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Polícia terá que reabrir inquérito da tragédia do vôo de balão

Novo delegado vai concluir inquérito com informações que faltaram, de acordo com MP

Por Adelor Lessa 11/11/2025 - 10:01 Atualizado há 1 hora

Por solicitação do Ministério Público, voltou para a polícia para novas diligências o inquérito que apurou causas e responsabilidades da tragédia do vôo de balão, em Praia Grande.

No dia 21 de junho, um balão usado para vôos de turismo pegou fogo no ar, caiu e morreram 8 pessoas.

Vôo de balão é uma das principais atividades econômicas de Praia Grande, com mais de uma dezena de empresas em operação. Em alguns dias, sobem mais de 70 balões.

Praia Grande ficou conhecida com a "Capadócia Brasileira", atraindo turistas de todo o país e do exterior.  

O inquérito será retomado pelo novo delegado de Santa Rosa do Sul, André Coltro. 

O delegado anterior, Rafael Chiara, foi exonerado do cargo.

O inquérito policial foi instaurado para apurar a prática, em tese, de crimes previstos no Código Penal por Elves de Bem Crescêncio, piloto do balão. 

Após a realização das diligências que entendeu pertinentes, o delegado Chiara concluiu pelo não indiciamento do investigado Elves de Bem Crescêncio, e de nenhuma outra pessoa.

O Ministério Público não se deu por satisfeito.

A promotora Renata Lima da Silva escreveu: "Cumpre ressaltar que o Ministério Público, na condição de destinatário final dos elementos de informação colhidos na fase inquisitiva e, precipuamente, de titular exclusivo da ação penal pública
incondicionada e condicionada à representação da vítima, não se encontra vinculado às conclusões emanadas pela Autoridade Policial".

No seu parecer de 49 páginas, a promotora pediu o retorno dos autos à autoridade policial para novas diligências, considerando que persiste a necessidade de se obter maiores informações sobre o caso.
Mais adiante, a promotora escreve que "o relatório produzido pelo Delegado de Polícia (Rafael Chiara) ao final do inquérito caracteriza-se como uma peça de caráter meramente descritivo e informativo das principais diligências realizadas durante as investigações". 

Por fim, ao concluir, diz que entende ser "imprescindível a realização de diligências complementares para o escorreito
esclarecimento dos fatos e, por corolário lógico, para a formação da "opinio delicti", especialmente no
que concerne à elaboração de quesitos adicionais à Polícia Científica, acerca dos laudos periciais de exame em local de acidente aéreo com mortes, bem como à juntada de mídias audiovisuais e de documentos faltantes".

 

 

 

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