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Investida contra pesquisa e fake news em Forquilhinha

Mais uma representação contra pesquisa do IPC foi rejeitada pela Justiça
Por Adelor Lessa 12/11/2020 - 06:54 Atualizado em 12/11/2020 - 07:24

O candidato a prefeito de Forquilhinha, Geovani de Godoi, protocolou na justiça eleitoral uma representação contra o Instituto IPC.
Pedia a suspensão da divulgação da última pesquisa feita pelo IPC em Forquilhinha, contratada pela radio Som Maior.

A alegação:
Pesquisa estava muito diferente das pesquisas internas realizadas pelo candidato

Além disso, foi levantada suspeita de idoneidade da pesquisa, porque na Comarca de Içara já teria decisão suspendendo a divulgação de pesquisas da mesma empresa em face do suposto reconhecimento de indícios de irregularidades.

Logo que a representação foi protocolada, passou a ser distribuído em toda Forquilhinha um panfleto, apócrifo, porque sem assinatura de responsável, com a copia do mandado de citação da representação e em cima, em letras vermelhas, leras garrafais, escrito:
“IPC é obrigado a prestar esclarecimentos por indícios de irregularidades nas pesquisas de Forquilhinha”.

O juiz eleitoral da comarca, Marlon Soares, negou o pedido de liminar por entender que não era procedente e não tinha fundamento a representação.

Na sua decisão o juiz escreve:

"O fato é que o próprio representante informa que a pesquisa já foi divulgada pela empresa contratante em programa de rádio e daí para frente, naturalmente, se replica”.

Não fosse isso, os motivos para suspensão também não convencem.
A diferença de percentuais entre as pesquisas contratadas pela SOM MAIOR e pelo representante estão demonstradas, contudo, não há como se aferir qual delas está correta".

Sobre o episódio de Içara, o Juíz escreve:
"A liminar concedida na Comarca de Içara tem fundamentos próprios daquela Zona Eleitoral com questionamentos quanto à forma e modo de coleta de dados ( por telefone) e nada mais.
Não há afirmação de dolo ou manipulação de resultados naquele juízo.
Também, é notório na imprensa que aquele Instituto de Pesquisa já se manifestou justificando a situação alegando que o juízo foi induzido a erro apresentando suas razões, pendentes de apreciação”.

 
Por fim,  o Juíz arremata:

"Não parece democrático não permitir ao cidadão conhecer resultado de pesquisas devidamente contratadas e registradas, sem que haja um forte elemento que indique a existência de vício incontestável na pesquisa.
Em suma: para suspender pesquisa contratada e registrada regularmente é preciso motivação forte , que - nestes autos - não está demonstrada”.

E ponto.
Decisão de juiz é para ser respeitada e cumprida .

O que teve em Forquilhinha foi mais uma tentativa de candidato mal colocado em pesquisa que tenta evitar a sua divulgação.
Foi mais um candidato tentou enganar o Juiz e se deu mal.

E quanto ao documento fartamente distribuído, apenas mais um fake news.
Desnudado pelos fatos, e pela Justiça.

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