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E morreu uma criança por falta de leitos...

Editorial de 13/07/22
Por Adelor Lessa 13/07/2022 - 07:50 Atualizado em 13/07/2022 - 08:19

E morreu uma criança por falta de leitos...

Aconteceu o que se temia. Uma criança morreu ontem (12) na Capital por falta de leito de UTI.

E agora? Quantas mais?

Políticos estão falando, falando, falando, e o problema continua. Vacinas foram atacadas, todas, e isso derrubou o percentual de vacinados
adultos e crianças ficaram com baixa imunidade, ficaram mais doentes e lotaram os hospitais.

E agora, o resultado. Causa e efeito.

Faltam hoje leitos nos hospitais e, principalmente, leitos de UTI, para adultos e crianças, em todas as regiões do Estado. Mas, principalmente na Capital e na região de Criciúma.

Em Criciúma ainda falta médico. E, por isso, pais levam crianças direto para o Hospital Materno Infantil, não levam para os postos, porque não tem médico. E é por isso também que lota o Hospital Materno Infantil Santa Catarina.

Posto, UPA e unidade de saúde sem médico é carro sem motor. É avião sem asa.

E de que adianta estabelecer salário menor da região para médico, se por isso não contrata médico? 
Todas as cidades contratam médicos, porque pagam melhor, e Criciúma não contrata. Falta médico em boa parte das unidades. Principalmente as pediátricas.

Muita conversa tem sido feita, e ouvida, mas a crise continua. E matou uma criança por falta de UTI.

Enquanto isso, o Governo do Estado anunciou arrecadação de R$ 21,5 bilhões no primeiro semestre, com crescimento de 22%. Mas não tem leito para atender as crianças nos hospitais da rede publica e que atendem pelo SUS.

Enquanto isso, em Brasília, aprovaram ontem um pacote de R$ 41,5 bilhões para medidas eleitoreiras, de olho na eleição, para atender os interesses de quem está no comando do governo e quer ficar. E de quem está no Congresso e quer continuar. 

E lá ainda tem o Orçamento Secreto, uma inovação, que movimenta uma fortuna, uma manobra que coloca no chinelo a falcatrua no mensalão.

É Governo Federal, é Governo do Estado. É tudo gestão pública, é tudo recurso público. Se o dinheiro em Brasília não estivesse desviado para medidas eleitoreiras, poderia sobrar pra o Estado, para investir em saúde e atendimento.

E assim, segue o jogo
E assim a banda toca 
E segue a farra 

E o cidadão comum, pagando a conta. De várias formas.

Ouça o editorial na íntegra:

 

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