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O negócio das rodovias estaduais

O risco que os prefeitos correm assumindo a responsabilidade do estado de dar manutenção às estradas
Por Adelor Lessa 24/06/2019 - 07:28 Atualizado em 24/06/2019 - 07:34

Entramos na semana do Fórum Rincão do Amanhã, no próximo sábado no Balneário Rincão.

Na pauta de hoje, em Laguna, um vereador condenado por estelionato pode perder mandato e direitos políticos. Denúncia por quebra de decoro parlamentar pelo vereador Roberto Alves será levada a plenário. Ele foi condenado pelo TJ por estelionato por vender terrenos que não eram dele.

Em Nova Veneza a Festa da Gastronomia foi um sucesso. Empolgado com os números, prefeito Rogério Frigo anunciou mais um fim de semana de festa, serão dois a partir do ano que vem.

Na Via Rápida ainda não cortaram o mato. Continua alto no trecho que pertence a Içara.

Em Brasília a comissão da Reforma da Previdência deve votar o relatório do deputado Samuel Moreira. O governo vai tentar recolocar no texto o regime de capitalização e regras de transição da proposta original do ministro Paulo Guedes.

Pra começo de conversa...

As rodovias estaduais continuam esburacadas, detonadas. Por aqui e por todo o estado. Desta vez, os problemas continuam, os buracos ficam, demoram para tapar. De vez em quando sai uma operação tapa buracos onde está ruim demais, dependendo do volume de reclamação das pessoas. No geral está muito ruim, os buracos sem manutenção, mato no acostamento, é perigo na estrada e prejuízos com pneus estourados e estragos nos veículos. A única alternativa que se tem é o acordo que está sendo costurado entre os estados e as prefeituras para que elas assumam a conservação e preservação. Para os municípios trata-se de um acordo ruim, os municípios vão ter prejuízos. São muitas rodovias e a manutenção custa cara, considerando a receita dos municípios e o volume que tem que ser gasto para dar manutenção. E depois elas estão em estado deplorável faz tempo, os municípios vão assumir no prejuízo. Além disso, o valor oferecido pelo estado não paga a conta. O pior de tudo é que, se isso for viabilizado, vão municipalizar mais um serviço, mais um custo, e no dia em que apertar o caixa do estado não vão repassar o dinheiro e o município terá que fazer manutenção com o caixa que tem, via de regra, furado. Municípios já assumiram outros serviços que eram estaduais e federais. Definitivamente, um mal negócio. Os prefeitos não podem fechar esse tipo de negócio focando apenas no imediato, tem que pensar no amanhã, no futuro, não podem pensar apenas nos seus mandatos, mas na herança que vão deixar. Tem é que pressionar o governo para cumprir o seu papel de restabelecer o padrão mínimo nas rodovias estaduais, não permitir que elas fiquem assim, abandonadas.

 

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