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Desvios no consórcio de saúde - a bomba no Vale!

Por Adelor Lessa 10/12/2019 - 05:54 Atualizado em 10/12/2019 - 05:55

O primeiro efeito do relatório final da auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado, que apurou desvios na gestão do CIS AMESC, deve se dar na candidatura de Ricardo Ghelere a prefeito de Araranguá.
Ele vinha se movimentando para ser o candidato pelo PSL, e já tratava de alianças. A partir de agora, terá muitas dificuldades para se recompor.
Mas, pela gravidade do que foi apurado, isso passou a ser um detalhe.
O relatório do Tribunal de Contas aponta que Ricardo seria responsável por pagamentos indevidos de quase r$ 4 milhões.
A auditoria foi feita em documentos da gestão durante o ano de 2017.
Além de comprometer Ricardo, isso “explode" o consorcio de municípios, que é um braço da Amesc. Portanto, atinge também a própria Amesc.
Ele tinha “carta branca” para agir, mas os responsáveis finais são os prefeitos.
As irregularidades e desvios vinham acontecendo, pelo que foi apurado, desde 2004 (pelo menos).
Os prefeitos da Amesc ficaram reunidos ontem praticamente durante toda a tarde e acionaram o advogado Pierri Vanderlinde para tomada de providências. Avaliam encaminhar ações judiciais e denúncias ao Ministério Público.
O advogado do consorcio, Evandro Bittencourt, também foi colocado em campo.
Entre as irregularidades apontadas, consta pagamento de r$ 2.5 milhões feito por Ghelere para empresas que não teriam prestado serviço. Em uma delas, pelo menos, ele era sócio.
Ele também fez aportes (saques) no valor de r$ 840.000,00, sob a rubrica de adiantamentos, sem explicar o motivo, e apenas repassou para sua conta.
No total, são 12 pagamentos indevidos em que Ricardo é responsabilizado no relatório final da auditoria (com pedido de ressarcimento), no valor total de r$ 3,9 milhões.
Ricardo Ghelere é presidente do Instituto Maria Schimit, que administra a UPA do bairro Próspera, em Criciúma, e o hospital Regional de Araranguá.

A nota
No começo da noite, os prefeitos emitiram uma nota oficial, onde registram que Ricardo Ghelere foi demitido em dezembro de 2017 e garantem que que vão tomar todas as medidas jurídicas e administrativas para apuração dos fatos.

Na muda
Ricardo Ghelere informou ao jornalista Everaldo Silveira, de Araranguá, que por orientação dos seus advogados
vai aguardar a citação antes de se pronunciar sobre o mérito das denúncias

 

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