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A queda do "primeiro ministro" precisa ser início de novo tempo

Por Adelor Lessa 11/05/2020 - 06:09 Atualizado em 11/05/2020 - 06:40

O governador Carlos Moisés fez a retirada de Douglas Borba do seu governo com uma semana de atraso, pelo menos.

Deveria ter aproveitado a saída de Helton Zeferino para, naquele feriadão, fazer a cirurgia completa.

Teria evitado parte do desgaste com as revelações "cabeludas" do Ministério Público, Polícia Civil e Tribunal de Contas, na coletiva de sábado.

Quando Helton saiu, Douglas estava tão enrolado quanto ele no caso dos respitadores. Ou mais.

Depois veio a entrevista da servidora demitida e o segundo depoimento de Helton ao Gaecco, que derrubaram as condições para Douglas continuar no cargo.

Mas, o Governador segurou. Até sábado.

 A coletiva de sábado foi arrebatadora, e a sua condução à sede da Deic para depoimento, foi o tiro de misericórdia.

Só que a saída de Douglas não resolve todos os problemas do governo. É um movimento apenas.

O Governador acerta em trazer de volta para o governo empresário Amândio Silva Junior, já anunciado para o lugar de Douglas.

Amândio fez respeitado e elogiado trabalho como adjunto da Secretaria de Desenolvimento Econômico, durante 2019.

Agora, Governador Moisés tem que avançar. Precisa fazer uma reengenharia urgente do seu governo.

Precisa fazê-lo mais aberto, transparente, que se comunique com outros poderes e com os setores representivos do estado.

Pessoalmente, Moisés não pode continuar no isolamento que se colocou desde que assumiu.

Douglas Borba virou primeiro ministro do governo, com plenos poderes para agir em todas as áreas, com poder de mando, porque o governador deu espaço para isso. Pelo seu afastamento da rotina de governo, e das relações externas.

O Governador não tem nenhum envolvimento com os ilícitos praticados no caso dos respiradores, como salientou o chefe do Ministério Público no estado, procurador Fernando Comin.

Mas, precisa fazer de imediato a mudança no governo, forte para ter o efeito de uma "virada", inicio de novo tempo, porque tem uma CPI andando na Assembléia, porque ainda tem mais de dois anos de mandato pela frente, e porque o Estado vai precisar a partir de agora de muitas ações conjuntas para se recuperar. O Governador tem que fazer tudo isso para estar em condicões políticas para liderar o processo.

 

 

 

 

 

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