões. 
Colocando em operação, o governo direcionou para lá os voos comerciais.
Hoje, a região tem dois aeroportos. Um praticamente desativado, sem voos comerciais, embora com boa manutenção.
E o outro, com voos comerciais, mas com problemas de todos os tipos. Principalmente, gestão.
Ontem, faltou o caminhão do bombeiro no aeroporto de Jaguaruna e o voo vindo de São Paulo teve que pousar em Porto Alegre. Os passageiros vieram de ônibus.
Os que estavam no aeroporto esperando para ir para São Paulo (voo de volta), tiveram que ser levados também de ônibus para Porto Alegre ou Florianópolis.
No mês retrasado teve problema com o controlador de voo, e os passageiros ficaram mais de uma hora no avião, esperando que fosse resolvido.
Ontem, muitos passageiros, indignados porque ficaram a pé, anunciaram que vão processar a Latam. Não devem. A Latam é igualmente vítima.
Alvo deve ser a RDL, empresa contratada para administrar o aeroporto, e bem remunerada para isso.
O governo do estado também, porque é o dono do aeroporto, e responsável final, quando o terceirizado não cumpre o seu papel.
Há outros problemas no aeroporto.
No estacionamento, via de regra não funciona a máquina de cartão, ou não imprime cupom fiscal, gerando filas.
E de vez em quando os passageiros, ou parentes que foram buscá-los, são surpreendidos com os carros sendo guinchados.
Na estação de passageiros, infiltrações nas paredes (com goteiras) e problemas graves de manutenção.
O teto, na entrada, está “remendado”, e fica pingando nas pessoas.
Assim como está, o sul do estado vai ficar sem voos em pouco tempo.
Daqui a pouco as empresas aéreas vão cansar de se incomodar.
A região precisa reagir.

Aos prantos

O ex-prefeito Ronaldo Carlessi chorou, mais de uma vez, ontem, durante entrevista exclusiva ao radialista Ninomar Morro, da rádio Imigrantes, de Turvo.
Ele foi instado a falar ainda sobre sua saída do MDB.
Ficou emocionado, e chorou, quando lembrou da filiação do seu pai Romeu Carlessi ao MDB.
Depois, quando falou dos tempos dedicados à cooperativa e à prefeitura (foi presidente e prefeito), mais de 12 anos, quando se afastou das empresas.
“Agora, eu quero um pouco de paz”, arrematou.

Na agenda

Está finalmente marcada a posse de Julio Lopes na presidência da Fundação Cultural de Criciúma.
Terça-feira, 16h.
Ao assumir pela quarta vez o cargo, o seu maior desafio é reciclar, se atualizar, e restabelecer as relações do governo do municípios com os operadores do movimento cultural da cidade.

Bons números

No momento em que os gestores públicos são cobrados para ajustar as contas, adequando com a receita, a prefeitura de Criciúma se destaca.
Dados oficiais, divulgados pelo Tribunal de Contas do Estado, apontam que é uma das que menos comprometem a receita para gastos de pessoal no Brasil. 
Prefeitura de Criciúma fechou o terceiro quadrimestre de 2018 gastando 36,5% da receita corrente líquida com a folha de pessoal. Em 2016, o gasto era de 43,7%. 
Entre as prefeituras das 13 maiores cidades de Santa Catarina, a prefeitura de Criciúma é a que menos gasta com despesa de pessoal. 
A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece teto de 54% da receita para o pagamento de servidores no Poder Executivo.

De Brumadinho

Depois de mais de 50 dias atuando na tragédia de Brumadinho, os bombeiros catarinenses receberam homenagem da Assembleia Legislativa, na sessão de ontem.
A iniciativa foi do deputado Coronel Mocellin (PSL), líder do governo, que é oficial da reserva dos Bombeiros e ex-comandante-geral da corporação no Estado.

Cidades Digitais

Boas notícias ontem no Congresso de Cidades Digitais que a Acic sedia e Criciúma promove recebendo gente do Brasil inteiro. Representantes do ministro Marcos Pontes (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, MTIC) anunciaram que a pasta tem R$ 60 milhões para implantar infraestrutura de rede em municípios e serviços inteligentes também, para áreas como saúde, educação, transportes, segurança e agricultura. Vinte prefeitos, entre os quais Clésio Salvaro (Criciúma), Murialdo Gastaldon (Içara), Valdir Fontanella (Lauro Müller), Noi Coral (Morro da Fumaça) e Jaimir Comin (Treviso) receberam o prêmio Prefeitos Inovadores.

Temer preso

“MDB era dirigido por membros de uma quadrilha”. A frase contundente foi dita ontem pelo prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, quando questionado pelo jornalista Moacir Pereira sobre a prisão do ex-presidente Michel Temer. É a forma mais “singela” de rotular a quilométrica distância entre as alas emedebistas. Trazendo para o local, essa pá de cal vem na semana em que o partido sofre baixas. Descontentamento é geral.

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