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Julio Garcia: “Merisio será vice de Amin ou vai para suicídio politico”

Por Adelor Lessa 23/06/2018 - 08:25 Atualizado em 24/06/2018 - 08:09

O ex-deputado Julio Garcia, PSD, está projetando que o deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD, será o vice do deputado Esperidião Amin, PP, na chapa que vai disputar o governo do estado pela aliança PP-PSD.

O seu entendimento é que o processo politico afunilou e que deputado Merisio não terá outra alternativa viável. “É uma questão de poucos dias para isso se definir”, prevê.

Julio foi presidente da Assembléia Legislativa duas vezes, é um articulador politico respeitado no estado, passou pelo Tribunal de Contas do Estado, e está em campanha para voltar a se eleger deputado pelo PSD.

Apesar de estar no partido comandado por Merisio, alimenta divergências profundas com ele.

Ele diz que Merisio errou ao adotar a estratégia do isolamento politico.

“Primeiro, isolou os dois maiores líderes do PSD, os deputados João Paulo Kleinubing e João Rodrigues. Depois, se isolou do MDB. Depois, tentou isolar Amin no PP, tirando-o da presidência do partido. Continuou a estratégia, se isolando do PSDB” .

Julio acrescentou que a estratégia adotada por Merisio mostrou-se equivocada na medida em que ele ficou, usando uma expressão popular, como "rato em guampa". 

Por isso, diz, restam-lhe duas alternativas: 

“ou Merisio será vice do Amin, que é o mais provável, ou vai para o suicídio politico, se insistir na candidatura a governador com apoio alguns partidos (bem menos que os 10 anunciados), levando a nau pessedista a pique”.

Por fim, Julio reconhece méritos em Merisio, diz que ele trabalhou muito, “gastou muito, também”, mas arremata - "ele não conquistou o eleitor catarinense, que é dos mais esclarecidos do país”.

Julio Garcia não esteve na festa de lançamento de Merisio em Chapecó, no dia 9 de junho, e também não estará no evento deste sábado, em Criciúma, organizado pelo PP local, que vai consolidar a candidatura de Amin.

Mas, aposta que o jogo está praticamente “batido”.

 

Festão do Amin

O evento deste sábado organizado pelo PP de Criciúma virou o grande fato politico do fim de semana.

Será lançada a candidatura de Esperidião Amin a governador com todos os indícios e sinais que se faz irreversível. Pelas circunstâncias políticas, pela força eleitoral de Amin e pelo arco de alianças que ele está consegue atrair.

 

Vai/não vai

O deputado João Paulo Kleinubing, presidente estadual do DEM, estará no ato de Amin.

O deputado Gelson Merisio, presidente estadual do PSD, estará na região, mas não vai no evento de Amin. Para consumo externo, por choque de agenda.

Merisio estará no lançamento da candidatura de Evandro Scaine a deputado, no Arroio do Silva.

 

Criciúma no foco

A semana começou com um grande fato politico, uma verdadeira “bomba”, que foi o anuncio do governador Eduardo Moreira, ex-prefeito de Criciúma, de retirar sua candidatura à reeleição.

E a semana fecha com o fato politico mais importante do estado, a ser realizado em Criciúma.

 

Na canela

Eduardo Moreira está fora da eleição, mas não do processo.

Na passagem por Criciúma para tos oficiais, nesta sexta feira, ele não perdeu a chance de dar uma "cutucada" em Esperidião Amin - “Nós do PMDB trouxemos muitas obras para Criciúma, como agora mais uma etapa do tratamento de esgoto, enquanto aquele que foi governador antes do Luiz Henrique (Amin) o máximo que trouxe foi um trevo no bairro Presidente Vargas”.

 

Dia de decisão tucana

Enquanto o PP estiver lançando Amin ao governo em Criciúma, o comando estadual do PSDB estará reunido para avaliar as “novas circunstâncias” do processo e os encaminhamentos para a eleição.

Nos bastidores, é dito que a candidatura de Paulo Bauer ao governo poderá ser “reavaliada”.

 

Nomes e marcas

Antonio Pereira, o Tonhão, dono do AM Master Hall, a maior casa de eventos do sul do estado, será o entrevistado deste sábado do programa Nomes e Marcas na radio Som Maior, 9h30.

De origem humilde, Tonhão começou na vida como auxiliar de marceneiro, virou chefe da fabrica, fez a sua fabrica, montou uma banda, depois uma empresa de formaturas (a maior do sul do país) e fez o AM Master Hall.

 

Na festa da Unesc

A sexta-feira foi de intensa e de muitas emoções na Unesc.

Os 50 anos foram muito bem comemorados.

O ex-prefeito Rio Hulse foi homenageado e falou (por telão) da sua "maior obra”.

Pela manhã, fizemos um programa especial pela radio Som Maior no campus da Unesc, com pessoas que fizeram historia ou estão envolvidas nos dias de hoje. 

Destaque para o professor Toninho Milioli, ex-reitor, que está se recuperando de um problema de saúde. E por isso havia gravado entrevista. Mas, fez questão de estar de corpo presente.

Ainda pela manhã, todas as mesas de todas as salas de aula da Unesc tinham a edição de historia de A Tribuna. Com 68 paginas e 15 mil exemplares.

Nunca antes na história do sul um jornal circulou com tantas paginas e exemplares.

À noite, a sessão solene comandada pela reitora Luciane Cereta fechou o dia especial com chave de ouro.

Teve momentos de descontração, como a participação do “gato pintado”, e teve momentos de forte emoção, quando todos que estavam no auditório (lotado) aplaudiram de pé o ex-reitor Toninho Milioli. E nada estava combinado.

Até eu fui arrastado para o clima de emoção.

Estava fazendo o cerimonial, e por isso estava lá, quando fui surpreendido pela reitora chamando minhas filhas para me homenagear pela militância no movimento estudantil, final dos anos 70, inicio dos nos 80.

Fiquei honrado.

Não tinha delegação para representar os acadêmicos e ativistas da época no movimento estudantil.

Mas, estendo a homenagem ao Eraldo, Regis, Clair, Luizinho, Zé Vitor, Nascimento, Luzitano, as “inconformadas”, e a todos os parceiros da época.

Era uma time de jovens que brigava por questões pontuais, como o valor da mensalidade, mas principalmente pela autonomia da universidade, com a sua desvinculação total da prefeitura e do mando dos prefeitos e operadores políticos.

E hoje a diferença fica evidente.

A Unesc está solida, crescendo, com mais de 13 mil alunos e investimento pesado em pesquisa, enquanto outras universidades que continuam dependentes de prefeituras estão contaminadas pelos vícios de políticos, e algumas à beira da falência.

 

 

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