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Campanha de presidente está mais na “boca do povo” que a de governador

Por Adelor Lessa 05/09/2018 - 06:18 Atualizado em 05/09/2018 - 10:48

Tirando os cabos eleitorais e partidários, poucos (muito poucos) estão tratando da eleição para governador. Em outros tempos, nesta altura do campeonato, 30 dias antes da eleição, as discussões tomavam conta.

Na campanha de 1982, Jaison Barreto x Esperidião Amin, o “caldeirão fervia”. Comícios arrastavam multidões. Cabos eleitorais “duelavam" na rua. Não se falava em outra coisa.

Hoje, ninguém briga por Mauro Mariani, Gelson Merisio ou Decio Lima.

A campanha no radio e na televisão não produziu ainda nenhum efeito. Não quebrou o gelo.

O que movimentou ainda um pouco o ambiente politico foi a cisão no entorno de Merisio, evidenciada com a "entrevista bomba” de Jorge Bornhausen e os encaminhamentos de Julio Garcia e Ricardo Guidi, candidatos a deputado estadual e federal do PSD, mas totalmente desligado da campanha para governador.

Julio e Ricardo estão “solteiros” na campanha, sem citar Merisio nos comícios ou no material de campanha, ou qualquer candidato da chapa majoritária.

Eles não migraram para nenhum outro palanque, mas estão deixando a militância e o eleitorado liberados.

Enquanto isso, operadores e coordenadores de campanha de Mauro Mariani (principalmente) tentam contabilizar adesões.

O ambiente lembra 1994, quando Jorge Bornhausen, Julio Garcia e outros políticos de proa do PFL (antigo PSD) migraram para o candidato do PMDB e garantiram sua eleição.

Hoje, isso ainda não está consolidado. Mas, não é impossível.

Diferente da campanha para governador, a disputa para presidente está na rua e em todos os ambientes com os eleitores de Bolsonaro, e os contra Bolsonaro.

Ou, os eleitores de Lula ou seu candidato, e os que são contra a todos que sejam do PT.

Agora, estão aparecendo eleitores do Amoedo.

Em grupos fechados, normalmente de empresários, tem os defensores de Alckmin (que ainda não conseguiu decolar).

E tem os que são Marina, Ciro, ou Alvaro Dias.

Mas, nada se compara com as grandes campanhas eleitorais de tempos passados. 

E não é só pelo momento ruim da política, a lama generalizada, corrupção nos ambientes de poder. Porque 1989 também era tudo isso e a campanha era temperatura lá em cima. Pegando fogo!


Na Tv

Nos programas eleitorais de televisão, o de Henrique Meireles é dos mais criativos. O slogan “Chama o Meireles” é muito bom. Só que o candidato paga a conta de Temer. Que não é pequena!

Alckmin, que se apresenta como Geraldo, deixa claro que seu alvo é Bolsonaro com a slogan “as coisas não se resolvem na bala”.

Bolsonaro, só aparece. Nem fala. Por falta de tempo, e porque não precisa. Ele representa o “contra tudo isso”.

O PT está na fase “camaleão”. Da mudança. De Lula e Haddad, para Lula “É” Haddad.

Alvaro Dias, “de olho”, faz bom programa.


Presente

O vice-prefeito de Criciúma, Ricardo Fabris, PSD, confirmou presença na reunião de hoje, 11h, em Palhoça, com prefeitos e vices do partido com o candidato a governador Gelson Merisio.

Fabris é ligado a Julio Garcia, que está rompido com Merisio.


Nada de novo

PP da região está mostrando como se faz para um partido não crescer.

Quando abre uma vaga, vai buscar um politico das antigas, que estava com as chuteiras no prego, e não abre espaço para nome novo.

Resultado: o pai de Angela Ghislandi estava no lançamento da candidatura de Luiz Fernando Vampiro, MDB. Com botou no peito.


Valorizar marcas locais

Unesc fez bem ao se apresentar na Acic para elaborar o plano de desenvolvimento regional. 

Primeiro, porque é a única universidade comunitária e maior da região (com mais que o dobro de alunos que a segunda). Está preparada, tem estrutura e equipe técnica para cumprir a missão.

Depois, porque foi tratar do assunto na entidade mais importante da cidade, que representa o setor produtivo.

Por fim, é importante valorizar as marcas locais e reconhecer a capacidade dos seus profissionais.


Do IDEB

Prefeito Murialdo Gastaldon, de Içara, passou o dia começando.

Os dados do IDEB mostraram Icara na liderança na Amrec no ensino fundamental 2 e bem posicionada no fundamental 1.

Somando a isso o crescimento econômico do município na media de 18% em 2017 e 2018 (até agora), colocam Içara com os melhores indices de todo o sul do estado.


Com a gurizada

O governador Eduardo Moreira abriu sua agenda ontem para receber no palácio residencial, 40 alunos entre 7 e 8 anos do Educandário Imaculada Conceição, da Capital. 

As crianças participam do Projeto de Portas Abertas, que permite conhecer de perto onde mora o governador do estado.

Eduardo estava coma mulher, Nicole Moreira, e contou histórias sobre o acervo cultural da casa.

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