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O voto de Merísio em Bolsonaro e outras da coluna

Candidato do PSD aparou arestas na sua base para poder abrir voto ao presidenciável do PSL
Por Adelor Lessa 27/09/2018 - 06:55 Atualizado em 27/09/2018 - 10:58

O candidato a governador Gelson Merisio (PSD) está decidido a declarar voto para Jair Bolsonaro (PSL) faz tempo. Mas, tinha circunstâncias políticas internas a administrar para evitar perdas na reta final da campanha. Principalmente entre os partidos à esquerda, como PCdoB e PDT.
O PDT tem candidato a presidente, Ciro Gomes, amigo pessoal do deputado Rodrigo Minotto e do ex-ministro e candidato a federal, Manoel Dias.
O PCdoB é o partido de Manoela D'Ávila, vice candidata de Fernando Haddad (PT), que deve ir para a disputa de segundo turno contra Bolsonaro.
Mas, Merisio conseguiu administrar. Não corre o risco de perder nem PCdoB, nem PDT.
Os dois partidos divergem, mas descartam dissidência ou rompimento.
A ex-deputada Ângela Albino (PCdoB) disse, ontem, que Merisio assegurou que mantém pactuação de palanque aberto a todos os candidatos das forças políticas representadas na aliança, e que a posição a favor de Bolsonaro é “voto pessoal”.
O deputado Minotto trata também como “posição pessoal” e considera “desnecessária”. Para ele, só justificaria se fosse para garantir eleição no primeiro turno. Que não é o caso.
Com tudo resolvido, ajustes feitos, Gelson Merisio bateu o martelo e decidiu que vai fazer o anuncio amanhã, em Criciúma, ao lado do seu vice, João Paulo Kleinübing.
Pelo que está encaminhado, será uma posição da chapa majoritária, seguida também pelos candidatos ao Senado, Esperidião Amin (PP) e Raimundo Colombo (PSD).
A intenção de Merisio é atrair votos de Bolsonaro para ser o mais votado no primeiro turno e entrar com arco de alianças mais forte no segundo turno.


Não vale para o Senado

PCdoB e PDT estão na aliança liderada por Merisio, estão fechadíssimo com sua candidatura ao governo, mas sem compromisso para o Senado.
Ângela Albino disse ontem: “PCdoB não tem compromisso com nenhuma candidatura ao Senado”.
Rodrigo Minotto garantiu: “Nós (PDT) só temos um candidato ao Senado. Esperidião Amin”. Colombo, fora da cédula.


Apoio do Bolsonaro

Com Jair Bolsonaro ainda internado, e com visitas controladas, o seu filho, Flavio Bolsonaro, candidato ao Senado pelo Rio, gravou vídeo pedindo votos para o criciumense Daniel Freitas, candidato a deputado federal (foto).
Disse que Daniel “é um cara do bem”, que será importante no Congresso para ajudar Bolsonaro a governar.


Compromisso com o hospital

O deputado João Paulo Kleinübing (DEM), candidato a vice de Gelson Merisio (PSD), disse ontem que apoia a manutenção do acordo do Governo do Estado com a Prefeitura de Criciúma para manutenção e operação do Hospital Materno Infantil Santa Catarina.
O ex-prefeito Napoleão Bernardes (PSDB), candidato a vice de Mauro Mariani (MDB), também apoia a preservação do acordo.


Na ACIC

O presidente da ACIC, Moacir Dagostim, entregou ontem para Napoleão Bernardes a lista de prioridades de Criciúma e região.
A estadualização do Hospital Materno Infantil Santa Catarina é uma delas.
E enquanto não estadualizar de fato, na lei, que o governo mantenha o acordo que está valendo, por onde o Estado assume a operação (e o custo).
O governador Eduardo Moreira acompanhou Napoleão e reforçou apoio ao pleito da ACIC (foto).
Hoje, 11h, o presidente Dagostim vai receber João Paulo Kleinübing, vice de Merisio.
    

Esperando Merisio

João Paulo Kleinübing chegou ontem em Criciúma para cumprir agenda de campanha na região até sexta-feira, quando se encontrará com Gelson Merisio.
Kleinübing esteve na sede da Tribuna/Som Maior/4Oito acompanhado do seu fiel “escudeiro”, o sogro Woimer Loch (foto).
Ele projetou que Merisio chegará na frente de Mauro Mariani no final do primeiro turno.


Comício móvel

O governador Eduardo Moreira (MDB) “inaugurou" um modelo de campanha na agenda que cumpriu ontem na região. Com microfone em punho, saiu caminhando pelas ruas e fazendo seu discurso em defesa de Mauro Mariani (foto). 
Com ele, militantes, políticos e candidatos do MDB e PSDB com bandeiras e faixas.


Em casa

Napoleão Bernardes (PSDB), vice de Mauro Mariani (MDB), encerrou roteiro de campanha na região ontem à noite com reunião no diretoria do PSDB de Criciúma (foto).
Na mesa, Acélio Casagrande e Sandro Serafin (MDB), prefeito Clésio Salvaro e Beto Martins (PSDB).


Refis

A Prefeitura de Criciúma encaminhou para a Câmara de Vereadores projeto de lei para lançar o Refis, programa que permite renegociação de dívidas com impostos. Ontem, representantes do Executivo se reuniram para apresentar a proposta aos vereadores.


Foi bem

Circulou pelas redes sociais que santinhos do NOVO estavam espalhados por via pública em Criciúma. O único candidato do partido na região, Luiz Baldin, rapidamente gravou vídeo explicando que uma caixa havia caído do carro sem que a pessoa que fazia o transporte percebesse e reuniu voluntários para fazer a limpeza da rua.


Candidatura confirmada

O Tribunal Regional Eleitoral, TRE, aceitou o recurso proposto por Manoel Dias (PDT) e confirmou o registro de sua candidatura a deputado federal. No primeiro julgamento, o registro havia sido negado por irregularidades em contas do PDT, que é presidido por Manoel Dias no estado. Agora, a defesa apresentou termo de acordo realizado em dezembro de 2017 e comprovante de quitação da dívida.

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