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Candidato demais e a ameaça, Eduardo mobiliza prefeitos, e outras da coluna

Por Adelor Lessa 03/07/2018 - 07:37 Atualizado em 03/07/2018 - 09:08

Se prevalecerem as circunstâncias de hoje, Criciúma não terá mais vice-governador a partir de janeiro. Muito menos governador. Não há hoje nenhuma candidatura posta para nenhuma das funções.

Espaço no executivo do estado, no máximo secretário. Dependendo de quem seja o governador eleito.

Além disso, se nada mudar, a cidade ainda corre o risco (real) de ver reduzida sua representação parlamentar. Pelo excesso de candidaturas.

Hoje, há pelo menos uma dúzia de candidatos a deputado estadual pelos vários partidos. Sem contar, os que não são de outras cidades ou regiões, mas que tem esquemas políticos por aqui e acabam “desviando" uma parte do eleitorado.

Hoje, Criciuma tem quatro deputados estaduais. A região sul tem oito. É uma boa “bancada".

Mas, a disputa dentro dos partidos ficou mais acirrada. Há fortes indicativos para pulverização dos votos, o que inviabilizaria reeleições e eleição de nomes novos.

Não é inteligente “encher” de candidatos. Só vai beneficiar postulantes de outras regiões porque os votos daqui vão somar na legenda.

A partir de janeiro de 2019 é quando a região mais vai precisar de uma bancada de deputados que seja representativa e articulada. Porque vai se constituir na força política efetiva do sul.

Se der “sorte”, e conseguir trabalhar em bloco, pode eleger o presidente da Assembléia. Que poderá fazer o papel que poderia ser o vice-governador. Influenciado direto no núcleo de poder do governo.

As entidades representativas da cidade, as mesmas que ontem fizeram o evento do o prefeito Udo Dohler, que foi uma ótima iniciativa, vão daqui a pouco colocar na rua a campanha pelo voto do sul. Nunca foi tão importante como na eleição deste ano.

Em paralelo, no entanto, devem trabalhar junto aos partidos para que administrem o numero de candidatos.


A sogra

Faleceu ontem, em Indaial, a professora Petronila Marta Schmidt Heinzen, aos 97 anos e lúcida.

Era mãe da ex-deputada Angela Amin, sogra do deputado federal Esperidião Amin e avó do deputado estadual Joao Amin.

Esperidião cancelou toda sua agenda política ate amanhã.

Antes disso, ele passou o fim de semana fazendo conversas com possíveis aliados. Afirmou todo o tempo que é “candidatíssimo" ao governo.


No Paço

Antes da palestra na Acic, o prefeito Udo Dholer, de Joinville, foi recebido pelo prefeito Clesio Salvaro no Paco Municipal.

Clesio mostrou a “nova" prefeitura e os dois trocaram informações sobre a gestão publica.


Com prefeitos

Depois da palestra, Udo teve conversa reservada com os prefeitos do MDB da região, liderados por Murialdo Gastaldon, de Içara.

Os prefeitos queriam ouvi-lo sobre o novo quadro, sem a candidatura de Eduardo Moreira ao governo, e o quanto ele vai se envolver na campanha de Mauro Mariani.


O apoio de Eduardo

O governador Eduardo Moreira passou convocação ontem para prefeitos, vice-prefeitos e vereadores lideres de bancada do MDB em todo o sul para uma reunião com o deputado Mauro Mariani, candidato do parido ao governo, amanhã, 19h.

O encontro será na casa da agronômica, residência oficial do governador.

Os deputados e candidatos a deputado do partido na região também foram chamados.

É o primeiro movimento efetivo de Eduardo para a campanha de Mariani.

No encontro de amanha, deverá ser definida a data para um grande encontro regional do partido em Criciúma. Provavelmente na segunda quinzena de julho.


Fora de sintonia

Como na edição de ontem a nota saiu com erro de digitação e a palavra “cargos" na primeira linha saiu como “carros”, alterando a interpretação, a nota é republicada hoje com a devida correção:

Muito foi dito na semana passada sobre o projeto aprovado aprovado para criação de 800 cargos no judiciário catarinense.

Mas, é preciso destacar que o projeto foi aprovado por quase todos os deputados estaduais apenas dois dias depois de o secretário da fazenda do estado, Paulo Ely, ter feito detalhado relato no plenário da mesma Assembléia sobre a grave crise financeira do estado, que tem deficit projetado para 2019 de r$ 3 bilhões.

Dos deputados do sul, apenas Rodrigo Minotto votou contra. Todos os outros votaram a favor. Uma irresponsabilidade. Porque não tem dinheiro para isso.

O estado está quebrado. Vai fechar 2018 no vermelho.  E a fonte é a mesma!

Está quebrado pelas contas vinculadas, despesas obrigatórias, contratos da divida publica, a previdência e a folha dos servidores. Tudo com a conivência dos mesmos deputados!

Foi assim que o Rio Grande do Sul chegou no fundo do poço!


Vai ficar pior

Os técnicos da equipe do secretário Paulo Ely, da fazenda, projetam paralisação total das obras do Pacto por Santa Catarina, iniciadas no período de governo de Raimundo Colombo. Por absoluta falta de “caixa”.

Proposta foi levada ao gabinete do governador Eduardo Moreira, que teria dado sinal verde.

Mas não há até agora um comunicado oficial do governo.

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