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Da crise no PSL - não é assim que se constrói partido

Por Adelor Lessa 11/01/2019 - 08:57 Atualizado em 11/01/2019 - 09:32

De tudo que já veio a público a respeito da crise no PSL catarinese, fica evidente, primeiro, que o presidente estadual do partido, Lucas Esmeraldino, precisa conversar mais com os seus "liderados".

Depois, chama a atenção uma crise tão aguda poucos dias depois da posse do governador do partido, dois meses depois da eleição em que o partido foi a grande surpresa no estado.

O que acontece é uma briga pelo comando do partido no estado, liderada por deputados federais eleitos. Mas isso acontece direto pela midia, sem um processo de discussão, de questionamenos, enfrentamentos e disputas "dentro de casa".

As roupas sujas foram colocadas direto para lavação em público.

O PSL catarinense é um partido muito novo, construído praticamente de forma solitária por Lucas Esmeraldino em 2018, correndo o estado, para ter condições de disputar o pleito.

Mas é um partido a ser consolidado. Por enquanto, o seu sucesso nas urnas ainda pode ser creditado à "onda do 17", a onda de Bolsonaro.

Não será consolidado, no entanto, desta forma. Com brigas em público pelo poder.

Há questões muitos mais importante que merecem o empenho e esforço dos novos deputados, do que a briga pelo comando do partido.

Até porque, o mandato de Esmeraldino no comando do partido tem prazo. Que se preparem para disputar a convenção.

Ou, se o descontentamento for majoritário, e a decisão de mudar for da maioria, é só convocar uma convenção extraordinária e fazer a mudança. Sem o desgaste que está posto.

E o estatuto partidário tem regras para tal encaminhamento. 

Enfim, cautela e caldo de galinha nunca é demais!

 

 

 

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