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O silêncio do Comandante Moisés e outras da coluna

Comandante Moisés se fecha e preocupa até aliados sobre novo governo
Por Adelor Lessa 03/11/2018 - 06:55

Enquanto o futuro governo de Jair Bolsonaro já tem cinco ministros anunciados.

Todos os nomes causaram boa impressão, com destaque para o juiz federal Sérgio Moro, o economista Paulo Guedes e o astronauta Marcos Pontes.

O presidente eleito Bolsonaro apresentará na segunda-feira os 24 nomes da sua equipe de transição e anunciará todos os ministros até o final de novembro.

Enquanto isso, em Santa Catarina o governo do Comandante Moisés continua "zerado".

O Comandante está pessoalmente envolvido em longas reuniões fechadas com técnicos do atual governo, conhecendo detalhes da máquina estatal, e praticamente sozinho. Só levou dois professores da universidade federal. Ninguém da sua equipe de campanha. Nem Lucas Esmeraldino, presidente estadual do partido, que o colocou no partido e bancou sua candidatura ao governo.

A vice, Daniela Reinehr, foi convidada para uma das quatro reuniões realizadas.

No entorno do Comandante Moisés tem um grupo de coronéis da reserva e oficiais da

Polícia Militar que o mantêm isolado, inacessível.

Moisés só fez uma reunião política depois de eleito.

Chamou os deputados eleitos do PSL, seu partido, para “comunicar” que o líder de governo será o Coronel Mocelin, que será deputado de primeiro mandato, sem nenhuma experiência política, mas que foi o escolhido porque é seu amigo pessoal de muito anos.

A tradição indica que o líder de governo seja um deputado habilidoso, de bom trânsito com outras bancadas, para ter condições de facilitar o relacionamento do governo e encaminhamento de projetos. Mocelin é conhecido por posições radicais. Ele repudia relação com políticos tradicionais.

O governador eleito não havia feito nenhuma discussão com a direção do partido ou com os deputados sobre a definição do líder de governo. Na reunião, ouviu reação, mas não recuou. Manteve a decisão.

Os primeiros movimentos preocupam até aliados do Comandante.

 

A transição

O Comandante Moisés desmontou o seu comitê de campanha, dispensou todo mundo e passou a usar até a estrutura de imprensa do atual governo.

As informações repassadas são mínimas. Restritas basicamente aos participantes das reuniões com técnicos do governo.

 

Conhecendo

Deputado estadual eleito Jesse Lopes (PSL) tem deixado boa impressão.

Na véspera da eleição de segundo turno, estava em cima do caminhão que liderou a carreata do PSL.

Na apuração do segundo turno, apesar de convidado para estar na Capital, ficou em Criciúma, no Parque das Nações, como o eleitor comum.

Na reunião com outros deputados eleitos de Criciúma, passou todo o tempo buscando informações.

Na semana passada, foi com o pai, Julio Lopes, presidente local do PSL, se reunir com o presidente da Assembleia, Silvio Dreveck (foto).

 

Novos nomes

Em Araranguá, os movimentos para a eleição de prefeito em 2020 indicam para uma disputa entre novos nomes.

Primo Junior (atual vice-prefeito), Beto Risoto (presidente da Aciva) e Evandro Scaini (ex-prefeito de Arroio do Silva, comerciante na cidade) são os que mais tem se movimentado e largam na frente.

 

Giassi exonerado

O Conselho Universitário da Unesc aprovou por unanimidade o desligamento em definitivo, e por justa causa, do professor Dorival Giassi.

Ele já estava afastado das funções e respondendo a inquérito administrativo desde dezembro de 2017. Mas, mesmo afastado, continuava a receber remuneração.

 

Giassi 2

A exoneração de Giassi é mais uma decorrência de sua condenação pela Justiça por improbidade administrativa.

Ele foi denunciado por desvio de recursos na época em que era pró-reitor financeiro da universidade.

No mesmo processo também foi condenado o professor Miguel Mastella, que era funcionário da universidade e secretário do Sistema Econômico da Prefeitura de Criciúma.

A sentença foi assinada pelo juiz Pedro Aujor Furtado Júnior, da Comarca de Criciúma, que obriga os condenados a devolver aos cofres públicos R$ 707 mil.

Giassi era coordenador do curso de Ciências Contábeis em dezembro de 2017, quando foi afastado.

 

Alunos de outras cidades

Na polêmica das rematrículas de alunos de outros municípios nas escolas de Criciúma, chamou a atenção a postura equivocada do prefeito de Forquilhinha, Dimas Kammer.

Não aceita fazer nenhuma compensação financeira. Se mostrou preocupado apenas com o financeiro, e deu de ombros para a situação das crianças.

A rigor, nenhum problema se alguns alunos de uma escola, cinco ou seis, sejam de outros municípios. Mas, na escola do Bairro São Roque, Criciúma, mais da metade é de Forquilhinha.

Alunos de Criciúma não conseguem estudar ali porque a escola está lotada. Não tem mais vagas.

Toda a estrutura da escola é custeada por Criciúma (professores, estagiários, merendeiras, limpeza, etc).

 

Juíza tem parentes no estado

A juíza Gabriela Hardt, que vai assumir os processos da Lava Jato que estavam com o juiz Sergio Moro, é neta de catarinense.

Seu avô, Jorge Hardt, empresário de Indaial, fundou as Lojas Hardt faz quase 100 anos.

Ela é sobrinha de Frederico Hardt, conhecido como Lico, que foi prefeito de Indaial entre 1993 e 1996.

Gabriela Hardt tem 42 anos e ficará à frente dos processos da Lava Jato até que seja escolhido um novo juiz titular - ela não pode assumir em definitivo porque é juíza substituta.

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