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Julio Garcia presidente e outras da coluna

No dia da posse dos deputados e senadores, Alesc já tem nova mesa diretora encaminhada
Por Adelor Lessa 01/02/2019 - 06:54 Atualizado em 01/02/2019 - 07:20

Interina: Francieli Oliveira

Não deve haver nenhuma surpresa na eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa hoje. Na tarde de ontem, reunião entre as principais lideranças, bateu martelo em chapa de consenso. O representante do Sul do estado, Julio Garcia (PSD), que volta ao Legislativo após passagem pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), será o presidente. Já passou pela presidência da Alesc por duas vezes, conseguiu unanimidade nas duas. O mesmo se encaminha para a eleição de hoje. Sua terceira passagem.

A reunião de ontem também encaminhou as outras vagas da Mesa Diretora para 2019/2020. O primeiro vice-presidente será Mauro De Nadal (MDB). Rodrigo Minotto (PDT) ficou com a segunda vice-presidência; Laércio Schuster (PSB) será o primeiro secretário; Padre Pedro (PT) ficou como segundo secretário; Altair Silva (PP) como terceiro secretário e Nilso Berlanda (PR) como quarto secretário.

Com a definição, a eleição, que acontece logo após a posse, deve acontecer de forma rápida, e em chapa. Dificilmente aparecerá uma segunda concorrente.

Julio Garcia passa a ser o principal representante do Sul do estado e um dos principais nomes no cenário estadual. É articulado e exercerá a presidência da Alesc em momento diferente dos outros em que já esteve no cargo. Tem uma Assembleia renovada com deputados chegando para seus primeiros mandatos. No Governo do Estado também não está um político de carreira. Carlos Moisés é técnico e assim vem comandando o Executivo nesse primeiro mês. Por sua experiência e capacidade de articulação, Julio parece ser a pessoa mais indicada para estar no comando da Alesc nesse momento.

O que esperar da nova Alesc

São 40 deputados na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Desses, 22 chegam ao cargo sem reeleição. Muitos são de certa forma ainda desconhecidos. O veto do governador Carlos Moisés ao projeto do deputado reeleito Kenedy Nunes (PSD) – que pretendia proibir de que funcionários públicos inativos acumulem salários se chamados para cargos comissionados – será a primeira mostra de como cada deputado irá se portar. Os do PSL, todos novos na Alesc, estarão em situação mais delicada. Chegaram pregando menos gastos públicos, mas são da mesma sigla do governador.

Governador na posse

O governador Carlos Moisés da Silva (PSL) confirmou sua presença na posse da Assembleia Legislativa hoje. A vice, Daniela Reinehr (PSL), representa o Estado na posse em Brasília. Moisés precisará da Assembleia Legislativa para aprovar projetos importantes. O primeiro deles é a reforma administrativa, que será encaminhada ainda em fevereiro.

Na política, mas sem concorrer

Após 20 anos de mandato, Ronaldo Benedet (MDB) se despede de cargos eletivos. Garante que não sairá da política, mas que não pretende nem comandar o MDB de Criciúma e nem ser candidato a prefeito da cidade em 2020. Vai ficar como uma espécie de conselheiro aos seus colegas de partidos.

BR-285 garantida

Enquanto esteve em Brasília, Ronaldo Benedet travou algumas lutas para obras de infraestrutura para a região. Foi um dos principais fiscalizadores da duplicação da BR-101, que saiu, falta apenas o túnel do Morro dos Cavalos, e da pavimentação da BR-285 – que liga Timbé do Sul, em Santa Catarina, com a Serra do Rio Grande do Sul. Tem certeza que a 285 do lado catarinense está garantida e que termina até o ano que vem. Diz que sai com a sensação de dever cumprido. Ronaldo não se reelegeu em outubro passado.

Despedida

O fim do mandato também marca a despedida de outros políticos com anos de experiência. Valmir Comin (PP) deixa a Assembleia Legislativa após 20 anos. Irá se dedicar aos negócios da família. Jorge Boeira (PP) optou por não concorrer em outubro passado e também se despede da Câmara Federal. Claiton Salvaro (PSB) também não conseguiu se reeleger para a Alesc e sai após um mandato.

Acabou o mandato do LHS

A herança política de Luiz Henrique da Silveira (MDB) é algo que não se apagará, é um legado ímpar. Mas, o prático, o seu mandato, acabou ontem. Dalírio Beber (PSDB) assumiu a cadeira vaga com a morte de LHS em 2015. O tucano Paulo Bauer também deve seu mandato a LHS, assim como Raimundo Colombo (PSD), que ficou por sete anos no Governo do Estado. Todos estão sem mandatos eletivos.

Renascimento de Paulo Bauer

Paulo Bauer sofreu uma das piores derrotas em outubro do ano passado. Terminou a corrida eleitoral para o Senado atrás dos eleitos Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PR), seu colega de chapa. Ficou ainda atrás de Lucas Esmeraldino (PSL) e Raimundo Colombo (PSD). Mas, recebeu e aceitou convite que o fortalece em 2019 até mais do que como senador. Foi o escolhido pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para assumir como secretário especial da Casa Civil para o Senado Federal. Será o interlocutor de Jair Bolsonaro com o Senado. Já inicia os trabalhos hoje. Bauer e Lorenzoni são amigos há mais de 15 anos. A relação com Bolsonaro é a de colega de por quatro mandatos na Câmara Federal. O convite foi reforçado pelo presidente pessoalmente, na posse, em janeiro. Foi aceito oficialmente ontem.

Não renuncia

A defesa da vereadora de Criciúma, Angela Mello (MDB), irá seguir com os recursos e ela descarta a possibilidade de renunciar antes que a Câmara seja notificada. Correram muitos boatos nesse sentido, mas ela ratifica que irá esperar decisão da Justiça e cumprirá o que for determinado. Angela perdeu o mandato por infidelidade partidária. Quando ainda era suplente trocou o PP pelo MDB.

Na conta

O dinheiro está na conta do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC). Assim como ficou acertado, o Ideas apresentou todos os documentos necessários e o Governo do Estado fez o depósito dos R$ 3,2 milhões. Em fase ainda de adaptação, a operação da entidade não está 100% e por isso precisa justificar para receber o valor total. A maternidade foi inaugurada em dezembro.

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