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Criciúma Construções e pedágio na br 101 - duas conversas ruins !

Por Adelor Lessa 08/11/2018 - 06:13 Atualizado em 08/11/2018 - 10:27

Uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas pelo que foi dito e apresentado ontem, são dois casos em que o cidadão vai levar prejuízo.

Na Criciúma Construções, o período de dois anos do processo de recuperação judicial está se encerrando e a tendência é que o empresário Rogerio Cizeski reassuma a empresa no primeiro trimestre de 2019.

Quase 30 empreendimentos continuam pendentes, alguns inacabados, outros nem iniciados, mas Cizeski não terá obrigação de concluir e entregar as obras.

Se o “credor" quiser (e puder) vai ter que aportar mais recursos para concluir as obras. Caso contrário, vai “morrer" com o que já pagou.

Cizeski poderá ter lucro com o saldo de negócios que vierem a ser feitos com o “estoque” de empreendimentos que estão prontos, ou que venham a ser concluídos.

Mas, o saldo positivo de um empreendimento não poderá ser “arrastado" para concluir o outro. São regras da recuperação judicial. 

No fim das contas, pelo que está encaminhado, se realmente o processo for concluído no fim do ano, Cizeski vai reassumir livre, leve e solto, e o processo todo serviu para ajustar as contas da empresa para ele. O prejuízo ficará só com o credor.

Isso não está pegando bem!

Tudo isso foi dito ontem, por quase 1hora, na Som Maior FM, ao vivo, quando o assunto foi dissecado com o gestor judicial, o administrador judicial e o advogado contratado pelo gestor judicial. As reações do público, por wathsap, foram muito ruins.

O pensamento majoritário é que o cliente/credor que foi lesado estava até agora calado, esperando, porque o assunto estava sob controle da justiça, com Cizeski de fora. 

Mas, agora a justiça está em vias de dar por encerrada a sua participação, se retirando do casso, e Cizeski volta à cena sem compromisso com o que ficou “pendente”, muda tudo.


Pedágio - conversa ruim

Na Acic, à tarde, outra conversa atravessada, com indicativo de prejuízo no bolso do cidadão.

Nada contra a implantação de pedágio. Que precisa ser implantado, o quanto antes, para garantir manutenção da rodovia duplicada. Mas, não de qualquer jeito.

Os argumentos técnicos da equipe da Fiesc não foram convincentes. Porque nada justifica tratamento diferente entre os trechos norte e sul, com prejuízo "de novo” para o pessoal do sul.


Falando grosso

Foi bom ouvir o prefeito Valdir Fontanella, de Lauro Muller, empresário do setor de transporte, falando grosso contra as que estão pretendendo impor no trecho sul da br 101, com tarifa mais cara e distância menor entre as praças de pedágio.

Melhor ainda é saber que a sua postura não é isolada. Os prefeitos estão na mesma sintonia. E os empresários também.


São cinco praças

Se considerar que o trecho sul da br 101 é a partir de Florianópolis, serão cinco praças de pedágio. Porque já tem uma em Paulo Lopes, e serão implantadas mais quatro.

De Florianópolis em direção ao Paraná, que é o trecho norte, são só três praças.


O documento

A comissão de empresários e políticos vai se reunir hoje para aprovar redação final do documento que será entregue no governo federal com a posição do sul do estado sobre as praças de pedágio.

Em síntese, deve insistir no mesmo valor de tarifa para os trechos sul e norte, e a mesma distâncias para as praças de pedágio.

Hoje a tarifa no trecho norte é r$ 2,70 e o projetado para o sul é r$ 4,20 (valor de hoje).

As praças de pedágio no norte ficam distante 100 quilômetros uma da outra, e para o sul a distância projetada é de 50 quilômetros.


Novo governo

Governador eleito Comandante Moisés (PSL) tem que ser acionado para entrar no assunto dos pedágios no sul.

Os deputados do seu partido no sul (dois estaduais e um federal) devem tratar do assunto com ele com urgência.

Moises e o PSL do estado precisam aproveitar o alinhamento com o presidente eleito Jair Bolsonaro e pedir sua intervenção no caso. Se ele pedir, o atual governo pára tudo. E o assunto será decidido, com calma, e coerência, em 2019.

Está aí a primeira missão, o primeiro desafio, para os novos eleitos.


Atual governo

O governador Eduardo Moreira (MDB), que é do sul, ex-prefeito de Criciúma, não usou da força do cargo para frear ou fazer um ajuste de rota no caso dos pedágios.


Time de transição de Moisés

O governador eleito Comandante Moisés (PSL) surpreendeu de novo. A sua equipe de transição, que anunciou ontem à tarde, não tem nenhum integrante da coordenação da sua campanha, nenhum politico e ninguém do partido.

São técnicos, desconhecidos da direção do partido, e militares, da relação pessoal do governador eleito.

Ontem, fim da tarde, o governador eleito fez primeira reunião com a equipe de transição (foto). 

Amanhã, ele terá reunião com a direção estadual do PSL, executivas municipais e deputados eleitos.


Lider da bancada

O deputado eleito do sul, Felipe Estevão, será o líder da bancada do PSL na Assembléia.

Anúncio será feito amanhã, na reunião dos deputados com o Comandante Moisés.


Garantido

O deputado Ronaldo Benedet (MDB) esteve ontem no Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), em Brasília, e recebeu a notícia de que ainda restam cerca de R$ 20 milhões já empenhados, o que garante a continuidade até fevereiro/março. 

O restante da verba, aproximadamente R$ 50 milhões, está em tramitação no Congresso Nacional. 

O deputado acredita que não haverá problemas na aprovação e que o lado catarinense da br 285 deverá ficar pronto ainda em 2019.

Já o lado gaúcho, onde não houve empenho político, as notícias são ruins. Sem previsão sequer de orçamento. 


Troca de comando

O vice-prefeito Xande Feltrin (MDB) assumiu ontem a prefeitura de Sideropolis. Ficará como prefeito por 20 dias.

O prefeito Helio Alemão Cesa (MDB) pediu licença para tratamento de saúde.


No terminal

Faz dois meses que um caminhão derrubou uma parte do telhado do terminal de ônibus do bairro Pinheirinho. Até hoje não foi feito conserto.


Premiado

Sabrina Pacheco representou o Sicredi de Criciúma no evento da Você S/A, em São Paulo, quarta feira à noite, na entrega do prêmio “melhores empresas para trabalhar”.

O Sicredi nacional recebeu o prêmio como primeiro lugar na categoria “cooperativas de crédito”. Foi o segundo ano consecutivo.

É o oitavo ano consecutivo que a instituição é incluída no ranking. 


Vereadora fica no cargo

A vereadora de Treviso Crisleide Cimolim (MDB) contou com os votos de quatro colegas para permanecer no cargo. Ela enfrentou processo de cassação, acusada de não residir em Treviso, mas em Siderópolis, o que não seria permitido pela Lei Orgânica Municipal. 

A denúncia foi feita pelos vereadores Nelson Levati (PP), Rodrigo Nava (PSB) e Gabriel Mariani (PP) ao Ministério Público, que encaminhou o fato para que passasse por votação no Legislativo. Esses três vereadores e a acusada não puderam votar. Com isso, Reginaldo Rizzati (MDB), Luciano Miotelli (MDB), José Bonomi (MDB) e o presidente Sidnei Viola (PP) votaram a favor do parecer do relator (Rizzati) que favorecia a vereadora. O voto contrário foi de Jhotanan Kurtz (PSB). Detalhe é o voto do presidente, que mesmo sendo do PP se elegeu ao cargo com o apoio do MDB. 


À frente dos negócios

Empresas da região que são comandadas por mulheres serão apresentadas, hoje, durante a 2ª Mostra Feminina de Negócios na sede da Associação Empresarial de Criciúma (ACIC). A intenção é evidenciar o trabalho da mulher em cargos de lideranças. A realização é do Núcleo da Mulher Empresária.


Com Grazzi

O criciumense Rubens Angelotti Junior, o Rubão, fez sessão de fotos ontem com Grazzi Massafera.

Ele está trabalhando para uma marca nacional que lançará campanha nos próximos meses.

Rubão é um dos melhores diretores de fotografia (e de imagens) do país.

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