Encerrou o processo de recuperação da Criciúma Construções, depois de nove anos, com o trânsito em julgado de todos os recursos.
Com isso, o empresário Rogerio Cizeski reassume o comando da empresa e sai de cena o gestor judicial, Zanoni Elias.
Trata-se de um dos processos mais polêmicos da história de Criciúma.
A empresa enfrentou um colapso financeiro, com dívidas acumuladas e obras inacabadas, afetando cerca de 9 mil clientes.
Muitos já tinham concluído pagamento do imóvel, e ficaram a "ver navios".
Outros, incluíram na negociação com a construtora o imóvel que tinham, e com a derrocada da empresa, ficaram sem ter onde morar.
Aconteceram manifestações de "vítimas", e o empresário enfrentou processos, chegando a ser preso.
O processo de recuperação judicial iniciou em 2016, teve sentença final em dezembro de 2019, mas houve recursos, que arrastaram a sua conclusão.
Neste período, Cizeski continuou morando em Criciúma, na mesma casa, no bairro Pio Correia, e agora pode, sob ponto de vista legal, voltar operar com a sua empresa no mercado.